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    sexta-feira, julho 21, 2006
    The Who - A Quick One


    Os mais fanáticos pelos anos 60 dizem que esses anos foram os mais importantes porque foram a base de tudo: do Heavy Metal, do Hard Rock, do Progressivo, do Punk Rock, etc... Não concordo totalmente quanto à afirmativa da importância maior, até porque os anos 70 "não foram tão ruins assim", mas mesmo assim é impossível negar a relevância e mágica desses anos, quando os jovens ainda acreditavam que protesto poderia dar resultado, Bob Dylan compunha hinos contra a guerra do Vietnã, os Beatles e os Stones começavam a viajar legal na psicodelia, os Beach Boys começavam a pirar na batatinha também... Uma das muitas bandas que se tornariam ícones de toda uma geração (e sejamos justos, de outras também) era o The Who, grupo com um grande campo de influência na música hoje em dia.

    "A Quick One" (ou "Happy Jack" nos Estados Unidos, mas que não perde o sentido: "uma rapidinha"), de 1966, é meu preferido dos caras. Ele que me introduziu de vez no universo do Who e me convenceu de que eles mereciam a fama que tinham. É verdade! E o mais bizarro de tudo é que este álbum é considerado um dos mais fracos da banda... Nesse disco, o grupo deixava de ter a unidade do debut da banda, totalmente composto pelo guitarista Pete Townshend - o que resultou em um disco cheio de energia e power chords, característica que consagrou Pete, e apresentava a banda inteira compondo faixas separadas.

    Se a banda perdia em energia e unidade, ganhava em diversidade e começava a dar seus primeiros sinais de erudição e sofistação. Além de Daltrey nos vocais e Townshend nas guitarras, a formação era completada pelo baixista John Entwistle e a lenda destruidora Keith Moon, mais conhecido por sua loucura e força ao tocar do que por sua técnica, mas que seria reconhecida ao John Bonham do Led Zeppelin assumir que tinha muita influência dele . Produção de Kit Lambert (responsável do afastamento do The Who do conceito de música simples), e a capa desenhada por Alan Aldridge, expoente da pop-art, apresentando uma versão em desenho da banda.

    O disco começa em grande estilo, com "Run, Run, Run", composição de Townshend, que se percebe logo a autoria do guitarrista por ser um Rock And Roll direto, com uma melodia cativante e um refrão empolgante, onde a banda repete o nome da música. Daltrey canta sobre uma garota azarada, que ele se dispõe a ajudar. Simplicidade que cativa, tente não ouvir e sair cantarolando a música após a mesma terminar.

    "Boris The Spider" mostra toda a criatividade sonora e lírica de John Entwistle, canção com uma cozinha marcante, que serve de suporte para o vocal de Daltrey, que demonstra um grande desempenho vocal para falar o nome da música no refrão com a voz grossa. A hilária letra fala da morte horrenda de uma aranha, e é a música mais pedida desse álbum nas turnês. Sem contar que era a música preferida de Jimi Hendrix durante as turnês, motivo este que fez Townshend ficar ciumento de não conseguir compor algo melhor e inclusive tentar impedir que o compacto dessa música fosse lançado.

    A seguinte é "I Need You", que abandona um pouco o experimentalismo da anterior e descamba em um rock de letra romântica e um refrão fascinante, mostrando que Moon estava inspirado quando compôs. Apesar da letra e do refrão mais melódico, a performance do baterista na canção é inspiradora - o cara detona, como sempre.

    Próxima, "Whiskey Man", uma música marcada por um grande baixo de Entwistle (e composição dele também), o que torna a cozinha um grande destaque da canção. A letra fala de forma criativa sobre um amigo imaginário que o autor da canção só vê quando bebe ("Os doutores dizem que ele é apenas uma invenção da minha mente pervertida/Se eles não vêem meu Whiskey Man eles só podem estar ficando cegos"). Viajante no nível do que era permitido para a época, especialmente pelas melodias de guitarra.

    "Heatwave" é um cover do grupo Marta and The Vandellas, que se mostra uma das canções mais curtas do álbum, e ao mesmo tempo, uma das mais acessíveis, um rock de respeito, com linhas vocais marcantes. Quem gosta de Rock anos 60, vai amar. Tem todos os elementos e principalmente, a alma da época.

    A insanidade volta na instrumental "Cowbebs And Strange", onde a banda toca trombone, trompete e pistão, herança da época em que o The Who era uma banda de skiffle se chamava Detours. Essa canção, de autoria do porra-louca Keith Moon tem um efeito de estéreo graças ao fato que Keith obrigou seus colegas a marcharem pelo estúdio para que ficasse assim. A performance de Keith arrepia. Coitado dos tambores e pratos que a banda utilizou na gravação dessa pérola...

    "Don't Look Away" marca a volta de Pete Townshend, o que significa a banda metendo a mão na massa e fazendo um rock mais direto, nessa canção com uma grande letra. O solo de guitarra é pra lá de cativante, assim como a voz de Daltrey. Sensacional.

    Outra das melhores do álbum, essa é "See My Way", única composição de Daltrey no disco, que foi o único integrante a não conseguir fazer duas composições. Mesmo sendo a mais curta do álbum, tem uma cozinha marcante, linhas vocais dotadas de todo o carisma do vocalista, que encanta cantando "Um dia, um dia, eu encontrarei um jeito/De fazer você ver meu caminho".

    A próxima é "So Sad About Us", terceira de Townshend, que mesmo compondo menos, ainda mostrava firme liderança nas composições da banda. Dando-se melhor que em sua última composição, é uma música simplesmente sensacional, com grandes melodias de guitarra, o quebrador Keith Moon demonstrando toda a sua energia ao tocar mesmo quando a canção é mais melódica, e um refrão mais do que chiclete. Pete acertou em cheio ao colocar essa canção como uma das que encerram o álbum. As belas melodias de guitarra e o dócil vocal de Roger faz a canção adquirir todo um charme próprio.

    Chega-mos então ao (grande) encerramento, a quase-faixa título "A Quick One, While He's Away" (ou, em português, "Uma Rapidinha, Enquanto Ele Está Fora"), a primeira ópera-Rock da banda, que lançou as bases para o que eles fariam depois em "Quadrophenia" e "Tommy". A versão em estúdio ficou debilitada por ser gravada em três estúdios e com equipamentos diferentes, portanto, corra atrás da versão ao vivo do "Rock And Roll Circus" para conferir a canção em todo o seu poder. Seis partes compõem a canção: “Her Man’s Gone”, “Crying Town”, “We Have A Remedy”, “Ivor The Engine Driver”, “Soon Be Home” e “You Are Forgiven”, em uma epópeia falando sobre o namorado/marido de uma mulher que está fora a muito tempo, e o personagem da canção vê que a garota está chorando, e o cara diz que ele tem o remédio. Na quarta parte, ele revela o seu nome e sua profissão e tenta consolar a garota. Ele então leva a garota para casa na quinta parte... Na última parte, o marido da mulher finalmente chega em casa, e enquanto os dois estão abraçados, ela confessa ter traído o cara... Que, para a surpresa de todos, perdoa a mulher. Nessa parte, a banda fala repetitivamente "cello cello cello", devido ao fato que eles queriam colocar violoncelos nessa parte e não lhes foi permitido, mas deu um toque todo mágico à canção. Cheio de refrãos repetidos, momentos mais agitados e outros mais melódicos, uma das primeiras óperas-Rock não faz feio encerrando o álbum (só não afirmo ser a primeira por falta de certeza).

    Enfim, sensacional. Um encontro de experimentalismos e acessibilidade, de quebradeira e beleza, contendo letras irônicas, caras-de-pau, mas ainda assim, realistas e atuais para a época. E não pense que a banda pára por aí! Além desses dois álbuns e suas duas óperas-rock, me sinto obrigado a destacar também "Who's Next", contendo músicas indispensáveis e introduziu muita gente na mágica do The Who, e o fabuloso ao vivo "Live at Leeds", penso eu, um dos melhores registros ao vivo da história (quer saber os outros? Ah, espere e descubra...). Para quem gosta de Rock And Roll, uma banda simplesmente indispensável. Hoje, quando ouço seus álbuns, me sinto até meio arrependido de tê-los subestimado por algum tempo. Não seja um bobo igual ao resenhista que vos escreve e vá atrás, ok?

    Marcadores:

    posted by billy shears at 12:48 PM

    8 Comments:

    Anonymous Anônimo disse:

    eee anos 60, viagem total ein... soh o LSD, Lucy In The Sky With Diamonds AIehiuhAEUiheui

    6:24 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Muuuuito engraçado esse disco, pricipalmente a própria "quick one".

    Ótima resenha =D

    6:26 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    The Who é foda.
    Mas o álbum que eu mais gosto é o "Tommy", não é à toa também.
    :)

    6:42 PM  
    Blogger Gabriel M. Faria disse:

    Putz, jura que seu preferido é o A Quick One? Eu gosto é do Who‘s Next e do Tommy... mas Who é foda, sempre. Considero esse álbum o mais mod. Falei merda?

    12:58 AM  
    Blogger natália; disse:

    The Who é massa pra caramba... eu já tinha ouvido falar dos caras, mas foi só há um tempo atrás que parei pra escutar, e vi que são feras mesmo..
    sem contar que foram base pro surgimento de outros estilos musicais tbm (:

    foda, foda!

    10:30 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    fala cara!
    po the who é foda.. mas eu nao conheço mto deles nao... no mês q vem, qdo zerar a cota de mb q posso baixar vou pesquisar melhor haha
    abraços cara, té +

    9:28 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    The Who é foda.

    E tem um baixo mais foda ainda *_*.
    uiahuiahuaihaui
    boa resenha ;D

    10:55 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    fala serio
    esses caras sao realmente fodas.
    e eu continuo achando que os anos 70 foram fundamentais para a formação das bandas que seguiram...
    beijos honey

    11:03 PM  

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