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    segunda-feira, setembro 05, 2005
    Napalm Death-Scum















    “Barulho? Apocalipse sonoro? Anti-música? Grindcore, hardcore, death core e outros cores mais que a mídia especializada inventou, não conseguem transmitir a fúria que o nome Napalm Death causa” – João Gordo, revista Bizz, 1992.

    “Há no mundo algumas bandas que simplesmente não há como descrever o sentimento dos fãs em relação a ela, assim como sua importância na história do Metal ou dentro de seu estilo. Obviamente, o Napalm Death é uma destas bandas”.- André Dellamanha, revista Roadie Crew, 2005.

    E nisso que o João Gordo falou faz muito sentido, o nome Napalm Death causa pavores, nervos, fúria, pânico, enfim, mais do que isso, uma forma de protesto tão honesta e verdadeira em forma de música e que em poucos estilos se pode encontrar algo assim, tão obscuro, anticomercial e politizado. A banda é uma das mais influentes no metal pesado e na música pesada em geral.

    Estamos diante de uma das bandas mais inovadoras do mundo, o Napalm Death, banda da Inglaterra, revolucionou o mundo do rock, foi como uma bomba no cenário musical da época, um tiro no peito em meio a uma cena musical que começava a se tornar cada vez mais vendida, onde gravadoras corriam atrás das carinhas bonitas e dos sons pop para jogar na mídia, a fim de ganhar milhões e milhões de dinheiro, e em meados de 1985, o Napalm Death virou as costas para tudo isso criando um novo estilo musical, o estilo mais anti-comercial, sujo (sonoricamente falando) e nervoso do mundo, estilo que é uma mistura de hardcore mesclado com Death Metal, o Grindcore.

    Está lançado o Scum em 1987, pela capa dá para você ter uma idéia do que virá pela frente, integrando a banda duas formações, da faixa 1 até a 12 era Mick Harris na bateria, Justin Broadrick na guitarra e Nik Bullen no baixo, da faixa 13 até a 28 a formação é com Bill Steer na guitarra, Jim Whiteley no baixo, Lee Dorrian no vocal e ainda Mick Harris na batera novamente.

    O Lado A é um choque a primeira escuta, parece um barulho infernal que te domina, é rápido, muito rápido o som, algumas faixas você nem percebe que passou, faixas como The Kill e Polluted Minds quem tem menos de 1 minuto, e acredite uma faixa com apenas 4 segundos de duração, que se chama You Suffer.

    Estava aí a essência do Grindcore: faixas rápidas, pesadas e vocais muitas vezes indecifráveis, bateria rápida, onde o prato é incansável e esmagador na sua cabeça, a força das baquetas no prato é tão grande que chega a abafar um pouco os outros instrumentos, riffs hardcorezados, rápidos, empolgantes e principalmente: sem embromação, peso e fúria diretos, é pancadaria sem limites.

    Faixas como Instinct of Survival, Scum, Siege of Power, Born On Your Knees, Caught... In a Dream, Human Garbage, etc... Te levam ao caos com um som totalmente pesado e louco, com seções onde parece que tudo vira um barulho sem fim, até chegar com riffs que te possuem e que te fazem balançar a cabeça como um louco, além de uma bateria totalmente contagiante e às vezes doentia fazendo você querer quebrar tudo, ali estava toda a podreira, o futuro da música pesada de certo modo. Letras condenado o sistema e a sociedade, cheias de ódio, abordando temas como a invasão de multinacionais, juntamente com o capitalismo, a alienação das pessoas, dos valores morais que na verdade não valem nada, entre outros temas políticos cheios de ódio.

    O lado B com certeza o lado mais rápido, mais podre e brutal, as guitarras, agora com Bill Steer parecem mais sombrias, com uma distorção mais grave, a bateria de Mick Harris continua incansável e simplesmente matadora, um grande baterista assim como Danny Herrerra que o substituiria no Utopia Banished, o baixo agora também muito influente como na faixa C.S., os vocais de gorila louco de Lee Dorrian, que horas parece urrar de dentro de uma gruta, tomam conta desse lado B, e se lado o lado A você achou difícil perceber qual faixa é qual, esse você não vai conseguir mesmo, só se ficar bastante atento, pois as música parecem ser totalmente emendadas, cheias de petardos de 30 segundos com riffs acelerados.

    As faixas Success?, C.S., Divine Death, Moral Crusade, Stigmatized, M.A.D., juntamente com as faixas rápidas, continuam com o festival de porradaria extrema, sem perder o pique do lado A, segue como começou, brutal, crítico, e a formação do lado B não devendo em nada a formação do Lado A, uma competição boa das duas formações, e a temática das letras continua impiedosa, apesar de pouco percebida, ela relaciona temas como a modo de vida das pessoas, a manipulação do governo, as ilusões provocadas pelos mesmos, a ignorância e arrogância das pessoas, e o apelo para um mundo mais igual.

    Apesar de não restar nenhum integrante da formação original hoje, o que restou foi só o Shane Embury, que entrou após o lançamento do Scum, e o line-up hoje juntamente com Shane é composto por Mark “Barney” Greenway no vocal, Danny Herrera na bateria, Mitch Harris na guitarra, esses com certeza adquiriram o espírito do Scum e mantiveram a banda no topo.

    O Napalm Death virou uma lenda com o lançamento deste álbum, e basta olhar a discografia desse grupo, para constatar que foi e é uma das melhores bandas de metal pesado que existiu e que existe até hoje, uma banda que há 20 anos virou as costas para o comercialismo musical e que consegue sobreviver sem precisar se render a cena até os dias de hoje, sem dúvidas merece com certeza o respeito de muitos.
    Faltam palavras para descrever a porradaria do Napalm Death, uma banda imprecionante, e que poucos, bem poucos mesmo, conseguem manter um trabalho de crítica e ideais políticos até o fim, como tocar em meio a URSS, ao Apartheid na África, etc... Mostrando o que é música com ideais. Não irei indicar nenhum álbum, pois se tratando desta banda, você não irá ter nenhuma decepção. Fique atento com o novo álbum deles lançado esse ano, o The Code Is Red...Long Live To The Code, que está recebendo ótimas críticas!

    Com certeza o Scum é a maior podreira já lançada até hoje!
    Long Live To The Napalm Death!

    Marcadores:

    posted by Anônimo at 8:40 PM

    8 Comments:

    Anonymous Anônimo disse:

    Bem, mesmo eu não sendo apreciador de podreiras hipersônicas, é impossível negar a qualidade dos caras do Napalm Death. Esses são fodas.

    A resenha ficou ótima, ótima mesma. Mesmo com tantas faixas no álbum, o texto ficou bem resumido e sucinto. Está de parabéns, garoto.

    =)

    7:07 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    caralhoooo
    napalm death é de foder pra quem gosta de coisas BRUTAIS, CHEIAS DE SANGUE e MASSACRANTES HEAOEIOA
    de boa, eu queria fazer um vocal q nem o do barney, imagina ele pedindo uma pizza HEOIAHEOIAHEIOHAOIEHAOIE
    nossa, essa resenha cara, linda linda *-*
    Pedro, tu é foda meu garoto, qndo eu te encontrar eu vo te dar um beijo @.@

    abraço : @@@@

    7:08 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Com certeza o SCUM do napalm death é uma referencia da musica pesada, é o cd que mais influenciou no grindcore, Napalm death é foda ! ORC c ta de parabens ae pela resenha... Fico legal. Abraço ae , vo ali escutar o SCUM de novo, deu até vontade ;D

    7:08 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    É, todos sabem como você esperou pra fazer essa resenha :D
    E ficou foda, muito foda mesmo.
    Napalm Death é tão legalzinho, pelo menos aquelas músicas que você me mandou agradaram xD

    Te amo ;****

    7:08 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Hail ORC...primeiramente quero t dar parabens pela resenha..mto boa, mto verdadera!...puta q pariu cara...o SCUM com certeza é mto foda..uma referencia pra qualquer um do estilo...isso é q é podrera em forma de som!...parabens ae pela resenha e um obscuro abraço!!

    7:09 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    napalm death... isso devia ser nome de um ORC aushaus
    por acaso a banda tem algo a ver com a Bomba de Napalm no vietna ? =X
    aushaus
    rox o blog de vcs veio.. continuem mandano ae que ta rox pacas ;D
    abraço ae

    7:09 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    aeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee que true!
    não tenho o que falar, não sei fazer comentários bonitinhos sobre o napalm death, hahahahha! mas ficou muito boa essa resenha, napalm apavora, apesar de serem anti-comercio, os caras deveriam ter um certo destaque como uma banda politizada, pq eu tô de saco cheio daquele bono vox do U2, ele é moh arroz de festa, vai se fuder!

    tchau ;@~

    7:09 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    kra parabens. resenha fudida pra kralho.
    vc falou tudo nao tem mais o q comentar sobre a destruição q esse som faz.
    o melhor a fazer é ouvir e bater cabeça
    flws

    7:09 PM  

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