Os Secos & Molhados foram um grande poema. Poesia cantada, interpretada e dançada Numa época em que o rock tinha fortíssima inspiração importada, como os Mutantes e sua psicodelia inglesa ou Gilberto Gil e seu Sgt. Peppers brasileiro, foram eles que alteraram toda a música criando um som único, poderoso e original. A atitude era roqueira, claro: destoavam dos hábitos moralistas da sociedade em plena ditadura com suas encenações andróginas e sensuais, protestavam em arte tipicamente brasileira, lotavam ginásios e estádios. Mas o som era popular, daí a classificação de heróis dos jovens e dos velhos: era música que atingia a todos, desde os adolescentes batuqueiros aos românticos de tempos melhores.
A proposta original foi de João Ricardo, líder da banda e compositor da maior parte das músicas: musicar poesia, idéia fortemente influenciada por seu pai João Apolinário, poeta português radicado no Brasil. Era esse fator que aproximava os fãs mais artísticos, afinal, eles não transformavam poemas quilométricos em canções pouco instrumentais. Eles criavam melodias que interagiam com os versos, como se fosse outro poema acompanhando-o. Em outras palavras, não era apenas um cara com voz de mulher lendo textos portugueses sem emoção. Por outro lado, eram uma banda de músicos completos: João Ricardo, além de tudo, ainda tocava violão de 6 e 12 cordas e harmônica. Gerson Conrad, além de ser ajudante na voz e compositor de uma parte das melodias, também tocava violão. Marcelo Frias, que não era considerado membro mas aparece na capa do álbum, era baterista e percussionista. O vocal de Ney Matogrosso dispensa comentários, certo? Outro destaque, fato esse que taxou a banda de “homossexual” logo no começo, era o uso excessivo de maquiagem no rosto – tentativa de Ney de poder se “mascarar” para que pudesse andar nas ruas sem problemas –, que chegava a esconder as feições.
Ney Matogrosso era a voz perfeita, assim como as melodias de João Ricardo e o vocal de fundo de Gerson Conrad. A bateria de Marcelo Frias, o baixo de Willie Verdaguer e a guitarra de John Flavin ajudaram muito. Como banda eles eram excelentes, muito acima de tudo que era feito na época. Não aderiram à moda do experimentalismo psicodélico da época (cof, Mutantes, cof), nem tentaram misturar samba com tudo como outros fizeram porcamente. Eles seguiam as melodias com os instrumentos completando-se, impondo o espírito da poesia à música. Prova maior disso é o álbum Secos & Molhados de 1973, por muitos considerados a obra-prima da banda, tanto pelas composições líricas quanto musicais.
Que demonstração melhor da qualidade musical que o baixo tocando forte no começo de “Sangue Latino” , com o acréscimo da guitarra e da bateria em ritmo crescente, para entrar finalmente Ney cantando? E quanto à letra, “jurei mentiras e sigo sozinho/assumo os pecados”, não resta nada a dizer além de aplausos: um poema sobre a solidão e, principalmente, a auto-depreciação. A voz já tem o característico destaque, com os outros instrumentos apenas acompanhando. E é ela que dá o tom, numa performance emocionante na canção mais revigorante que o Brasil já produziu. Abertura melhor, impossível.
“O Vira”, talvez a música mais conhecida dos Secos, tem o início roqueiro, pesado, forte. Até entrar o piano e se tornar um baião divertido. Não é poesia séria, não tem uma melodia poética, nada disso: mas é inesquecível Ney cantando. É a típica canção divertida que dá o toque de descontração ao álbum.
São as cordas que ditam a música em “O Patrão Nosso de Cada Dia”, desde seu início com o sino badalando até elas se tornarem acompanhante da flauta. Ao menos até entrar o vocal, numa das atuações mais emocionantes da banda. A letra é assumidamente anti-burguesia, com versos como “eu vivo preso à sua senha/sou enganado/eu solto o ar no fim do dia/perdi a vida.” Sem falar do romantismo do início, com a flor de cactus. Linda, linda de morrer.
“Amor” é a primeira das músicas rock dos Secos & Molhados, e é aqui que eles demonstram a que vieram. Afinal, as três faixas anteriores eram excelentes, mas não eram muito diferentes do que tinha sido feito até então. O baixo berra ao fundo, a bateria acompanha, e a voz em conjunto, agora com mais destaque a João Ricardo, numa poesia que explica o amor de forma criativa como ninguém mais fez. Não é uma declaração ou um soneto meloso, é, simplesmente a descrição do amor.
O piano é usado num blues, a faixa mais longa do álbum. O início de “Primavera nos Dentes” tem o básico, além do piano: a bateria e a guitarra bem fraca. Depois de três minutos de aceleração viajante, as vozes novamente em coro em uma canção interpretada tanto quanto manifesto anti-ditadura quanto como versos existencialistas. “Quem não vacila mesmo derrotado/quem já perdido nunca desespera/e envolto em tempestade, decepado/entre os dentes segura a primavera”, para então vir o grito de Ney, para voltar à viagem mais uma vez. Prova maior de harmonia entre letra e composição.
Os batuques no começo de “Assim Assado” não demonstram, mas essa tem a guitarra mais forte do disco, que acompanha como se fosse uma segunda voz, na letra mais maluca da história, e, ao mesmo tempo, uma das mais cativantes. Destaque para o solo de guitarra no meio, poderosíssimo, sem sombra de dúvida. Quer aprender a unir música brasileira com rock da melhor forma? Ouça-a.
E é “Mulher Barriguda” que confirma a afirmação de que sim, Secos & Molhados é uma banda de rock. Tudo muito rápido, muito violento, o piano levando o som a outro nível de originalidade, a gaita ao meio de tudo da forma mais Bob Dylan possível, e a guitarra, meu deus, que guitarra, que baixo. Ok, o nome faz parecer uma música dos Mamonas Assassinas. Mas não é: é uma canção anti-guerra, acreditem. Quando eles (porque aqui o vocal não é único) cantam “mulher barriguda/que vai ter menino/Qual o destino/que ele vai ter?/o que será ele/quando crescer?/haverá guerra ainda?/tomara que não”, você percebe o poder do rock ‘n’ roll de atrair multidões a seu favor e seus ideais. Lembrem-se: a guerra no Vietnã ainda não tinha acabado.
A mais curta canção do disco, “El Rey”, que tem menos de um minuto, segue do início ao fim a junção completa entre cordas de violão e cordas vocais, e tem um resultado que não se pode negar ser emocionante. A letra, insistente, que repete o verso “eu vi El Rey andar de quatro”, é uma profunda metáfora, sobre os reis, ou não.
O toque de “Rosa de Hiroshima”, no começo, parece o mesmo de O Patrão Nosso de Cada Dia, e provavelmente os desavisados vão achar que é a mesma música se repetindo. Muito enganados, baby. Quando entra a flauta e a (bela) melodia continua inalterada até se unir ao vocal, que cantarola com sentimento a poesia de Vinícius de Moraes. É botar para tocar numa festa e ver aparecer as lágrimas nos rostos das velhinhas.
A melodia é baladeira, verdade. Mas “Prece Cósmica,” composição surrealista de Cassiano Ricardo, é a genialidade da poesia transformada em música. O coro que canta “que os quatro como num teatro/conservem a mão sem nenhum gesto/que o vinho quente do coração uóu uauaum/lhes suba à cabeça/espessa”, o violino (seria um violino?) que faz o solo, a guitarra acompanhando a bateria... é lindo, a canção que me fez gostar de Secos & Molhados. Destaque para o “uóu uauaum/”, cantado de forma descarada satirizando aqueles tempos psicodélicos e mágicos.
Ao ouvir “Rondó do Capitão”, composição de Manuel Bandeira, a imagem que vem à cabeça é provavelmente a de mãos flutuando sobre um violão. Novamente um dueto de cordas e sopro, esse último representado pela flauta. Ney recebe grande destaque nessa canção alegre, que cantarola: “bão balalão/senhor capitão/tirai esse peso do meu coração/não é de tristeza/não é de aflição/é só de esperança.” Curta, realmente, um minuto e cinco segundos. Mas é ouvir para sair cantando.
“As Andorinhas”, outra poesia de Cassiano Ricardo, é basicamente uma frase só, cantada silabada, “nos fios tensos da pauta de metal as andorinhas gritam por falta de uma clave de sol,” mas ela é cantada de tal forma, com a percussão evocando espíritos eruditos e a voz leve e lenta, que é impossível você não querer ouvi-la novamente. É poesia, poesia pura, pura e surrealista, surrealista e genial.
“Fala” tem um ritmo que remete às canções de John Lennon (ouça "God" que você entenderá), mas com um toque crescente e a voz de Ney. Além da letra, que resume bem os momentos de quietude, “eu não sei dizer/nada por dizer/então eu escuto,” os músicos mostram aqui todo seu talento, de guitarras distorcidas ao violino, cordas e percussão. É a típica música da vida de muita gente, espetacular, emocionante, com no fim tudo sendo levado ao caos com o fim, no que parece ser uma quebra de instrumentos geral.
E é assim que acaba o primeiro disco dos Secos & Molhados. Agora só podemos imaginar qual foi a sensação do jovem que desligava seu som em 1973 depois da primeira audição desse álbum. Tirava o bolachão do toca-discos, empurrava a agulha para o lado e se sentava no sofá de couro. Lembrava-se de cada composição, cada verso, cada melodia, cada segundo. Pensava que o rock podia, sim, ser brasileiro e ser bom (senão melhor). Ele não sabia ainda, mas um ano depois ele compraria o segundo disco que também haveria de ser uma obra-prima. E não se decepcionaria. Secos & Molhados foi poesia, uma das únicas bandas do mundo que tinha o poder de envolver o ouvinte em palavras e sons.
A proposta original foi de João Ricardo, líder da banda e compositor da maior parte das músicas: musicar poesia, idéia fortemente influenciada por seu pai João Apolinário, poeta português radicado no Brasil. Era esse fator que aproximava os fãs mais artísticos, afinal, eles não transformavam poemas quilométricos em canções pouco instrumentais. Eles criavam melodias que interagiam com os versos, como se fosse outro poema acompanhando-o. Em outras palavras, não era apenas um cara com voz de mulher lendo textos portugueses sem emoção. Por outro lado, eram uma banda de músicos completos: João Ricardo, além de tudo, ainda tocava violão de 6 e 12 cordas e harmônica. Gerson Conrad, além de ser ajudante na voz e compositor de uma parte das melodias, também tocava violão. Marcelo Frias, que não era considerado membro mas aparece na capa do álbum, era baterista e percussionista. O vocal de Ney Matogrosso dispensa comentários, certo? Outro destaque, fato esse que taxou a banda de “homossexual” logo no começo, era o uso excessivo de maquiagem no rosto – tentativa de Ney de poder se “mascarar” para que pudesse andar nas ruas sem problemas –, que chegava a esconder as feições.
Ney Matogrosso era a voz perfeita, assim como as melodias de João Ricardo e o vocal de fundo de Gerson Conrad. A bateria de Marcelo Frias, o baixo de Willie Verdaguer e a guitarra de John Flavin ajudaram muito. Como banda eles eram excelentes, muito acima de tudo que era feito na época. Não aderiram à moda do experimentalismo psicodélico da época (cof, Mutantes, cof), nem tentaram misturar samba com tudo como outros fizeram porcamente. Eles seguiam as melodias com os instrumentos completando-se, impondo o espírito da poesia à música. Prova maior disso é o álbum Secos & Molhados de 1973, por muitos considerados a obra-prima da banda, tanto pelas composições líricas quanto musicais.
Que demonstração melhor da qualidade musical que o baixo tocando forte no começo de “Sangue Latino” , com o acréscimo da guitarra e da bateria em ritmo crescente, para entrar finalmente Ney cantando? E quanto à letra, “jurei mentiras e sigo sozinho/assumo os pecados”, não resta nada a dizer além de aplausos: um poema sobre a solidão e, principalmente, a auto-depreciação. A voz já tem o característico destaque, com os outros instrumentos apenas acompanhando. E é ela que dá o tom, numa performance emocionante na canção mais revigorante que o Brasil já produziu. Abertura melhor, impossível.
“O Vira”, talvez a música mais conhecida dos Secos, tem o início roqueiro, pesado, forte. Até entrar o piano e se tornar um baião divertido. Não é poesia séria, não tem uma melodia poética, nada disso: mas é inesquecível Ney cantando. É a típica canção divertida que dá o toque de descontração ao álbum.
São as cordas que ditam a música em “O Patrão Nosso de Cada Dia”, desde seu início com o sino badalando até elas se tornarem acompanhante da flauta. Ao menos até entrar o vocal, numa das atuações mais emocionantes da banda. A letra é assumidamente anti-burguesia, com versos como “eu vivo preso à sua senha/sou enganado/eu solto o ar no fim do dia/perdi a vida.” Sem falar do romantismo do início, com a flor de cactus. Linda, linda de morrer.
“Amor” é a primeira das músicas rock dos Secos & Molhados, e é aqui que eles demonstram a que vieram. Afinal, as três faixas anteriores eram excelentes, mas não eram muito diferentes do que tinha sido feito até então. O baixo berra ao fundo, a bateria acompanha, e a voz em conjunto, agora com mais destaque a João Ricardo, numa poesia que explica o amor de forma criativa como ninguém mais fez. Não é uma declaração ou um soneto meloso, é, simplesmente a descrição do amor.
O piano é usado num blues, a faixa mais longa do álbum. O início de “Primavera nos Dentes” tem o básico, além do piano: a bateria e a guitarra bem fraca. Depois de três minutos de aceleração viajante, as vozes novamente em coro em uma canção interpretada tanto quanto manifesto anti-ditadura quanto como versos existencialistas. “Quem não vacila mesmo derrotado/quem já perdido nunca desespera/e envolto em tempestade, decepado/entre os dentes segura a primavera”, para então vir o grito de Ney, para voltar à viagem mais uma vez. Prova maior de harmonia entre letra e composição.
Os batuques no começo de “Assim Assado” não demonstram, mas essa tem a guitarra mais forte do disco, que acompanha como se fosse uma segunda voz, na letra mais maluca da história, e, ao mesmo tempo, uma das mais cativantes. Destaque para o solo de guitarra no meio, poderosíssimo, sem sombra de dúvida. Quer aprender a unir música brasileira com rock da melhor forma? Ouça-a.
E é “Mulher Barriguda” que confirma a afirmação de que sim, Secos & Molhados é uma banda de rock. Tudo muito rápido, muito violento, o piano levando o som a outro nível de originalidade, a gaita ao meio de tudo da forma mais Bob Dylan possível, e a guitarra, meu deus, que guitarra, que baixo. Ok, o nome faz parecer uma música dos Mamonas Assassinas. Mas não é: é uma canção anti-guerra, acreditem. Quando eles (porque aqui o vocal não é único) cantam “mulher barriguda/que vai ter menino/Qual o destino/que ele vai ter?/o que será ele/quando crescer?/haverá guerra ainda?/tomara que não”, você percebe o poder do rock ‘n’ roll de atrair multidões a seu favor e seus ideais. Lembrem-se: a guerra no Vietnã ainda não tinha acabado.
A mais curta canção do disco, “El Rey”, que tem menos de um minuto, segue do início ao fim a junção completa entre cordas de violão e cordas vocais, e tem um resultado que não se pode negar ser emocionante. A letra, insistente, que repete o verso “eu vi El Rey andar de quatro”, é uma profunda metáfora, sobre os reis, ou não.
O toque de “Rosa de Hiroshima”, no começo, parece o mesmo de O Patrão Nosso de Cada Dia, e provavelmente os desavisados vão achar que é a mesma música se repetindo. Muito enganados, baby. Quando entra a flauta e a (bela) melodia continua inalterada até se unir ao vocal, que cantarola com sentimento a poesia de Vinícius de Moraes. É botar para tocar numa festa e ver aparecer as lágrimas nos rostos das velhinhas.
A melodia é baladeira, verdade. Mas “Prece Cósmica,” composição surrealista de Cassiano Ricardo, é a genialidade da poesia transformada em música. O coro que canta “que os quatro como num teatro/conservem a mão sem nenhum gesto/que o vinho quente do coração uóu uauaum/lhes suba à cabeça/espessa”, o violino (seria um violino?) que faz o solo, a guitarra acompanhando a bateria... é lindo, a canção que me fez gostar de Secos & Molhados. Destaque para o “uóu uauaum/”, cantado de forma descarada satirizando aqueles tempos psicodélicos e mágicos.
Ao ouvir “Rondó do Capitão”, composição de Manuel Bandeira, a imagem que vem à cabeça é provavelmente a de mãos flutuando sobre um violão. Novamente um dueto de cordas e sopro, esse último representado pela flauta. Ney recebe grande destaque nessa canção alegre, que cantarola: “bão balalão/senhor capitão/tirai esse peso do meu coração/não é de tristeza/não é de aflição/é só de esperança.” Curta, realmente, um minuto e cinco segundos. Mas é ouvir para sair cantando.
“As Andorinhas”, outra poesia de Cassiano Ricardo, é basicamente uma frase só, cantada silabada, “nos fios tensos da pauta de metal as andorinhas gritam por falta de uma clave de sol,” mas ela é cantada de tal forma, com a percussão evocando espíritos eruditos e a voz leve e lenta, que é impossível você não querer ouvi-la novamente. É poesia, poesia pura, pura e surrealista, surrealista e genial.
“Fala” tem um ritmo que remete às canções de John Lennon (ouça "God" que você entenderá), mas com um toque crescente e a voz de Ney. Além da letra, que resume bem os momentos de quietude, “eu não sei dizer/nada por dizer/então eu escuto,” os músicos mostram aqui todo seu talento, de guitarras distorcidas ao violino, cordas e percussão. É a típica música da vida de muita gente, espetacular, emocionante, com no fim tudo sendo levado ao caos com o fim, no que parece ser uma quebra de instrumentos geral.
E é assim que acaba o primeiro disco dos Secos & Molhados. Agora só podemos imaginar qual foi a sensação do jovem que desligava seu som em 1973 depois da primeira audição desse álbum. Tirava o bolachão do toca-discos, empurrava a agulha para o lado e se sentava no sofá de couro. Lembrava-se de cada composição, cada verso, cada melodia, cada segundo. Pensava que o rock podia, sim, ser brasileiro e ser bom (senão melhor). Ele não sabia ainda, mas um ano depois ele compraria o segundo disco que também haveria de ser uma obra-prima. E não se decepcionaria. Secos & Molhados foi poesia, uma das únicas bandas do mundo que tinha o poder de envolver o ouvinte em palavras e sons.
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4 Comments:
Melhor que o sentimento de desmanchar sobre o sofá após ter ouvido esse disco deve ser o sentimento de desmanchar no sofá após voltar de um show do Secos & Molhados.
Desmanchar; voltar ao pó.
Muito bom.
Sem mais.
Esse é O disco do Rock Nacional. O Secos era genial em tudo! Muito bom mesmo. É de dar surra em muitos CPMs da vida...
esse disco deve ter dado o que falar em 1973.
e essa capa é bem clássica. acho que tem um clipe do titãs (ACHO uaha) que a última cena do clipe é igual a da capa desse disco.
:}
Secos e molhados é para os fortes.
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