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    sábado, novembro 11, 2006
    The Raconteurs - Broken Boy Soldiers


    Quem diria? Até o indie rock tem seus dream teams... E este, especialmente, foi formado por uma verdadeira panelinha. Certa vez em Detroit, o então White Stripes Jack White assistiu um show do trio Greenhornes, e não acreditou que a banda fosse americana de tão mod que o som era. Em 2004, White produziu e dois terços dos Greenhornes - o baixista Jack Lawrence e o baterista Patrick Keeler - gravaram como músicos de apoio em um álbum country da cantora Loretta Lynn, de nome "Van Lear Rose", que atingiu o segundo lugar na Billboard e ganhou dois prêmios Grammy. Um belo incentivo, né não?

    Noutra, um jovem guitarrista de nome Brendan Benson, criado em Berkeley, estava em Detroit para conhecer a cena alternativa do local, após enfrentar duras penas com a burocracia da gravadora Virgin, com qual assinou para lançar o álbum "One Mississippi", que acabou tornando-o um fracasso de vendas, provocando a dispensa de Brendan. Num shows undergrounds desses da vida, conheceu o brnaquelo e cabeludo Jack White, que sabia a música "Isis" de Bob Dylan de cor e salteado. Logo, os dois estavam fazendo shows onde um tocava as composições do outro, e até juntos em uma banda sem nome, que ficou conhecida por The Bricks. Isso ocorreu em 1997, mesmo ano em que o White Stripes era formado.

    E com o início de novo século e milênio, o embrião do Raconteurs continua se formando. Em 2002, Brendan Benson toca a música "Jetlag" com Meg White no Reading Festival. Em 2003, os White Stripes fazem uma releitura de "Good To Me", de Benson, para lado-B do single "Seven Nation Army", que continuaria sendo tocada ocasionalmente pela dupla em shows. Em 2004, Jack White ajuda Brendan Benson a terminar uma música que seria o primeiro single dos Raconteurs, e espalha-se o boato que Brendan teria entrado para o White Stripes. Benson produz e toca em "Let's Make Our Descent", de 2004, dos Waxwings, grupo do tecladista Dean Fertita, integrante extra-oficial do Raconteurs. No ano passado, 2005, o Greenhornes lançou EP "East Grand Blues", produzido por Brendan. Em junho do mesmo ano, Patrick Keeler faz algumas fotos de divulgação do disco "Get Behind Me Satan" dos Stripes, e em setembro, os Greenhornes e Brendan Benson se revezam na abertura dos shows da turnê ianque dos White Stripes.

    Depois de tudo isso, você realmente duvidava que eles fossem formar uma banda? Pouco antes de lançarem seu primeiro single, os Raconteurs descobriram que já existia uma banda homônima na Austrália, que acabou mudando o nome para Saboteurs. E asim que o disco foi lançado, aconteceu o que todos já esperavam: o disco foi direto para os primeiros lugares dos Estados Unidos e da Inglaterra. "Broken Boy Soldiers", deste ano, é marcado por uma mistura de Blues, Folk, Rock alternativo dos anos 90, Beatles e Led Zeppelin. O disco é uma verdadeira enciclopédia, muitas vezes na mesma música... Tanto que eles até tocaram com os lendários ZZ Top e Lou Reed, que fez lenda no Velvet Underground e em carreira-solo, no VMA deste ano!

    ...Já confirmada na música de abertura e primeiro single, "Steady, As She Goes", onde cada instrumento entra em sequência - primeiro bateria, depois baixo, guitarra e então o vocal, formando uma estrutura dançante que cresce em peso e velocidade no refrão - formato esse que todos passaram a conhecer depois do Nirvana. E então a música retorna à estrutura dançante, que volta para o refrão pesado... Um contraste interessantíssimo, em uma letra que fala sobre uma garota firme e autoconfiante e um cara nem tão firme assim. A música ameaça solar junto da voz de Jack enquanto a velocidade dos outros instrumentos crescem, dando um fim repentino a música. Um dos melhores singles do ano.

    "Hands" dá a cor Led Zeppelin ao álbum nas melodia ora pesadas (na introdução e no refrão), tanto nos mais melódicos versos , e também nas linhas vocais, que lembram vagamente uma balada Zeppeliana, só que encaixada na estrutura roqueira Nirvanística. E ouvimos uma letra de amor rasgado ao ouvirmos Jack dizer frases como "Quando você está comigo existe vida e eu posso ver meu caminho" e "Quando você fala comigo é uma música e eu sei o que dizer". É o amor...

    A próxima é "Broken Boy Soldier", um rock bluesy cheio de toques psicodélicos, marcado por vocais mais agudos de Jack. Cheia de reviravoltas, indo de melodias agudas à passagens introspectivas, em uma letra que fala sobre amadurecimento (ao menos, aparenta). O final é lisérgio, simplesmente. A letra, que parece bem pessoal, parece falar sobre amadurecimento.

    Passamos agora para "Intimate Secretary", que tem um início espacial e psicodélico assim como a anterior, mas quando a bateria começa a ser socada, logo a dupla de guitarras entra, mostrando um Beatles distorcido, de ritmo vigoroso e ótimos vocais de Brendan. Não sei se é só comigo, mas eu não entendi muito bem a letra... Se você conseguir entender o que a estrofe "Tenho um coelho, que gosta de saltar/eu tenho uma garota que gosta de fazer compras/O outro pé parece que não vai se desprender/Eu tive um tio e ele levou um tiro", por favor, me diga...

    "Together" é uma linda balada, lembrando muito o quarteto de Liverpool, em questão melodias de guitarras e teclados, e na harmonia vocal também. A letra de Jack White cantada por Brendan Benson, que desempenha uma grande performance vocal, também é muito McCartneana... "Você e eu para sempre/Nosso lugar é juntos/E nós vamos sempre e sempre/Atráves de qualquer tipo de clima./Através de qualquer tipo de tempo". A primeira investida de Benson é algo de primeira.

    A seguinte "Level" tem um início que parece até querer retomar o lado psicodélico da "coisa", e parcialmente consegue. O teclado lisérgico ou alterna, ou faz parceria à guitarra bluesy tão costumeira dos White Stripes. Uma canção para quem gosta de Blues, de Psicodélico, e claro, de Rock. Conquistadora em todos os níveis, até na romântica letra.

    "Store Bought Bones", permeada por guitarra slide e um ritmo muito interessante, indo do dançante ao veloz, que chega a lembrar o Deep Purple quando a música acelera, sem contar os teclados semelhantes, e com uma letra que mostra um pouco de ironia que o Purple também utilizava em seus melhores dias. A única diferença é a voz de Jack, e claro, o fato da música só ter dois minutos em meio, ao contrário das músicas de seis, dez, vinte ou mais minutos da banda de Ian Gillan e companhia...

    Os besouros Liverpoolnianos voltam à cabeça de White e Benson em "Yellow Sun", a música mais Beatles do álbum, levada ao violão com vigor, lembrando as baladas levemente country que John, Paul, George e Ringo puseram pra fora no "White Album". A letra fala de um apaixonado tímido, que compara que o sol não é tão tímido feito ele... Uma mágica acústica no meio de tanta distorção.

    "Call It A Day" continua desacelerando o disco, apesar de plugada, ainda é bem lenta, apesar de ameaçar crescer em alguns momentos. Os músicos provam ser muito bons em encaixar os backing vocals de forma que a canção fique cativante, onde o resto da banda repete a última palavra cantanda por Brendan. A letra fala de uma triste despedida, onde Benson lamenta "Nós podemos chamar isso um dia/Agora estará tudo bem/Nos podemos ir em caminhos opostos" e "O amor deve ser cultivado/Ele fica na minha cabeça/Até eu desabar e chorar".

    E o disco encontra o seu final com "Blue Veins" que mostra-se um blues costumeiro dos que Jack White compõe para sua banda mais famosa. Blues no sentido mais Blues possível, do título, à sonoridade, passando pela letra romântica e triste. E nos ruídos de início e nas gravações de voz ao contrário, o grupo parece que quis meter de forma discreta a loucura dos Mutantes nesse delicioso blues (grupo do qual White é admirador confesso).

    Excelente. Um meio termo entre o clichê e o inusitado, entre o previsível e o inesperado. Um verdadeiro passeio por tudo que existiu de bom nessas muitas décadas de Rock. E, também, o pouco mais de meia mais legal nesses últimos anos. Dez canções que não vão mudar sua vida... Muito. Só vão deixar seus dias mais relaxantes.

    Marcadores:

    posted by billy shears at 11:10 AM

    7 Comments:

    Anonymous Anônimo disse:

    Eu gosto de música indie, mas não sou dessas alucinadas que fica fuçando a procura das bandas mais bizarras e com os nomes mais loucos. hehehehe Eu gostei do visual da capa, apesar de ter me dado um pouco de medo.

    Together parece ser bem legal =)

    11:31 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    eu ainda não ouvi, mas to pra baixar. deve ser realmente bom. eu vou ovuir direitinho e tal, depois te digo oq achei ;D

    12:00 AM  
    Blogger Carmem Luisa disse:

    Quem diria, não? Raconteurs pegando o melhor do rock das últimas décadas e produzindo este álbum. Deu certo, é claro. A música mais conhecida é a Steady, As She Goes - muito boa, por sinal -.
    Gostei muito dessa idéia de introduzir vários gêneros ao álbum, e me entusiasmei com o resultado do Raconteurs. É isso.

    3:14 PM  
    Blogger natália; disse:

    ahhh
    eu ainda não ouvi

    mas pela resenha, parece ser excelente. =)
    vou baixar alguma coisa.

    7:34 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Curti o som dos caras xD por mim o jack podia manda a irma pra casa e fica soh nessa banda... xulapou white stripes... e apesar de visualmente simples eles ficaram fodas tb! hueehuehue

    resenha coolz

    x***

    1:21 AM  
    Blogger Willie The Pimp disse:

    É ruim, mas é legal...

    2:17 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Gostei desse blog,bastente coisa legal.Fiz uma resenha sobre os eles no meu blog tbm, com certeza um dos melhores albuns desse ano.

    9:20 PM  

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