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    quinta-feira, novembro 23, 2006
    Danko Jones - Sleep Is The Enemy



    O canadense Dan, ou como é mais conhecido, Danko Jones, apesar de não ser um nome conhecido, é uma figura notável para quem o conhece. Esse vocalista/guitarrista há seis anos vem capitaneando ao lado da seção rítmica do baixista Scaltro (John Calabrese) e do baterista Gran Sfigato (Damon Richardson) um power-trio garageiro de produtividade notável (três álbuns, contando com este, e um EP em pouco mais de uma década), com a sonoridade guiada pelas guitarras à-lá AC/DC e Thin Lizzy, vocais cuspidos, refrãos contagiantes, riffs simples mas diretos.

    Após o destruidor "We Sweat Blood" de 2003, Danko e seus capangas voltam com um trabalho que parece mais um amadurecimento do anterior - não que as juvenis, arrogantes e safadas letras tenham mudado muito, mas eles estão pouco a pouco refinando sua sonoridade, acrescentando mais melodia e menos saturação. O som não é a coisa mais original do mundo, mas em questão de música feita para dançar, agitar e animar, ganha de longe de artistas feito Andrew WK. Porém, como o trio afirma no título do álbum que lançam neste anos de 2006, "Sleep Is The Enemy"; um trabalho mais melódico nem por isso será mais manso. Produzido por Matt DeMatteo e masterizado por Ted Jensen (responsável pelos últimos trabalho do Green Day e do R.E.M.).

    "Sticky Situation" começa com um riff pausado que parece rugir, com Danko cantando velozmente, que descamba para uma passagem mais melódica, mas logo cai em um refrão direto, repetido à exaustão o nome da música e com um interessante solo, que destoa do resto da música. "Você sabe que ele quer você, mas você não quer mais ele/Essa é uma situação grudenta!" grita o vocalista no refrão, falando sobre um relacionamento difícil.

    A seguinte, um dos singles, "Baby Hates Me" é mais AC/DC o possível, a não ser pelo refrão, mais Thin Lizzy, com a seção rítmica servindo de backing vocal no mesmo. Você chega até a perguntar se o Brian Johnson não vai cantar na música, mas o vocal de Danko mostra que esse é o Danko Jones mesmo, prestando um tributo musical à uma grande influência e cantando, novamente, sobre um relacionamento no final: "Eu costumava te amar (Baby)/Mas agora eu não quero (Eu sei que você me odeia)"... Mas ele ainda declara que gosta dela no final do refrão quando Gran e Scaltro cantam "Você me encantou/E você pode me mudar" e Danko vocifera "Eu costumava te querer/Mas agora eu não quero".

    "Don't Fall In Love" é introduzida pela bateria e vem mais lenta, mas nem por isso menos áspera, a não ser por uma ou outra passagem mais melódica, tanto das guitarras, quanto do vocal de Danko, que alterna o falsete e o vocal rasgado em um curtíssimo espaço de tempo, onde o vocalista mostra sua pinta de mal-encarado ao declarar coisas como "Todos querem se apaixonar - Eu não!" e "E quando o rádio/Toca uma canção de amor/Uma coisa você tem que saber/Eles estão todos errados!". A banda quase produziu a canção mais pop da sua carreira, mas inseriu bastante eletricidade e sua pouca ou nenhuma sutileza para não deixar isso acontecer.

    Entra "She's Drugs", botando o pé no acelerador, e caindo em uma estrutura mais dançante. Mas quando chega no refrão, não deixa a peteca cair, e a música acelera novamente. Uma música perfeita para suar a camisa, berrar o refrão, socar o ar, e mais movimentos característicos... E na letra, o vocalista fala sobre uma garota que vicia, só de olhar para ela. Danko sempre escolhe a forma mais bad boy de falar sobre amor...

    O álbum continua com "The Finger", recarregando o peso nas guitarras, com o ritmo fixo da bateria casando muito bem com a força da música, e um refrão menos melódico, talvez a que mais lembre o álbum "We Sweat Blood", por ser mais cuspida e menos cantada. As paradinhas da guitarra que abrem espaço para Danko gritar são por demais empolgantes.

    "First Date", outro single, começa com uma guitarra pausada, e que entra em uma música dançante, onde Danko canta sobre o primeiro encontro com uma garota, culminando o refrão "E eu disse, você beija no primeiro encontro?/Porque eu sim!". Vale a pena conferir o impagável clipe, onde Danko interpreta um vampiro seduzindo uma loirinha. Impagavél também, na própria canção, é a estrofe falada por Danko, após o barulho de uma campainha, onde ele elogia a garota, pergunta se pode segurar a mão dela, fala que vão ao cinema, vão jantar, andar, olhar a luz da lua, tudo que ela quiser. Quando o vocal fala "Mas eu tenho uma questão...", é desculpa para o refrão ser cantado de novo.

    Seguindo com "Invisible", outra canção mais direta, Hard-Rock-tapa-na-orelha, onde com sua voz rasgada, Danko descreve que só segue a vida de bad boy por causa de uma garota. A canção tem a participação do ex-vocalista do Kyuss John Garcia, onde ele e Danko repartem os vocais, com Jones lamentando e Garcia consolando. A canção até chega a lembrar o Stoner praticado pelo extinto grupo.

    "Natural Tan" tem um início introduzido pela cozinha... E a bigorna cai de novo. A canção, como sempre, trata do problema que são as mulheres, esse bicho que nos conquista e nos destrói, que a gente acusa e chora as mágoas com o amigo, seduz e depois larga de mão, ama e odeia... E que, como diz o título do álbum, causa insônia por medo de sonhar com as ditas-cujas. Mas Danko faz de forma que isso sempre fique divertida. E tudo o que agrada na banda está aqui: paradas de guitarra, refrão empolgante, berros, o tom de voz arrogante e a atitude marrenta...

    A próxima é "When Will I See You" dá um susto de início - a introdução parece Bon Jovi, ou algo assim... Mas logo Danko lembra que ele gosta de Angus Young e não de Richie Sambora, e mete peso áspero na guitarra, apesar dos vocais e do refrão mais melódico. Ainda bem que a canção não é totalmente calcada na melodia, acrescentando eletricidade, mas dosando as duas o suficiente para não destoar enormemente do resto do álbum, ou então deixar o ouvinte com a idéia de música repetida.

    "Time Heals Nothing". Essa sim que vai chocar os fãs mais conservadores da banda... Pois aqui a banda introduz elementos eletrônicos, junto a guitarras mais cadenciadas e um vocal desleixado por parte do vocalista. Mas calma, calma! Esse é Danko Jones, meu rapaz! O refrão explode em guitarras, para logo ser devolvido à sua estrutura. Ah, quer saber? O resultado ficou até interessante. Não é a melhor música do álbum, mas não é nem de longe uma música ruim.

    O álbum chega no seu final com a faixa-título, "Sleep Is The Enemy". E se a anterior estava lenta demais... Essa aqui chega pra detonar, com as guitarras socando o estômago, dando cotovelada na testa e puxada na orelha. Violento demais? Claro, pois acalmar para depois soltar uma porrada dessas é uma estratégia de boxeador profissional! A parte mais lenta até engana, pois logo a música volta a acelerar e pesar de novo. O álbum acaba com um grito.

    E, sinceramente, o que me revolta é que um cara como Danko Jones não seja tão conhecido. Da sua faceta mais crua, passando pela mais extrema e agora chegando à lapidação, porém com alterações tão mínimas que você sempre sabe o que encontrar em um disco dele: um cara cheio de arrogância, fazendo uma porradaria sem concessões, sem esperar que lhe dêem permissão ou não. Altamente recomendado para quem se delicia ouvindo Queens Of The Stone Age, Hellacopters, Gluecifer, Turbonegro e Backyard Babies. Conheça o trio mais elétrico, pervertido e arrogante da década até agora e boa diversão.

    "Danko Jones é o cara. Sempre foi e sempre será. Como Ramones, AC/DC e Popeye, ele é o que é, e só. Faz apenas uma coisa, mas faz isso melhor que qualquer um." (Howard Druckman)

    Marcadores:

    posted by billy shears at 12:42 AM

    7 Comments:

    Blogger gabriel disse:

    hmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
    oareceu interessante

    2:03 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Bêr, uma mente lúcida no meio da minha Comunidade "Meus CDs Preferidos"! hehe

    Tenho também um blog de resenhas, não só de música, mas filmes, quandrinhos e tudo mais... depois se der dá uma passada por lá.

    Abraço!

    7:54 PM  
    Blogger Carmem Luisa disse:

    Danko Jones não é um típico bad boy: ele é um arrogante que grita e arrebenta em suas músicas.
    O álbum dá a impressão de que se trata de um "problema" que se chama mulheres, mas é aí que você se engana, caro leitor: Danko Jones prefere a agressividade para falar sobre amor...
    Quer saber? Músicas dançantes, pancadaria, um vocal rasgado, guitarras e agressividade são Danko Jones.

    10:13 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    eu tinha esquecido, mas agora lembrei, é moh supimpa danko jones! mas ah ber, sabe, não quero mais ouvir essas coisas, parei!

    10:36 PM  
    Blogger natália; disse:

    danko jones... eu nunca ouvi falar! hueahea
    Mas já que ali no finalzinho você disse que é altamente recomendável pra quem ouve QOTSA, Hellacopters... então vou baixar alguma coisa aí =D

    Bjs :*

    7:35 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    PRA SER SINCERO EU SEMPRE ACHEI A MÚSICA DELE MEIO CANSATIVA oO

    9:53 PM  
    Blogger Luden disse:

    O primeiro é bem itneressante, apesar de excessivamente sujo, é bom, mas não chega aos pés de QOTSA, agora vou baixar o segundo e ver se chega perto \o

    boa resenha

    10:01 PM  

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