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    terça-feira, maio 03, 2005
    Kreator-Violent Revolution



    Salve salve pessoal, adrenalina pura pra fazer essa resenha, Thrash dos melhores. Kreator, um dos maiores nomes do Thrash Metal mundial, a banda se originou na Europa, mais precisamente na Alemanha na década de 80 e começo de 90, junto com outras bandas do estilo como Bathory, Destruction, Sodom e outras. A banda teve muitas baixas na formação, sofrendo muitas mudanças e em alguns álbuns também como Endorama, onde eles tentaram algo mais experimental que acabou não dando certo com os fans. Nesse álbum a formação é de Ventor na bateria, Mille Petrozza nos vocais e guitarra, Christian Giesler no baixo e Sami Yli Sirniö também na guitarra. O vocal de Mille e o instrumental dos outros integrantes esta mais aprimorado do que antigamente em Endless Pain e coisas do gênero. Se você gosta de Thrash você gostara desse álbum.

    O começo já é uma explosão, bateria e guitarra a todo vapor, Reconquering The Throne chega a ser uma das faixas mais fodas de se ouvir, você realmente não consegue parar, o vocal de Mille está rasgado no tom certo, sem baixa nenhuma e quando ele canta o refrão “Reconquering the throne” você tem uma overdose de Thrash Metal na veia, a bateria é uma das coisas que deve ser ressaltada nessa faixa, ela está pra lá feroz. Como muitas bandas de Thrash Metal, o Kreator possui centenas de músicas criticando a sociedade e o podre dos humanos e essa é uma delas, uma letra forte e muito foda. Garanto 4:12 de bate cabeça sem parar.

    Essa faixa é apenas uma introdução pequena e instrumental (Apenas guitarra) para a próxima, mas não faz com que The Patriarch perca sua importância. Após o pequeno tempo de espera para que a faixa passe começa Violent Revolution massacrando e humilhando, riff perfeito, o álbum leva o titulo da música e não é pra menos. Mille canta com muita raiva na música, é Thrash Metal sem parar, sem pausa e com muita adrenalina. O solo dela é o que realmente dá emoção, consegue destronar até Reconquering The Throne (trocadilho inevitável...). Essa música é histórica, mas calma, ainda não chegamos na melhor, você não perde por esperar.

    Esse é o ápice do álbum, começo estrondoso, destruidor, riff fodido e a bateria quase estourando, se você não bater cabeça ao som de All Of The Same Blood, você não é normal! Essa faixa é a que possui a letra mais bem elaborada do álbum (Na minha opinião.). Falando sobre os podres das guerras, a falta de medo nos soldados, a mentira dos governos, etc. Pelo amor de Deus, essa música é inesquecível e o solo então, nem se fale, incrível como a música toda te consome e você vai querer ouvir a música de novo, repetidamente.

    Após três músicas de pura porrada o álbum se acalma, não é? Errado, meu amigo, você nunca ouviu Thrash Metal? Não deixe o começo calmo te enganar, Servant In Heaven – King In Hell possui os riffs mais violentos de todo álbum e a bateria idem. A letra fala sobre a questão de que um nasce pra triunfar e o outro pra morrer. A melhor coisa da faixa é o refrão, Mille além de ter aprimorado sua técnica como vocal canta o refrão com uma empolgação descomunal, é literalmente irada essa faixa.

    Logo após a tempestade...Vem mais tempestade. Second Awakening vem com um peso grandioso, o riff dela não é dos mais incríveis e memoráveis, mas se encaixa muito bem na música. A letra e o solo são o ponto forte, a letra falando pelo que parece da religião, da devoção de seus fiéis, das mentiras que o governo conta para seu próprio povo e coisas do tipo, é uma boa música de Thrash Metal, headbangers não tem do que reclamar, ainda mais os “thrashers”.

    Como se a música não houvesse acabado surge Ghetto War, isso é Thrash de primeira, riffs muito bons, solo um pouco mais calmo que o restante da música, letra criticando a sociedade, bateria destruidora, guitarra pesadíssima e refrão viciante, se você curte Thrash Metal você vai querer beijar Ghetto War. A letra fala de confrontos urbanos, ou como preferirem, guerras civis. Com certeza a letra é o ponto mais forte, muito bem elaborada. Dá-lhe Kreator na cabeça.

    Replicas Of Life chega a ter o começo mais lento e calmo de todo o álbum, tanto no vocal quanto no instrumental, você se sentira ouvindo Endorama no inicio, mas não se preocupe, a música se torna perfeita depois do começo. O vocal de Mille nessa faixa é o destaque, claro que os riffs e a batera também não deixam a desejar. A letra fala sobre tristeza, depressão e coisas do gênero, a letra em si é mais forte que o tema o que torna a música mais destruidora ainda.

    Slave Machinery começa com um solinho de bateria e então surge a guitarra e logo em seguida o vocal. Os riffs da música são muito pesados e muito viciantes. O vocal de Mille não é o dos mais surpreendentes do álbum, mas faz seu trabalho e muito bem. O solo parece mudar o clima da música, deixando ela com umas pegadas meio Heavy Metal tradicional, mas mesmo assim é macabro de bom e a bateria não fica atrás, uma das músicas mais bate cabeça de todo o álbum, Thrash do começo ao fim!

    Uma música sobre vingança, só que nesse caso ela não é doce e sim amarga. Essa é Bitter Sweet Revenge. O riff inicial e a bateria são muito fodas, puta que pariu. A letra é um dos atrativos principais, um tanto pesada, não chega a ser uma ao estilo Cannibal Corpse nem nada, mas é muito boa, o solo não é o melhor do álbum, mas é bom demais. O vocal do Mille aqui é um dos melhores de todo o álbum, ele transmite emoção e ira enquanto canta, alias, não só parece, ele faz isso. Outra do grupo bate cabeça.

    Mind On Fire...Falando a verdade, essa música é quase um hit, viciante até o osso. Ela chega a lembrar um Thrash Metal oitentista, estilo Exodus, Testament, Anthrax e etc...Tanto nos riffs, quanto na bateria e no vocal. A letra é um tanto interessante e chega a ser difícil de entender, mas é foda. Parece relacionado com o efeito de alguma droga, sobre a vida de um usuário ou algo do tipo. Muito boa música, e você não conseguirá ouvi-la só uma vez, isso eu garanto, se você gosta de Thrash essa música é perfeita pra você.

    System Decay é a ultima, que pena que chegou ao fim, parece que não, mas você ficou uma hora ouvindo o álbum. O começo, como de costume já é pesado e o riff rouba a cena no inicio até a bateria entrar em ação por completo. A letra fala sobre a ruína do sistema moderno, da vida moderna, de um certo modo é isso, a letra chega a ser bem sombria e triste. Em um certo momento a voz de Mille vai ficar mais suave e calma, mas é por muito pouco tempo, após isso ela chega fudendo tudo de novo.

    Concluindo, se você gosta de Kreator e principalmente Thrash Metal você não pode deixar de comprar esse álbum. Alem de ter uma das melhores formações da banda, os integrantes estão mais maduros, tanto nas letras quanto nas técnicas dos instrumentos/voz e eles voltaram com tudo depois do Endorama que foi realmente um fiasco. O álbum é excelente, sem nenhuma falha, Thrash Metal do começo ao fim, nenhuma faixa é amenizada nem nada.

    Dá-lhe Kreator, Os Sumo Sacerdotes do Thrash Metal.

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    posted by Sam at 7:29 PM

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