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    segunda-feira, julho 10, 2006
    Wolfmother - Wolfmother


    E a onda revival não pára... Enquanto o caro leitor desse blog pronuncia "P i n d a m o n h a n g a b a", umas 100 bandas agitam um público de algumas mil pessoas e suas fotos promocionais são publicadas em algum segundo caderno. Tem o pessoal que se inspira em proto e post-punk, feito Strokes, Hives e White Stripes, tem quem 'chupe' (sonoramente, seus maldosos!) o Gang Of Four (como The Rapture, Interpol, Franz Ferdinand, Yeah Yeah Yeahs), tem quem toque orgulhosamente os acordes do Nirvana (alguém aí pensou The Vines?). Por melhor que sejam os sons que elas produzem, quero ver o que acontece quando a maré desse revival baixar... Mas enfim...

    Diferente da maioria esmagadora das bandas do revival, você não vai encontrar nada de Nirvana, Stooges, Velvet Underground, Gang Of Four, Talking Heads no som do Wolfmother. Esses caras chegam é da Austrália, terra natal há muito tempo de muitas bandas e artistas que fizeram história, desde o clássico e elétrico AC/DC, passando pelo dançante INXS e a surf music do Men At Work, e chegando no sinistro Nick Cave. Esse ambiente prolífico ultimamente também pariu o meio-insonsso Jet, com seu som meio Kinks e AC/DC (sua parte boa) em algumas canções, meio Oasis e Rolling Stones (sua parte insonssa) em outras. Já o Wolfmother é o tipo de banda que nasceria se um grupo de amigos se trancassem em um quarto com guitarra, baixo, bateria, uma vitrola e vinis do Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple, Blue Cheer, Grand Funk Railroad e Free. A única referência mais moderna seria White Stripes, que a banda realmente chega a se parecer em alguns poucos momentos.

    Formada pelo guitarrista e vocalista Andrew Stockdale (que tem uma exótica voz que ora soa meio Ozzy, ora soa meio Robert Plant), Chris Ross no baixo e nos teclados e o baterista Myles Heskett, lançou seu álbum auto-intitulado no ano passado, com produção de Dave Sardy (que já trabalhou com Red Hot Chili Peppers e Marilyn Manson). Apesar de ser incluída na indústria do hype, dificilmente conseguiremos classificar o Wolfmother como uma banda do gênero "retrô-novo-rock"; seu som 'hardão setentista' é o que convencionou-se a chamar de "stoner rock", e nas entrevistas, a própria banda discorda dessa classificação que impõem a eles.

    "Colossal" surpreende o ouvinte com seu início meio soturno que logo se transforma em um hard rock dos brabos, com guitarras ao gosto de Jimmy Page e linhas vocais zeppelianas. Desde a primeira faixa a banda demonstra sua poesia fantástica em suas letras - fantástica, digo, de descrever histórias sobre ciganas, gnomos, unicórnios, e afins. Com o desenvolvimento da música, as outras influências vem à tona, sendo essa introdução um cartão de visitas perfeito para quem quiser conhecer a banda. Cinco minutos de êxtase setentista.

    A seguinte é "Woman", um verdadeiro mix do "sabá negro" em seus momentos mais rápidos e do "zepelim de chumbo" em suas canções mais pauleiras. O vocal de Andrew deixa de ser muito Robert Plant para lembrar uma variedade de vocalistas de vozes agudas e extasiadas de 30 anos atrás. Para complementar, uma letra à la Zeppelin, cheia de exaltações a amor e mulheres...

    Você jura que já ouviu "White Unicorn" em algum lugar. Seu início é calmo e carismático, mas que logo explode para um rock eletrificado, cheio de reviravoltas, bem ao gosto dos medalhões da época de ouro da música. Andrew canta uma letra sobre um romance que parece ser meio conturbado, com o empolgante refrão "We could live together...". Sei lá, o pessoal tem certeza mesmo que essa banda não é dos anos 70 e pegou uma máquina do tempo para chegar aqui? A música tem uma paradinha lisérgica no meio, que logo retoma a pauleira. Não te lembra alguém?

    "Pyramid" apresenta muitas características do Led Zeppelin, mas o teclado da canção torna ela um diferencial. Um trabalho muito bom da cozinha intercalado com riffs pauleríssimos e o vocal gemido de Andrew deixa o ouvinte com dúvidas se, na verdade, todas as bandas Heavys e Hards dos anos '70 resolveram fazer uma jam... Não é possível, os caras a década de 70, sonham com ela... Ou, vai ver que na cabeça deles, ainda estão nela...

    Finalmente a banda freia, desiste de tentar matar o ouvinte um pouquinho! Ouvimos agora "Mind's Eye", que vem acrescentar Deep Purple na salada. A música reparte momentos arrastados e lentos, com outros mais astrais, onde aparecem teclados e a intensidade do vocal cresce. Viagem total, idéia esta reforçada na letra e no refrão fora de série. Os destaques para os teclados, com guitarras ocasionais... Não tenham dúvida; tem Ian Gilla, Ritchie Blackmore e seus comparsas rolando na vitrola desses caras...

    "Joker & The Thief" retoma o lado Sabbath, com um puta riff de respeito e um cativante trabalho da cozinha. Agora não dá mais para segurar: saia batendo a cabeça, sacudindo o esqueleto, sinta-se dentro de um vórtex temporal, os headbangin's de Ozzy, os chutes de Jimmy Page... Fico impressionando com essa faixa, uma das minhas favoritas do álbum. Tudo bem que as paradinhas vao lembrar aos mais puritanos (e/ou chatos) as músicas mais agitadas do White Stripes; mas quem disse que Jack White não é também um ouvinte assíduo de Led Zeppelin? É ouvir e conferir.

    Mais porrada: "Dimension" tem um berro do quinto dos infernos e uma guitarra de mais embaixo ainda. A caixa da bateria soa seca e impiedosa. Um desfile de riffs e reviravoltas Sabbathianas, Zeppelianas, Freeanas, entre outras "anas". Não fazer air-guitar, ou real-guitar, ou qualquer-que-seja-a-guitar nessa música, é uma heresia. O disco consegue, além de ter uma identidade própria, prestar tributos a uma dezena de bandas.

    Então "Where Eagles Have Been" quebra o clima com um melódico dedilhar de guitarras e Andrew mostrando que também sabe cantar docemente além dos berros esganiçados. A música cresce naturalmente, tornando ela um verdadeiro "proto-heavy-metal", repartindo momentos de pura calmaria com uma pauleira insano e descontrolada, odne os músicos soltam a mão (e as cordas vocais também, no caso de Andrew).

    "Apple Tree" tem um início blues-rock eletrificado, cheio de paradas e com a volta do vocal esganiçado. Sim, parece um White Stripes com baixo, mas e daí? São duas bandas que bebem de algumas fontes similares. Mas logo a banda deixa de parecer com os White Stripes e entram em um zepelim de chumbo, não há necessidade de se preocupar... Muito bom.

    Voltando a calmaria, essa é a "Tales From The Forest Of Gnomes", a música com uma das letras mais viajantes e com sonoridade mais leve do álbum... Hehe. Enganei você. A banda não espera nem a música chegar na metade para mandarem a altura dos amplificadores direto para o céu, não tornando a música mais rápida, mas deixando ela pra lá de pauleira.

    Blues chumbado, essa é "Witchcraft", de riff nostálgico, baixo muito bem posto e o vocal mais do que característico de Andrew. Uma verdadeira bola de neve, que parece mais porrada cada vez que você escuta. Eletricidade, sangue, suor... É um trabalho transpirando essas característiscas. Como é bom lembrar que ainda existem bandas como o Wolfmother... A música ainda revela algumas surpresas, que eu vou deixar para você descobrir.

    Fechando essa belezura, vem aos nossos ouvidos "Vagabond", que apesar do título não tem nada de desleixada. Uma balada que destoa do álbum, possuindo umas características acústicas que lembram o terceiro álbum do Led Zeppelin... Porém, ao contrário deste álbum, a banda transforma a canção em um caos de distorção e os vocais de Andrew literalmente arrasando. Destoa do contexto geral do álbum, mas pelo menos não estraga com uma canção modorrenta.

    O que mais posso dizer? Ao longo dessas linhas, citei várias vezes as semelhanças da banda e toda sua qualidade sonora; o que me faz pensar, que no meio desse mar de hypes com referências e influências que acabam não criando muita diferença no seu soms, o Wolfmother toca com paixão e nostalgia, mas toca com vigor e frescor, como se fossem a última música que estivessem tocando. Só música bem composta, literalmente um discão. E torçamos para que a indústria do novo-Rock-retrô lance para o mundo mais bandas excelentes como o Wolfmother. Venda aquele cd que você achou chato, guarde a sua mesada, procure no Soulseek; o Wolfmother é para ser ouvido e divulgado, e não é toda banda do segmento e gravadoras de onde eles vem que realmente merece. Longa vida aos 70's!

    Marcadores:

    posted by billy shears at 10:06 PM

    9 Comments:

    Anonymous Anônimo disse:

    Cara fiquei curioso. Aliás, tudo que você escreve convence. :)

    Vou dar uma sapeada no Soulseek.

    Abraços,
    Luis

    3:21 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    nossa
    nunca ouvi falar bãr

    auhauahu pra variar, um comentario tontoo meu aqui..ah mas tudo bem nao é?

    hehe beijao!

    6:26 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Jet não é insosso! é bem legalzinho. Claro que os Arctic Monkeys dão de 10.000 x 0

    ;D

    6:29 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Também nunca ouvi. Gostei do nome e da resenha. Não gostei da capa.

    6:30 PM  
    Blogger natália; disse:

    Ahh, Wolfmother é uma banda ótima, e agradeço pela recomendação! :D
    Fazia tempo que eu não ouvia um som tão bacana, e novo, e ao mesmo tempo que relembra aquelas bandas fodonas pra caramba dos anos 70's.

    ahh, essa é uma banda que eu compraria o cd, com certeza!

    ótimo post! :D

    6:53 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Beeela resenha ber! =D
    huash do jeito que vc escreve dá mta vontade de ouvir! ^^"
    Do Wolfmother só conheço Dimension, já vi o clipe algumas vezes... realmente mto legal!
    vo ver se baixo as outras! x]
    beeejo =**

    9:16 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Jet é horrível \o/
    Assim espero que não seja o Wolfmother, existe a possibilidade de você me enviar alguma das músicas aí? =P
    (preguiça de procurar e esperar no soulseek) aheuaheae
    Bandas 70's sempre terão espaço aqui, ao lado das de metal. Haha.
    :)

    9:30 PM  
    Blogger Gabriel M. Faria disse:

    Bá, cara, Wolfmother é legal. Zeppelin fodido, mas é legal. Gostei da crítica, já disse.

    6:28 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    De primeira eu não curti muito esse som, mas depois de ouvir a segunda vez essa banda cresceu no meu conceito. As influências são realmente muito óbvias, Sabbath, Led... e White Stripes! Só não tem os solos do Page nem os riffs do Iommi (seria querer demais, não?), e o vocal parece muito com o do Jack White. Talvez falte um pouco mais de originalidade no Wolfmother, mas a banda é legal.
    E a resenha foi ótima!

    3:43 PM  

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