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    segunda-feira, dezembro 04, 2006
    Cat Power - The Greatest


    Chame-a como quiser. Charlyn Marie Marshall, Chan Marshall, ou como é melhor conhecida, Cat Power. O que importa é que há 11 anos essa garota vem fazendo música leve e emocional, doce e atormentada, cantando e tocando guitarra e piano, com algumas contribuições para dar mais cor ao álbum. Cor esta muitas vezes cinzenta. Mas agora, em 2006, o dourado e o rosado da capa já parecem querer denunciar algo novo no ar.

    "The Greatest", lançado pela Matador Records, é um trabalho que se afasta bastante daquilo que o Cat Power fez antes, nos ótimos "You Are Free" e "Moon Pix". Chan pode ter feito as pazes com seus fantasmas... Ou não. Cheia de raízes negras conquistadas em Memphis, gravada no Arden Studios ao lado da formação Teenie Hodges (guitarra), Leroy Hodges (baixo) e Steve Potts (bateria), todos estes medalhões do Memphis Rythm Band, responsável por gravações de lendas do jazz e do soul feito Al Green e Booker T. & The MG's. Também tem suas pinceladas de country e alt-country, mas não cai na chatice feito outras bandas do gênero.

    O álbum é iniciado pela faixa título "The Greatest", com um piano desarmador e uma ótima cozinha. A voz de Chan dá um colorido para a música, falando sobre uma pessoa que um dia quis ser a maior de todas, a mais durona e racional... Mas que deixou levar-se pelos sentimentos. O refrão tem grande beleza e é bem acessível. Uma ótima balada para abrir o álbum.

    "Living Proof" é outra que mostra como Chan Marshall acertou a escolher os músicos. Iniciada por uma bateria vigorosa, é acompanhada por um piano e uma performance com ar positivo de Chan, onde ela destila todo seu potencial melódico. A letra é bem reflexiva, falando sobre relacionamentos e ciúmes. Uma das melhores do álbum, e também uma das mais acessíveis.

    A próxima é "Lived In Bars" que freia um pouco o ritmo da anterior, levada principalmente por voz, piano e bateria. Mas instrumentos de sopro surgem discretamente, contribuindo com novamente outra boa música. A letra é nostálgica, e a música cresce durante seu decorrer, e Chan canta "Nós vivemos em bares/E dançamos nas mesas/Hotel, trens e barcos que navegavam/Nós nadamos com tubarões/E voamos com aviões no ar".

    "Could We" parece tornar o álbum uma alternância. Com vigor de bateria e guitarras, exercendo um ritmo repetido, enquanto Chan e seu teclado compõem um clima doce e romântico, e também feliz; a música mais feliz do álbum, e quem sabe do Cat Power, falando do encontro de Marshall com um garoto, com a conseqüente despedida no final e a promessa de se encontrar de novo.

    A quinta música "Empty Shell" mostra o quanto a música de raiz vem afetando a sonoridade Chan. Uma pérola adocicada, apesar da letra, que fala sobre o fim de um relacionamento, que só parece trazer alguma satisfação porque o mesmo enquanto durava, oprimia os dois, como se vêem nos versos "mas eu não te conheço/e eu não preciso de você/e eu não preciso mais de você".

    "Willie" é a canção mais longa do álbum, beirando os seis minutos, com vocais baixos e por vezes agudos por parte de Marshall, com uma das melhores melodias de piano do conjunto; e ela conta uma história recheada de personagens; os namorados Willie Deadwilder e Rebbeca, o compositor John... E ela mesmo, pedindo que não a deixe triste nem a deixe ir, porque o coração dela é muito inseguro. Apesar de não ser a melhor do álbum, transpira beleza.

    E ouvimos agora "Where Is My Love", outro destaque no piano, com uma letra simples e romântica; com um vocal despretensioso e emocional; onde ouvem-se os versos "Onde está meu amor/Cavalos galopando/ Trazendo ele para mim"; e assim vai, sem muitas variações. A mais romântica do álbum, e apesar de ser uma das mais lentas, com uma das letras mais positivas.

    Talvez Chan ainda não tenha feito as pazes com ela mesmo totalmente. "The Moon" é guiada por bateria e teclado, que abrem espaço para o vocal de Marshall cantar sobre uma reflexão que ela chegou: "A lua não é apenas bonita/Ela está aqui para ficar/A lua não é apenas gelo frio/Está aqui para ficar". Sincera como sempre foi, e mais simples, dando sinal de que os discos anteriores ainda permanecem vivos na memória da cantora.

    "Islands" é iniciada por uma frase dita por uma voz masculina, que logo dá espaço para uma canção que vai mais no ritmo do álbum, em uma canção que nem dois minutos dura, onde Chan, romântica feito nunca, declara "Eu não quero diamantes pesados/E perólas para enfeitar meus dentes/Eu apenas quero meu marinheiro de volta para mim". Incrivelmente inocente.

    A próxima é "After It All", também mergulhada e nadando no clima do álbum, com grande presença de todos os instrumentos, com um clima lento porém animador, com assobios de fundo. "Depois de tudo isso/Quando isso está dito e feito/Você vai voltar para mim/E me dizer isso/Isso nunca vai acabar para mim ou para você", diz a letra. Quanto à performance de Chan... Não preciso nem falar. Ela é uma das que provam definitivamente que não são apenas vozeirões que valem a pena ouvir; as vozes baixinhas e doces, feito a dela, também são um imenso prazer de se escutar.

    "Hate" é um retorno à melancolia que tanto a marcou. Marcada por acordes repetidas e por uma forte letra, onde Marshall conta uma história sobre uma garota que se autodestruiu, que talvez seja ela mesma. "Você acredita que ela disse isso/Você acredita que ela repetiu isso/Eu disse Eu me odeio e quero morrer e eu/Eu disse Eu me odeio e quero morrer". Uma das composições mais fortes de todo o álbum, mesmo sendo lenta, arrastada, sem nenhuma distorção ou sujeira. Apenas um acorde repetido e um vocal intenso, porém cantado de forma frágil.

    E chegamos ao final com "Love & Communication", a mais Rock de toda a bolacha. Aqui aparece um belo trabalho da banda, compondo um clima crescente, com direito até à guitarras um pouco mais pesadas (ou um pouco menos leves?) para dar um diferencial, fazendo a música ter alguma variedade. E a letra, quase uma contraposição da anterior, combina com os crescimentos rítmicos que a música toma por vezes; pois transborda amor, de duas pessoas que não conseguem ficar separadas senão ficam arrasadas, e quando voltam a se falar, as cores voltam a existir.

    Exceto para os mais radicais, este disco não choca em nada. É um sucessor natural de "You Are Free" de três anos atrás, e como boa artista que olha para frente quando compõe, Chan acrescenta variações, gera uma obra multifacetada mas que você sempre sabe o que vai ouvir: sentimentos expostos sem nehuma vergonha, na cara dura para quem quiser ouvir. Agradáveis ou não, realistas ou românticos, características essas que formam uma mais forte: vida. Do amor ao ódio, da felicidade à tristeza... "The Greatest" tem tudo isso, vividamente sincero. Só nos resta agradecer à Chan por mais um companheiro de momentos solitários ou romanticamente acompanhados. Aproveitem.

    Marcadores:

    posted by billy shears at 2:56 AM

    11 Comments:

    Blogger Carmem Luisa disse:

    Álbum para se ouvir nos momentos de nostalgia profunda, nas noites e madrugadas solitárias de qualquer pessoa. Percebe-se que ninguém tem medo de expor os sentimentos, sejam quais forem eles. Um vocal suave, letras muitas vezes melancólias, algumas vezes encobertas de rosa. Enfim, são N variações que este álbum pode transmitir. Alguns chamam de "Sad Rock", alguns chamam simplesmente de "música romântica" e eu chamo de Cat Power.

    4:29 AM  
    Blogger Rafael disse:

    eu tenho, e adoooooooooro!

    11:13 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    eu vou ouvir esse, pq conheço mto pouco de cat power, mas o suficiente pra saber que é do caralho. e eu tenho um print do ber chupando sorvete mto gay! UHAUHAUHA

    3:08 PM  
    Blogger natália; disse:

    gosto de ouvir esse cd nas crises existenciais e tal. uaheau. É sério, mas Cat Power é bom em qualquer momento, e esse álbum é extremamente ótimo.

    alias, deu vontade de ouvir agora...

    ;*

    4:30 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    ah que legal, não tinha baixado esse ainda, mas já que vc diz que é bom, vou baixar.

    mentira, pq minha net é uma merda, uahauhauhauhauaha!

    8:21 PM  
    Blogger Michelly__ disse:

    Nem conheço essa ^^
    Mas como vc disse que eh bom.. vou seguir seu conselho ^^
    lol
    =**

    8:22 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    CAT POWEEEEEEEEER!
    logo eu q disse q ia falar tanta coisa nao sei oq falar (ou eh tanta coisa q nem sei por onde começo?)
    ela é isso, linda, delicada, suave, e vc falou tudo sincera e sentimental (nao no sentido piegas da coisa, no sentido de que trata sobre sentimentos, os mais variados)
    musica relaxante, romantica, de fossa... se vc ta vivo e tem sentimentos vc se identifica com cat power!
    CAAAAAAAAAARA EU AMOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!

    12:44 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Eu gostei da resenha, bastante. Mas nao achei esse country raízes negras ai nao. hehe
    Nao curti muuito o novo album, sinto mais saudades do you are free, mesmo sendo o mais diferente. eu achei que o the greatest retomou um pouco do myra lee e do moon pix, até os temas etc. mas tipo, foi uma retomada mas nao tão legal quanto o moon pix. nao sei explicar. eu so ouvi o album duas vezes inteiro, ainda nao consegui me apegar muito. mas ta valendo, cd bom, tem potencial, tem sentimento, marca registrada da chan ne sentimento. gostei. beijos be.

    1:12 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Taí algo que parece ser interessante... vou dar uma pesquisada com certeza.

    Valeu pelo link Ber, tá linkado também no Resenhista!

    Um abraço!

    5:17 PM  
    Blogger Unknown disse:

    meu momento com Chan Marshall é único e exclusivo no You Are Free.depois ficou um tanto melancolico demais pra mim.mas ainda sim,é uma das minhas cantoras favoritas!

    :p

    1:40 AM  
    Blogger gabriel disse:

    cat power é ótimo pra se ouvir de madrugada...

    9:53 PM  

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