Salve salve! Kreator hoje pra vocês fãs de Thrash Metal do meu Brasil, o álbum a ser resenhado é com certeza da melhor fase do Kreator, estou falando do Coma Of Souls, o trabalho é excepcional, tanto na voz de Petrozza quanto na bateria violenta e a dupla de guitarristas fazendo riffs pesadíssimos que fazem o chão/mesa/cama ou onde quer que seja o lugar onde você esta ouvindo o CD tremer. A formação da banda nessa época é a melhor de todas do Kreator com o vocal clássico de Petrozza, a bateria de Ventor, a guitarra de Frank “Blackfire” e Christian Giesler no baixo. O álbum é bem agressivo e vamos a resenha.
A primeira faixa começa com uma entrada leve, fraca e baixa, mas dá lugar a um riff violento e potente com bateria a todo vapor, estamos falando de When The Sun Burns Red. Como já havia dito o vocal de Mille está um dos melhores nesse álbum, rasgado, um pouco agudo e um pouco grave, ou seja, na medida. A letra fala dos problemas ambientais do mundo, e dos problemas que isso pode ocorrer, mas não é algo falado calmamente, é uma letra forte, não é como na escola “Não jogue lixo na rua...”, é PORRADA mesmo, sem parar, resumindo, uma música foda.
Coma Of Souls, putz, nem tem o que falar dessa música, simplesmente um dos hinos do Thrash Metal e do Kreator, o comentário sobre essa faixa poderia acabar aqui, mas não vai. A faixa é tocada e cantada freneticamente com uma sonoridade vibrante que te faz cantarolar ou até mesmo cantar junto com Petrozza, é contagiante pra caralho, me desculpem o uso do vocabulário, é que a música é boa mesmo. “Spirits on ice, they’ll never be free. One dimensional lives. Will the coma of souls outlive eternety. Música simplesmente F.O.D.A, da-lhe Kreator!!!
Mal acaba um hino e já vem outro, People Of The Lie é importantíssimo para quem conhece Kreator, se você não conhece essa música você não conhece Kreator. O refrão da música é a melhor parte junto com os riffs, violentos até o osso. A letra fala de políticos, governantes e toda essa laia mentirosa, que não se preocupa com seu povo é etc. Uma faixa excelente, para não dizer, a melhor de todo o álbum.
World Beyond já começa metendo o pau com um riff arrastado e consideravelmente rápido sem amenizar. A letra fala do mundo futuro que teremos se continuarmos do jeito que tratamos dele, mas não é nada leve não, é uma letra rápida, direta e matadora. A bateria também arrasa, rápida e pesada...Não tem coisa melhor.
O riff inicial de Terror Zone é mais leve e mais devagar que os demais e é bem longo, ocupando boa parte da música sem entrar vocal nem nada. Quando o vocal de Petrozza entra a música continua meio lenta e o vocal também, mas depois começa a acelerar aos poucos até você ter um Thrash Metal muito bem feito (ainda meio que devagar) bem na tua cara.
Agents Of Brutality começa rápido e pesado com um grito emitido por Petrozza e riffs tenebrosos...E então a faixa acelera divinamente no riff e no vocal destruindo tudo. A letra fala de assassinos e/ou estupradores que atacam inocentes, a letra é o ponto mais forte na minha opinião, depois vem a bateria pela questão da rapidez e peso que ela emite, muito foda mesmo, Thrash dos bons.
Essa faixa é muito boa, Material World Paranoia começa com um riff arrastado para ir para uma coisa mais rápida e direta. Antes de o vocal entrar, a bateria fica mais frenética e com mais peso, Petrozza não acelera tanto no vocal de inicio, mas depois fica mais rápido. A letra fala do mundo capitalista, industrializado, frio e sem sentimentos em que vivemos, realidade pura, nua, crua e direta.
Essa faixa começa com uns riffs que lembram mais um Thrash oitentista, mas então entra o vocal e você vê que isso é Kreator. O riff fica mais pesado e mais arrastado, não é divagar, apenas um pouco “arrastado” e dá um toque de Thrash alemão, como Sodom e companhia. A letra dela é foda (Novidade...), se você gosta de Thrash Metal você com certeza vai curtir Twisted Urges.
A música começa com um baixo sozinho e depois entra as guitarras e a bateria essa é a Hidden Dictator, de inicio lembra muito mesmo o Sepultura antigo, mas então fica algo mais “arrastado” e você percebe que é Kreator e então finalmente vem o vocal pra completar a destruição que a faixa causa, muito boa por sinal, tanto na letra, no vocal, na bateria e nas guitarras.
Estamos na ultima faixa, álbum que é bom acaba rápido. Mental Slavery começa com uns riffs bem pesados e divagares, eles aceleram um pouco com o decorrer da música, só não espere nenhum Speed Metal ou algo do tipo. O vocal de Mille esta muito bom nessa faixa e melhor que em algumas outras, não que eu seja especialista no assunto, estou só dizendo a minha opinião.
Para dar uma resumida em tudo aquilo que eu falei lá em cima só tem uma palavra para esse álbum: FODA. Você agora se pergunta o porque, bom, primeiro porque é Kreator e Kreator é Thrash Metal do bom e do melhor, segundo que é peso, brutalidade, melodia e letras boas demais e terceiro porque é THRASH METAL oras. Vale a pena comprar esse álbum é um dos melhores da carreira da banda, pra não dizer o melhor. Eu fico por aqui, valeu pra quem leu a resenha...Fui.
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