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    sexta-feira, novembro 17, 2006
    Evanescence - The Open Door



    Caso o caro leitor ainda se lembre do Evanescence, banda que estourou há três anos atrás em uma acertada fusão de elementos pop, industriais, metálicos e newmetálicos, que por muito tempo dominou as paradas com hits como "My Immortal", "Everybody's Fool", "Going Under" e a tocada à exaustão "Bring Me To Life", em 2006 eles voltam com um novo álbum, intitulado "The Open Door".

    E quem achava que, junto com Amy Lee, o ex-guitarrista Ben Moody era um dos pilares do grupo no que se referia à composição... Errou feio. Apesar do maior uso de teclados e a colocação discreta de efeitos, o grupo fez praticamente um segundo "Fallen". Não que isso seja ruim, muito pelo contrário, pois essa afirmação nos levaria a uma conclusão que grupos como Ramones e AC/DC também são ruins pelo mesmo motivo, o que, em meu gosto pessoal, não constitui realidade... O problema é que quando Ramones e AC/DC surgiram, houve um motivo especial para tanto destaque; o de eles serem bandas inéditas. Um som que trazia um frescor, que não parecia com quase nada, ou simplesmente nada na época.

    Fator este que impede o Evanescence de marcar época ou influenciar centenas de milhares de bandas. O grupo formado por Amy Lee nos vocais e piano, a dupla de guitarristas John Lecompt e Terry Balsamo e a cozinha formada pelo baixista Wyll Boyd (agora substituído por Tim McCord) e o baterista Rocky Gray não consegue se livrar da imagem de uma versão mais palatável e moderna de bandas góticas com mulheres bonitas como atrativo maior - como Nightwish, Within Temptation, Lullacry, After Forever, Lacrimosa, Lacua Coil, Tristania, The Gathering, Epic, Lana Lane, Theatre Of Tragedy, etc. - ganhando de forma discreta a desagradável pecha de "banda de introdução ao gênero". Tudo bem que ser original não é nenhuma obrigação nos dias de hoje, mas ficar em lugar comum certamente não destaca ninguém... Até o produtor Dave Fortman é o mesmo que produziu o álbum de maior sucesso da banda.

    A sonoridade moderna já começa soando alto na primeira música "Sweet Sacrifice", repartida em momentos calmos e pesados, com a voz de Amy Lee dando um açúcar a mais para que a música não caia (totalmente) em lugar comum. Na letra, Amy fala sobre uma relação que está indo para o abismo, enquanto a eu-lírico se sacrifica docemente para suportar, e ela afirma: "Algum dia eu irei esquecer seu nome/E em um doce dia, você afundará em minha dor perdida". Nada que irá chocar quem gostou do que ouviu em "Fallen", apesar da presença melhor inserida dos teclados.

    "Call Me When You're Sober" é a mais autobiográfica de todo o álbum, sobre a relação dela com o vício em álcool do vocalista do Seether, Shaun Morgan, ex-namorado de Amy Lee. Iniciada com teclados e vocais que abrem espaço para guitarras pausadas, graves e distorcidas. O metal gótico moderno típico do Evanescence, sem a presença de vocais masculinos rappers dessa vez. Shaun detestou a música e o fato dela levar isso a público... Pudera... Acho que a maioria ficaria fulo da vida se a ex-namorada ficasse lavando roupa suja (e admitindo na cara dura o 'muso inspirador' da canção) em frente à milhões de pessoas... Ser celebridade tem seus pontos negativos...

    A próxima é "The Weight Of The Word", com os teclados soando no mesmo volume das guitarras e Amy Lee exercendo seu vocal operístico, onde ela fala sobre algumas das supracitadas desvantagens da vida de ser famoso. Ela parece querer se livrar de fãs fanáticos, que alienam-se na banda, como vemos em versos como "Não se prenda à mim, eu juro que não posso te consertar" e "Seguro no escuro, como você consegue ver?". Palhetadas acústicas fazem-se presentes discretamente em alguns momentos, mas quase passam despercebidas em relação ao resto da música.

    "Lithium" é mais operística ainda - uma balada sinfônica-metálica regada principalmente pelos teclados e vocais, com uma presença menor de guitarras, quebrando o clima. Pelo que o título possa dar a entender, não, a música não tem nada de Nirvana... A depressão romântica está presente também, como vemos em "Querido, eu te perdôo por tudo/Qualquer coisa é melhor do que ficar sozinha/E no fim, eu acho que eu falhei/Sempre encontro meu lugar entre as cinzas".

    Indo para "Cloud Nine", regada a efeitos que revelam o lado industrial da banda, que fazem-se presentes em ruídos de fundo e em certas passagens do vocal, as guitarras são tipicamente new-metal, acompanhados do vocal pop de Amy. A letra vai cada vez mais fundo na depressão, em versos realmente sofridos como "Se eu cair e tudo estiver perdido/nenhuma luz para iluminar o caminho/lembre-se que isolamento é aonde eu pertenço". Os teclados criam um interessante contraste, não seguindo diretamente guitarras e vocais.

    Mais efeitos eletrônicos em "Snow White Queen", uma das mais interessantes do álbum, onde doces melodias pop introduzem guitarras distorcidas, e ouvimos uma das melhores performances vocais de Amy Lee, indo do pop ao operístico, passando pelo rock. A letra parece falar de um amor obsessivo usando personagens metafóricos, o que não foge muito aos temas abordados pela banda.

    "Lacrymosa" marca a presença de violinos, vocais-padrão do Evanescence e novamente, uma letra auto-degradativa em "Agora que você se foi/Eu me sinto eu mesma novamente/chorando pelas coisas que eu não consigo consertar e disposta...". Guitarras aparecem sutilmente até ganharem mais volume, apesar de isso não ajudar a tirar a música do que já esperávamos.

    Melodias tristes introduzem "Like You", outra música que você quase já sabe o que ouvirá: cozinha lenta, vocais tristes, guitarras distorcidas soando mais discretas. "Eu quero ser como você/Repousar fria na terra como você", afirma a letra. As guitarras distorcidas só surgem em alto e bom tom para o final da canção, ainda em ritmo lento.

    "Lose Control" é um pouco inusitada. Um início clichê de pianos e gemidos operísticos compartilham espaço com batidas eletrônicas e voz sobreposta. E antes da metade, surgem as guitarras, levantando a música, fazendo uma das surpresas despercebidas do álbum, ao criar um fundo eletrônico, de recheio moderno e cobertura melancólica.

    A próxima é "The Only One", introduzida com uma bateria em ritmo reto e teclados lentos e vozes em overdub (colagem, sobreposição) dão espaço para guitarras surgirem, brotando aos poucos, mas logo sumindo para uma volta à ópera, que por sua vez, dá espaço para as guitarras. Acho que já vi uma música assim hoje...

    Segue-se "Your Star", outra balada, com teclados tristes e vocais altos e melancólicos, em uma ambientação mais espacial. A coisa só melhora quando a cozinha e as guitarras surgem, pondo mais velocidade à canção, com paradas para um piano mais acelerado. Tudo bem que um álbum só de bordoadas nos ouvidos seja chatinho de escutar, mas o inverso também vale. Um pintor que sempre usa vermelho sempre irá fazer quadros vivos, porém repetitivos; porém um pintor que quase nunca o usa, acaba fazendo coisas apáticas...

    "All That I'm Living For" quase engana: o seu início parece prometer uma música ao estilo das mais agitadas do Evanescence. Porém, logo pisa no freio, com as guitarras new-metálicas servindo apenas de acompanhamento para vocais pop e teclados previsíveis. Auto-destruição é a tônica da letra, como se vê na segunda parte do refrão "Tudo o que eu queria/Porém eu queria mais/Trancar a útlima porta aberta - meus fantasmas estão lucrando comigo".

    O álbum encontra seu final em "Good Enough", e eu juro que não estou de provocação, mas é outra carregada balada de piano. Os momentos mais acelerados do Evanescence foram reduzidos de três ou quatro para um ou dois, pelo jeito... A letra, ao menos, é boa, falando de um amor doentio, onde ela está totalmente dependende dele, como vemos logo de início em "Sob seu feitiço de novo/Eu não consigo dizer não pra você/Cravou meu coração e ele está sangrando na sua mão/Eu não consigo dizer não pra você".

    Enfim, se "Fallen" era um álbum mediano de uma banda até promissora, Amy Lee preferiu levar a coisa um nível um pouquinho maior, tornando o Evanescence uma banda mediana. Não é a maior porcaria do mundo... Mas também não é o grande disco de Rock desse ano, ou da década. É um repeteco do estilo que a banda desenvolveu em seus primórdios, só que muito mais lento. Só consegue ter mais destaque devido ao fato de ter mais público; daí, então, já sabemos a razão da quase ausência de ousadia: perder os milhares de fãs consquistados em "Bring Me To Life" certamente não está na lista de desejos da banda. Mas as inovações aparecem de pouquinho em pouquinho aqui... Talvez nos próximos álbuns eles acertem o passo... Ou não. E é aí, para a carreira do Evanescence e para o sonho de não ser só uma nota de rodapé na história da música pop do novo século, que mora o perigo.

    Marcadores:

    posted by billy shears at 11:30 PM

    10 Comments:

    Blogger gabriel disse:

    Ficou bacana a resenha
    um tanto quanto cáustica =D

    1:57 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    ficou realmente boa a resenha. mas evanescence, sei lá, que nem linkin park, já foi, já deu, já era.

    1:40 PM  
    Blogger Carmem Luisa disse:

    Evanescence tem um escasso conhecimento de música, caso haja controvérsias, o álbum está a provar o que digo.
    Um apelo à estética da "rodopia no ar e derruba as comidas da mesa como se fosse uma modelo na passarela" e o vocal extremamente irritante e impúdico.
    Uma grande ironia do medo de ousar, um grande desastre. Não inovam e não buscam melhorar.
    A banda faz sucesso? Sim. A banda é boa? Não.

    2:14 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    De acordo com o que eu li na resenha, as músicas parecem ser todas iguais. Ou seja, um porre. =/
    Parabéns por ter coragem de ouvir o álbum inteiro e ainda comentar cada música. Indiana Jones ficaria orgulhoso.

    2:25 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Bêêêêr!!!!

    Você sabe que adoro os seus textos, vc é O cara!!!

    Apesar deu não entender nada sobre música, muito menos sobre rock, gosto de ler seus comentários, mesmo sem saber se concordo ou não.

    Bêr você arrasa!
    E quando eu tiver uma revista você vai ter uma sessão enoooorme pra escrever sobre música, e vai ser SÓ SUA!

    2:35 PM  
    Blogger natália; disse:

    Evanescence: taí uma banda que eu nunca imaginei que você fosse postar!

    eu gosto e ao mesmo tempo não gosto da banda. quando ouvi o primeiro cd (na época que lançou mesmo) achei algumas músicas legais, outras enjoativas. e só. ouvi as músicas algumas vezes e nunca mais.
    o segundo cd, eu baixei antes do lançamento ahueha, e foi a mesma coisa: algumas músicas legais, outras enjoativas demais.

    uma coisa que eu curto na banda, são as apresentações ao vivo... por mais que sejam as músicas que eu não goste, eu acho a amy lee bem energica ao vivo... é bonitinho quando ela toca piano, e as guitarras pesadas são bem legais tbm :)

    concluindo: não gostos mto dos cds (pq enjoo rapido), mas gosto do dvd ao vivo ;)

    bjs

    5:19 PM  
    Blogger natália; disse:

    aaaah!
    postaram chico buarque e eu nem vi!

    vou ler :B

    5:20 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    poha, ficou foda a resenha*-*

    eu nem tinha baixado as outras musicas do album XD


    quando o ber vai fazer do mcr? u_u'



    x************

    8:31 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    oi! galera a unica coisa q eu gosto n banda evanescence, concerteza nao sao as letras + sim o instrumental, eu axo 10 =J

    10:43 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    olá, só para k fique registado eu ADORO Evanescence!!!!Acho a Amy linda e com uma voz maravilhosa.....óbvio k ñ podem agradar a gregos e a tróianos e os gostos músicais de cada pessoa também ñ são iguais! Seria um tédio se no mundo inteiro fosse ouvido o mesmo tipo de música!

    1:01 PM  

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