"Quatro garotos, ex-delinqüentes juvenis do Queens, New York, uniformizados com calças jeans rasgadas e jaquetas de couro, tocando músicas de dois ou três minutos, falando sobre danos cerebrais e insanidade, como se a sua vida dependesse disto. Garantia de excelente diversão." (Revista Rolling Stone, 1983)
"Nossa idéia era tirar tudo o que havia de supérfluo no Rock, os solos, as viradas de bateria, tudo que estivesse sobrando, e deixar apenas o que fosse mais cru e direto. Nós estávamos tentando andar para frente, e ao mesmo tempo, resgatar a vibração e a energia que Rock havia perdido desde os anos 50 e 60." (Tommy Ramone)
Em 1974, sem o grande público saber, o mundo do Rock começou a mudar. Na época, bandas como Pink Floyd, Yes, Genesis e Emeson, Lake And Palmer rodavam o mundo com shows de custo milionário e lançavam discos megalomaníacos (e, muitas vezes, pretensiosos) com músicas que ultrapassavam os dez minutos, ou vinte, ou quiçá meia hora de duração. Então, em Nova York, os rapazes Jeffrey Hyman, um freak alto, feio e desengonçado, Douglas Colvin, um porra-louca filho de alcoólatras, que passara a infância numa base militar americana na Alemanha, John Cummings, um delinqüente juvenil que todos tinham certeza absoluta que acabaria na cadeia e Thomas Ederlyi, filho de imigrantes húngaros e que parecia ser o único com a cabeça no lugar, desde cedo interessado em música e cultura, juntaram-se para tentar formar uma banda. O que parecia estar fadado ao fracasso - pois, como o prório Douglas se divertia ao contar, sabia apenas o acorde Sol e mal sabia como afinar uma guitarra - tornou-se uma das bandas mais influentes de todos os tempos.
Por um curto período de tempo estruturada com John na guitarra, Douglas no baixo e vocal, Jeffrey na bateria e Thomas mais interessado em atuar como produtor do que músico, logo mudaram de formação após seu primeiro show - que data de 1974, pois como afirma Monte Melnick, tour manager da banda por 22 anos, "Douglas ficou rouco depois de duas músicas, e Jeffrey tocava tão alto que ninguém ouvia nada além da bateria. Juro que achei a pior coisa que já tinha ouvido na vida!". A reestruturação acontece após, alguns ensaios, a banda chegar no consenso que Douglas não sabia cantar. Thomas sugeriu que Jeffrey assumisse os vocais e que a banda fizesse testes para um novo baterista. "Nenhum dava certo", lembra Tommy, "os caras queriam tocar como se estivessem no Led Zeppelin, com viradas e um monte de firulas que só atrapalhavam. Eu imaginava algo mais simples e direto, como o que Charlie Watts fazia nos Rolling Stones". De tanto se intrometer na escolha do baterista, a banda, impaciente, e com o perdão da citação ao AC/DC, acabou tendo a idéia que botaria eles no início longo caminho para o topo para quem quer Rock And Roll: "Tommy, por que você não toca bateria?".
"Existe essa percepção de que os Ramones eram quatro malucos que decidiram tocar juntos e acabaram dando certo", diz Arturo Vega, um artista, diretor de iluminação, produtor de camisetas e designer gráfico da banda. "Quem estava lá sabe que isso não é verdade. Duvido que tenha exsitido, em todos os tempos, uma banda tão consciente do que estava fazendo. Douglas que criou tudo; foi ele que veio com a idéia de que a banda deveria se vestir como uma gangue, com uniformes. E a inspiriação para as jaquetas de couro e as calças jeans rasgadas veio do filme 'O Selvagem' ("The Wild One", clássico dos anos 50 com Marlon Brando). O mesmo Douglas, certo dia, deu a idéia para o pessoal da banda: contou-lhes o fato que o ex-Beatle Paul McCartney, no início dos Beatles, se hospedava em hotéis com o falso sobrenome Ramón. Então que tal reforçar a idéia de 'gangue' e todos adotarem este sobrenome? Dois coelhos com uma cajadada só: além de arranjar nomes artísticos num passe de mágica, foi escolhido também o nome da banda. Assim surgiam o vocalista Joey Ramone, o guitarrista Johnny Ramone, o baixista Dee Dee Ramone e o baterista Tommy Ramone. Estava formado o Ramones.
" 'Ramones', o álbum, é uma verdadeira enciclopédia das melhores referências do Rock. Qualquer um capaz de enxergar por trás da crueza do disco vê ali a clara influência dos Beatles, Bo Diddley, Who, rockabilly, Phil Spector, dos coros dos 'girl groups' dos anos 60, das harmonias vocais dos Beach Boys, enfim, de tudo que já existiu de melhor no Rock. Ao mesmo que olhavam pra trás, os Ramones criavam uma música nova, que vislumbrava um futuro em que idéias poderiam ser expressas sem precisar de solos de 15 minutos." (Revista Bizz, Outubro/2005)
Como a maioria das primeiras bandas punks, o primeiro disco dos Ramones foi um fiasco de venda, não alcançando nem o Top 100. Mas existem obras de arte cuja influência só é sentida após algum tempo. Enquanto a maior parte dos jovens da época preferia dançar ao som de Donna Summer e Bee Gees, outros descobriam um novo universo musical naquele disco de 14 músicas e 29 minutos. Isso se consolidou quando a banda foi tocar na Inglaterra, onde sempre foram melhor recebidos que nos Estados Unidos. Apesar de a banda não ter visto a importância que seus primeiros shows internacionais teriam, considerando-os apenas corriqueiros, os rockers da terra da rainha consideraram uma influência e tanto. Gente como Paul Simonon, Mick Jones e Joe Strummer, do Clash, Sid Vicious e Johnny Rotten dos Sex Pistols, Chrissie Hynde, que faria sucesso nos Pretenders, e o pessoal do The Damned, The Jam, Buzzcocks e X-Ray Spex. Toda a nata do Punk Rock inglês foi influenciado por essa banda destinada a se tornar lenda. Os Sex Pistols e o Clash fizeram seus primeiros shows juntos depois de ver os Ramones. Dois dias depois da estréia ramônica na Inglaterra, o Damned fazia o seu primeiro show. Nos Estados Unidos também não seria diferente, apesar de demorar um pouco mais: logo surgiriam o Dead Kennedys, o Black Flag, o Circle Jerks, o Minor Threat, o Fear, todos citando o momento em que conheceram os Ramones como fato marcante em suas vidas.
Entre toda a cena nova-iorquina, que incluía Blondie, Talking Heads, Television, Heartbreakers (de Johnny Thunders, ex-New York Dolls) e várias outras, os Ramones foram os que deram mais duro, ensaiando, tocando e fazendo auto-propaganda. Após juntar uma demo com 15 músicas para encher o saco do jornalista Danny Fields, um herói underground que havia sido fundamental na contratação dos Stooges e do MC5 pela Elektra, para ir ao CBGB's - o Country, Bluegrass and Blues, uma casa de shows lendária e cultuadíssima até os dias de hoje, onde várias bandas que no futuro fariam sucesso começaram ali, incluindo os próprios Ramones, que realizaram centenas de shows lá. Quando viu a banda, Fields se ofereceu imediatamente para empresariá-los. "Pela primeira vez em muitos anos, senti uma genuína paixão adolescente pela música. A banda me fez acreditar de novo no Rock.", declarou. Empresariados por Danny, a banda assina com a gravadora Sire, em outubro de 1975. Quatro meses depois, entram em estúdio para gravar seu primeiro álbum, sob produção de Tommy Ramone e Craig Leon, um músico e produtor que tem trabalhado nos últimos 30 anos com artistas díspares, como o new-wave do Blondie, o punk eletrônico do Suicide, o industrial do Front 242, o cantor de ópera Luciano Pavarotti e, claro, os Ramones. Em entrevista à revista Bizz, disse que o objetivo dele com o primeiro LP dos Ramones era soar como uma mistura do blues explosivo dos Stooges e o preciosismo melódico do álbum "A Hard Day's Night", dos Beatles. Segundo Dee Dee, o primeiro álbum da banda levou apenas dois dias para ficar pronto, e custou uma miséria: 6.400 dólares, algo que fugia totalmente do padrão da época, onde as gravações eram milionárias e levavam anos para serem concluídas!
E, após 30 anos, quem ouve "Blitzkrieg Bop" tem a mesma reação de quem a ouviu em 1976: que a música é um atentado. O primeiro single dos Ramones diferia de tudo na época. No meio da década de 70, o punk não existia oficialmente, apenas como o nome do fanzine criado e batizado por Legs McNeil e seus amigos, ou como gíria de homem que virava mocinha na cadeia... O rock pesado, intricado e complexo reinava; as guitarras medievais de Ritchie Blackmore, as viagens astrais de David Gilmour, o ritmo sombrio e arrastado de Tony Iommi, a megalomania virtuose de Jimmy Page. Então, ouvir Johnny Ramone tocando uma música de poucos acordes, nenhuma virada e nenhum solo, e com um refrão chiclete pra cacete entoado por toda a banda, para o público entoar junto também, chegava a ser uma heresia para a época. Como uma música poderia entrar para os anais da história do Rock com apenas 2:14 de duração? Os Ramones sabiam muito bem como. O ritmo acelerado e insano da canção conta uma história que parece falar da Blitzkrieg, uma espécie de comando nazista, que quem escreveu a música pretende combater. Mas o que mais marca a música é que ela, simplesmente, é a música do "hey, ho! let's go!", refrão que todo mundo que gosta de Rock sabe cantar. Por mais que fale que odeie Ramones, ou que não veja muita graça.
"Beat On The Brat" entra mostrando porque os Ramones, além de precursores do Punk Rock, também seriam considerados pais do bubblegum ("chiclete", em uma tradução literal), estilo marcado por músicas grudentas, daí o nome. A letra fala de crianças que apanhavam com taco de beisebol de suas mães, para serem disciplinadas. Em outra parte grudenta, a banda fala desse método cruel de educação: "O que você pode fazer?/Com um taco como aqueles sempre nas suas costas/O que você pode fazer? Perder?"
Mais um hino, mais um clássico. "Judy Is A Punk" já foi chamada por alguns de pura poesia punk fluindo através dos alto falantes, com guitarras de acordes abafados e a bateria crua e seca, abrindo espaço para a invocada linha vocal de Joey, que canta sobre duas garotas, Jackie e Judy, que foram para Berlim se juntar ao Ice Capades, e que Joey ficou preocupado, pois teme que as garotas morram, e ele próprio parece não saber o motivo de sua preocupação, pois afinal, Jackie é uma punk e Judy uma... anã (!).
Eis que muito antes dos integrantes das bandas de sonoridade pop-punk-romântico e emo-cornudo nascerem e saírem das fraldas, os Ramones nos apresentavam o romântico punk rock "I Wanna Be Your Boyfriend", talvez o mais perto que os Ramones, na época, conseguiriam chegar perto de uma balada, pois apesar das belíssimas harmoniais vocais e backing vocals sessentistas, a música ainda apresenta uma guitarra bastante elétrica. E tome uma letra sentimental curta e que entrega de bandeja: "Hey garotinha/Eu quero ser seu namorado/Doce garotinha/Eu quero ser seu namorado/Você me ama?".
"Chain Saw" volta com o Rock rápido e de poucos acordes, com backing vocals grudentos, em uma música que não chega nem aos dois minutos de duração. A letra faz referência à clássica película de terror gore "O Massacre da Serra Elétrica" ("Texas Chainsaw Massacre"). Joey parece sentir um imenso remorso por perder a garota dele nesse massacre, mas ele tenta fazer pose de quem não sente falta: "Sentado aqui sem nada pra fazer/Sentado aqui pensando só em você/Mas você nunca vai sair de lá/Ela nunca vai sair de lá/Não me importo". A letra tambem revela outra interessante característica dos Ramones, ou seja, de que a banda era fã declarada de filmes B.
Mostrando a decadência que a juventude americana se encontrava na época, temos "Now I Wanna Sniff Some Glue", com pouco mais de um minuto e meio de duração, com uma letra ácida, direta e absurdamente curta, falando sobre o tédio que reinava sobre a juventude: "Agora eu quero cheirar um pouco de cola/Agora eu quero ter alguma coisa para fazer/Todas as crianças querem cheirar um pouco de cola/Todas as crianças querem alguma coisa para fazer".
"I Don't Wanna Go Down In The Basement" mostra de novo a paixão por filmes trash de terror. Uma banda empolgadíssima e muito bem entrosada conta a história de um menino que não quer ir ao porão porque viu alguma coisa terrível lá. O refrão, assim como em todas as catorze faixas desse álbum, é mais do que empolgante. Os Ramones possuíam um senso único para criar melodias que ao mesmo tempo que soavam brutais e secas demais aos ouvidos frágeis e delicados de quem havia se acostumado e parado no tempo com a psicodelia e o progressivo, também se mostravam pops, uma proficiência pop de uma década atrás, porém que enxergava profeticamente os novos rumos que a música iria tomar.
Nervosismo puro é encontrado na bad-boy "Loudmouth". A letra continua pequena, mas a música é um pouquinho maior desta vez. "Você é um babaca/É melhor você calar a boca/Senão eu vou te dar porrada/ Porque você é um babaca", grita Joey nitidamente empolgado, e com um tom um tanto fanfarrão na voz. Petardo inesquecível.
"Havana Affair" é uma música de tom levemente política, na verdade, uma ironia com a censura anti-comunista que comia solta na época lá na terra do Tio Sam devido à Guerra Fria. "Navio-PT a caminho de Havana/Eu fazia como modo de vida, caramba/Pegando a banana/Agora eu sou um espião da CIA/Trabalhando para os USA!" afirma com falso orgulho um irônico Joey, em uma das melhores músicas da bolacha na minha opnião, com um refrão totalmente carismático, uma letra excelente e uma linha vocal inspiradíssima.
Ouvimos agora "Listen To My Heart", uma canção que, apesar do título e da letra, não tem nada de balada. É justamente o que ouvimos ao longo de todo o álbum: um rockabilly melódico e único. "Na próxima vez eu vou ouvir meu coração/Na próxima vez eu serei mais esperto", canta Joey repetidamente, porém sem nunca cansar, nas muitas letras sobre relacionamentos decadentes que os Ramones fariam.
"53rd & 3rd" é meio auto-biográfica e meio ficctícia, com Dee Dee como autor da mesma, este que foi o principal letrista da banda ao longo da extensa carreira dos Ramones. Dee Dee fala da época em que fazia programa (o famoso michê) para descolar o dinheiro das drogas que queria cheirar. A parte ficctícia é quando eles cantam sobre um garoto de programa considerado feio e que ninguém escolhe, e por tremenda sacanagem do destino, logo no dia que é escolhido, é assassinado a navalhadadas por um ex-boina verde. O refrão inspirado e marcante dessa música pode não ser de conhecimento público, mas os fãs de Ramones certamente conhecem essa pepita, um dos muitos clássicos presentes aqui. O ritmo da bateria dá todo um charme à música, sem falar das bases de guitarra, onde os acordes graves marcam presença.
Ouvimos agora a única música que não foi composta pela banda, "Let's Dance", composição de Jim Lee (não, não é o desenhista dos X-Men!), que ganhou uma roupagem tão ao estilo da banda que fica até difícil acreditar que não seja de autoria deles. "Hey amor, não quer pegar a chance?/Diz que você me levará a essa dança?/Bem, vamos dançar, vamos dançar", brada Joey orgulhosamente, talvez por estar honrado um clássico pop dos anos 60, aqueles que passam e são esquecidos pela memória do público, mas que Joey sempre foi um eterno fã.
Mais um clássico? Pois é. E novamente, tão curto que quando você acaba, você quer ouvir de novo. Dessa vez é "I Don't Wanna Walk Around With You", uma das muitas músicas dos Ramones que falam sobre vontades (com inícios tipo "I Wanna..." e "I Don't Wanna..."). Uma música que fala de antipatia de uma forma nem um pouco poética, mas com uma sonoridade quase inocente e ingênua, apesar de sabermos que de inocentes e ingênuos, os Ramones não tinham nada - e nem poderiam!
O gran finale vem com "Today Your Love, Tomorrow The World", iniciada com o clássico "One, Two, Three, Four!", onde guitarras invocadas abrem espaço para o bubblegum rápido e furioso de sempre, com a letra falando sobre um garoto alemão nazista facilmente controlado, que está seduzindo a garota com o simples motivo de que, supostamente, ela é parte do seu plano de dominação mundial. Daí Joey cantar "hoje seu amor, amanhã o mundo", no final da canção. E acaba sendo autobiográfica também. Na época, o amor do circuito underground, e agora, o amor do mundo inteiro.
E lá se vão 30 anos. Trinta anos de alegrias, tristezas, perdas e ganhos, de 15 álbuns e 2263 shows que a banda ainda viria a conhecer. E hoje em dia, são poucos os Ramones que sobreviveram para contar história. Apenas Tommy, Marky e CJ, entre os membros mais conhecidos, sobreviveram para contar história. Joey, Dee Dee e Johnny partiram dessa para uma melhor, pois como disse o próprio Dee Dee, a banda sabia que nunca poderia ter um final feliz. Mas os Ramones decerto encontraram um final feliz: nunca mancharam sua discografia, sempre mantiveram uma consistência surpreendente e sempre bombardearam os fãs com hinos e mais hinos do Punk Rock, que ajudariam a consolidar pelo menos três gerações de músicos. Pergunte para os punks ingleses, à galera hardcore de New York, à galera do grunge, ao Green Day, ao Offspring, ao Rancid... Ao Rob Zombie, ao Tom Waits, ao Zeke, ao Motörhead, ao Kiss, ao Marilyn Manson, aos Red Hot Chili Peppers, ao Soundgarden... Enfim, cara, um batalhão. A importância dos Ramones não pode ser medida em palavaras. Do Punk e Hardcore ao Thrash Metal e ao Industrial, passando pelo Hard Rock e o Rock And Roll, não importa. Em todo ramo há um fã de Ramones. Até na literatura. Stephen King que o diga.
A banda acabou, mas com certeza um dia nos juntaremos à eles. We're a happy family - todos somos Ramones! Até quando estivermos juntos, e poderemos então cantar com Joey, Dee Dee, Johnny, Tommy, Marky, CJ e quem mais estiver afim de se juntar ao coro: HEY! HO! LET'S GO!
Marcadores: Resenhas
16 Comments:
Ramones > Mundo
e só.
Oia o Ramonão ae
finalmente a história da música!!!
era disso que eu falava mr.ber. =P
ramones, simplesmente inefável!
sem palavras pra descrever a melhor porcaria de música já criada em todos os tempos xDDD
HEY HO, LET'S GO!
oh man... agora vc capricho! *-* pqp... nada a comentar mew... ramones eh ramones e vice-versa XD huauhahuauhahuahua
ficou mto bom o post
congratz
x*****
HAHAHAHA
porra, bêr, essa é a maior resenha O:
As músicas de 3 minutos são legais, mas ainda prefiro as de 23.
HAHAHAHAHAHAH
Bem, depois de ler a resenha dá até vontade de ouvir algo o/
aí está, um dos expoentes, um dos pais do verdadeiro punk rock/bubble gum... Ramones Forever!
bela resenha kra... até q enfim um espaço pra eles...
vlw!
Comecei a gostar de algumas coisas do Ramones.
Ramones!
adoro Ramones, e que atire a primeira pedra quem nunca cantou hey ho, let's go!
os caras faziam um som cru, bem básico, "três acordes, vamos lá!" mas é influencia de muitaaaaaas bandas hj em dia.
ah, minha professora de geografia parece o Joey Ramone. ( !!! )
hahaha
:)
sua melhor resenha! *-*
aliás, amanhã, soulseek>ramones \o/
correção: soulseek>search>ramones
:BB
acabou d ganhar um fã cara xD
Noooohh!!
Ramones... clássico!
pagando pau pra resenha pra variar!
xP
bjoo ber
:**
Cadê o link pra baixar os discos???
incetivamos o leitor a correr atrás (:
eu parei no tempo no meio da psicodelia e do progressivo mermo, porque não sinto vontade alguma de conhecer mais dessa bandinha ae :|
cara, agora eu chorei, ramones alegrou minha adolescencia e continua fazendo minha vida melhor. falou um abraço
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