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    quinta-feira, junho 22, 2006
    Deep Purple - In Rock



    A partir do ano de 1970, muitas pessoas devem ter começado a ter as mais variadas reações, desde transes hipnóticos até ataques cardíacos fulminantes. Calma... Não era nenhuma substância ilícita pesada não, mas alguns grupos que a terra da rainha lançava para o sucesso mundial. Havia aqueles quatro garotos que cantavam letras de amor sobre um instrumental pauleira, a quem chamavam de Led Zeppelin; uns caras tão sinistros e mórbidos que criaram um som chocante o suficiente para ganharem o singelo apelido de “Quatro Cavaleiros do Apocalipse”, o Black Sabbath; e o virtuosismo e pancadarias sonoras, somados a letras sarcásticas do Deep Purple.

    Inicialmente uma banda de músicas um tanto chatinhas, que mesclava material próprio e versões de outros artistas, de uma forma um tanto “clássica”, cuja liderança parecia ser de Jon Lord e a principal ênfase do som no seu teclado. Mas, no início do primeiro ano da década de ’70, quando a turma de Jimmy Page já começava a lançar discos fundamentais para o Hard Rock e Ozzy e seus comparsas começavam a fincar na música mundial as bases para o Heavy Metal, o Deep Purple também deu sua contribuição para ambos os gêneros, ao adotar como som um rock pesado, rápido, mas também muito virtuoso. Para tal empreitada, além de contarem com os viajantes teclados de Lord, a guitarra memorável da lenda Ritchie Blackmore e a técnica assombrosa da bateria de Ian Paice, foram convocados reforços: o marcante baixo de Roger Glover e toda a potência do influente vocal Ian Gillan, que já teve o apelido de “Silver Voice” – só o apelido já dá uma idéia do talento do homem, não?

    Deep Purple In Rock”, de junho de 1970, foi o momento da guinada na sonoridade da predestinada banda. O grupo combinou sólidas composições com uma elevada técnica para criar algumas das mais poderosas canções do Rock and Roll em geral. A intensidade de sua música os tornou uma das bandas mais bem-sucedidas e influentes da década de 70.

    Poucas músicas fazem tanto jus ao nome como “Speed King”, rápida em todos os sentidos, tanto na letra que enaltece a velocidade, como na matadora sonoridade, possuindo uma guitarra furiosa, e um refrão que todo fã de Deep Purple (e de Hard 70’s) conhece... E delira ouvindo. A música tem um momento mais lento, onde o teclado tem seu destaque, mas, entrando na metáfora da banda, eles provam que realmente são “reis da velocidade” e não deixa o ouvinte viajar muito na música, e injetam adrenalina novamente. Hard Rock em estado bruto.

    Perdendo a velocidade, mas não o peso, essa é “Bloodsucker”, que conta com bases grudentas e ásperas, combinadas com uma cozinha dura como uma parede e berros simplesmente matadores do monstro Ian Gillan. Tanto Blackmore quanto Lord têm seus momentos de destaque nessa canção de alto calibre, que parece falar sobre uma mulher (aparentemente uma prostituta) que é uma verdadeira “sanguessuga” do eu lírico.

    Gillan é um dos melhores vocalistas de todos os tempos e penso que “Child In Time” é uma das provas cabais de tal afirmação. Verdadeiro clássico (o maior do disco em questão), que quebra o ritmo pauleira das canções anteriores para produzir um épico de dez minutos totalmente viajante. Tudo nessa música é um show de talentos; todos têm seu momento de destaque, principalmente por parte de Ian e Blackmore – os caras parecem estar em transe! Canção cheia de reviravoltas, desde o mais completo transe hipnótico até uma repentina explosão melódica que mais parece uma chuva de meteoros... Já falei muito sobre a música, e creio que é um “pouco impossível” descrever o que deve ser ouvido... Já ouviu a expressão “orgasmo auditivo”? Eis um dos casos.

    Flight Of The Rat” não decepciona, apesar de não ser uma epopéia, e sim um rápido hard rock de 7 minutos (não falo de duração, e sim de velocidade…). A música conta com várias freadas, que não cortam nem um pouco a empolgação, pelo contrário, abre espaço para um show de guitarras e teclados, algo simplesmente, com o perdão pela falta de etiqueta, fodido. Ian Gillan não dá um show dessa vez, mas não deixa a peteca cair. E… Se você nunca achou o batera Ian Paice lá grandes coisas, cuidado para não cair para trás quando a banda o deixa tocar sozinho, onde ele desfila toda a sua técnica e pegada.

    A próxima é “Into The Fire”, com uma inesquecível e deliciosa introdução, onde, novamente fazendo jus ao nome, a banda pega fogo. A letra fala de alguém que vai acabar se dando mal, acabando no fogo. Não é a mais rápida do disco, porém, é a mais curta, mas o ardente refrão e o solo de Blackmore chutam o pau da barraca.

    Se você sobreviver ao início de “Living Wreck”, com o teclado de Jon Lord rugindo feito um leão faminto, tente ler a letra e ver porque o Purple fez sucesso: suas letras se distanciavam dos papos-cabeça da galera rockeira da época: “Você disse que era uma virgem/cheia de promessas e mistérios/mas eu sei que você/vai me encrencar/pois todo mundo diz que você é uma puta…”. As bases de guitarra são hipnotizantes, e Ian Paice está arrancando pedaços. Que baterista duca!

    Hard Lovin’ Man”, dedicada ao lendário produtor Martin Birch (que já trabalhou com o Black Sabbath), traz um poderoso Ian Gillan, abusando do berreiro, e a guitarra e o teclado criando um clima que vai do áspero ao viajante. Apesar de seguir uma linha meio linear, mestre Paice tem um desempenho chocante – poucas vezes sua bateria soou tão seca e direta quanto nessa música. Blackmore não deixa por menos e despeja nos ouvidos humanos dois solos de deixar boquiaberto. Pode parecer exagerado de minha parte, mas aposto que os fãs de Purple concordam: Ritchie não parece ser desse mundo…

    E acabou. Só sete faixas que valem por um milhão de músicas de muita banda por aí… Enfim, disco clássico, banda entrosada, obrigatório para todo fã do bom e velho rock setentista. Rock alto e de bom gosto, especialmente para toda a turma que ama os anos 70, tendo vivido neles ou não. Anos loucos esses que não voltam mais. É, nostalgia pura, mas qual outra década soltou discos do nível de “Paranoid”, “Led Zeppelin IV”, “Machine Head” e “Dark Side Of The Moon”? Não me culpe, vá…

    Marcadores:

    posted by billy shears at 7:17 PM

    10 Comments:

    Anonymous Anônimo disse:

    EU fui pro show do deep purple MAAAAAAAAAN \m/

    e foi bom, e eu sou gay e fui de camarote auheuaheuae


    ;*


    ah, e eu olhava pra baixo e só tinha velho gordo careca de branco O.O eu heim.

    8:32 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Sério, até hoje só ouvi uma música do Deep Purple: Smoke On The Water.

    Mas gosto bastante do som deles mesmo só tendo ouvindo essa música.


    Beijos.

    2:08 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Deep Purple é do caralho.. meu pai tem esse LP...

    9:26 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    MUITO FODA ESSE PLAY!

    FOI O PRIMEIRO DISCO DELES Q COMPREI. MARAVILHOSO!

    AGORA IMAGINA EM 1970 O Q ERA PRA UMA PESSOA OUVIR ALGO COMO SPEED KING!

    12:42 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Yay!
    Child in time arregaça O:

    7:59 PM  
    Blogger natália; disse:

    Rock'n Roll \õ/

    ahh, post maravilhoso Ber, caprichou. O som do deep purple é viciante, instrumental mtooo bom, e as letras são feras tbm.

    massa!

    8:23 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    porra oq falar d deep purple?
    sensacional

    e a resenha tb

    abraços ae

    10:18 PM  
    Blogger natália; disse:

    postei Wolfmother lá.


    \õ/

    8:11 AM  
    Blogger billy shears disse:

    Ih, eu gostei do Bananas. Mas o melhor disco da fase Steve Morse é, sem dúvidas, o Abandon. Bom pra caraio.

    2:16 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Deep Purple!!!!! Simplesmente foda :D

    9:53 PM  

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