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    sexta-feira, maio 12, 2006
    Crucified Barbara - In Distortion We Trust



    O que os rockers/bangers europeus bebem no café da manhã? Qual o tempero que os cozinheiros colocam no almoço dos músicos no Velho Mundo? A galera dos Estados Unidos tá precisando desse ingrediente mágico urgente, pois nem metade da galera ianque anda tirando um som tão bom quanto a galera dos países mais frios da Europa. Quer exemplos? Da Suécia, temos Gemini Five, Backyard Babies, Hellfueled, Crucified Barbara, The Hellacopters e Soilwork ; Children Of Bodom, In Flames, Stratovarius, Nightwish e H.I.M. (da Finlândia); Gluecifer, Kings of Convenience, The Kovenant e Theatre Of Tragedy (da Noruega), entre muitos outros. É rock e metal o suficiente para ninguém botar defeito!

    A banda dessa resenha, Crucified Barbara, é uma banda que demonstra todo o talento que mulher tem e como podem deixar homens no chinelo (toque pessoal de resenhista tarado: além de talentosas, as meninas são gatíssimas, para não dizer termos mais chulos ou indecorosos.); portanto, se você é sexista o suficiente para achar que o máximo que mulher pode fazer é pop music tipo Gwen Stefani ou música deprê estilo Portishead, faça-me um favor, caro amigo: mantenha seus olhos e ouvidos longe, bem longe, das meninas do Crucified Barbara, ou você corre o sério risco de morrer do coração.

    Estaria eu exagerando? Não, isso é um blog sem compromisso com a indústria musical, eu não faço jabá pra porcaria! A banda de Estolcomo tem como formação pela sonora e junky voz de Mia Coldheart, responsável pelas guitarras junto à Klara Force, enchendo o pobre ouvido humano de guitarras sujas e pesadas. E a parte rítmica, cheia de momentos de destaque e sempre mostrando muita precisão, é feita pela baixista Ida Evileye e a baterista Nicki Wicked. Não é só nos ameaçadores pseudônimos que a banda fica, a lírica da banda é cheia de sexo, chavões de exaltação ao rock-and-roll e ousadia. Nos dias de hoje, as meninas do Crucified Barbara são um exemplo de banda de Rock, cheia de referências de bandas como Motörhead, Metallica, e buscando um exemplo mais recente, Backyard Babies. Tudo banhado em tanta distorção que às vezes nem parece uma banda de rock-and-roll – em muitas músicas elas chegam a soar de uma forma heavy!

    "In Distortion We Trust". Quer título mais expressivo? Olhe a capa, ela por si só já libera energia e agressividade. O álbum é do ano passado e mesmo assim, riscando o disco ou queimando a placa de som, não dá para acreditar que o álbum seja tão foda assim. Mas é!

    Mia começa cantando sozinha no início da matadora “Play Me Hard”, um petardo com um riff insano e pesado, com a voz da vocalista chegando a rasgar em muitos momentos. A letra fala sobre um relacionamento que o cara pensa que manda, mas a garota que é a verdadeira “chefe”, e de como as tentativas do menino são frustradas, como diz o verso “Eu sei que você não me resiste/E no final eu sou aquela/Aquela que dorme na sua cama quando todas as suas garotas vão embora”. Um belo e melódico solo, que não dispensa energia em nenhum segundo, complementando essa verdadeira quebradora de pescoços.

    Qualquer desavisado vai pensar que o riff inicial da faixa título “In Distortion We Trust” é de algum álbum antigo do Metallica, mas logo volta ao som aquele rock sujo e forte, tão característico da banda, uma espécie de marca registrada, logo no primeiro álbum... Então, comece a ficar com medo, pois a banda começa a pesar tudo e Mia rasga a voz, parecendo de alguma banda de metal beeeem pauleira! A letra é bem perigosa, por assim dizer: “Oh yeah, vamos passar a noite/Nós vamos crucificar você sem dor, yeah certo/Quatro pedaços de sujeira e luxúria/Foda-se isto, na distorção nós confiamos”. Não espere nenhum momento de passividade, aqui não há tempo para momentos românticos. É uma avalanche de Rock And Roll, Heavy Metal e distorção... E ainda bem!

    Losing The Game” só não supera a abertura “Play Me Hard” na minha opnião, mas nem por isso é ruim. Um riff incrível, um pré-refrão e um refrão para lá de grudantes, heavy em sua essência, uma bateria espancada sem piedade, um baixo sobressalente. A letra fala de um relacionamento que deu errado, mas na verdade, quem perdeu o jogo foi o cara que resolveu acabar com tudo, pois a garota tá lá, rindo da cara do trouxa. Isso que é adrenalina sonora, rapaz...

    Até que “Motorfucker” lembra bastante o Motörhead dos últimos discos, um heavy-and-roll de muita garra, peso e poderio ofensivo. A letra exala sexo, onde Mia se compara com um carro, enquanto Ida enche o seu ouvido com seu baixo que parece um trem se aproximando em velocidade máxima. Tente não ficar pulando, com os punhos ao alto o refrão “Motorfucker!!!”, repetidamente. Sem contar a indecorosa palavra que o nome da canção lembra... Muito bem sacado.

    Exaltação ao rock and roll e ao sexo novamente... agora o papo é com “I Need A Cowboy From Hell”, (referência a Phil Anselmo? se for... porveita, Phil!) com versos como: “então você está de volta, eu não posso acreditar/você é tão malditamente fofo/eu preciso de um cowboy infernal!” desembocando no refrão “Hey, venha um pouco mais perto/Hey, me sinta/Me dê isso/Lamba, o gosto do meu estágio/Venha baby, me dê isso!”. Eu costumo ouvir o disco, enquanto resenho, e sinceramente, não sei se nesse exato momento eu resenho esse disco ou saio pulando pela casa...

    "My Heart Is Black" pisa um pouco no freio, mas esbanja poder, com guitarras pesadíssimas, vocais empolgados, e a bateria maltratando o tímpano. Uma exaltação mais do que bem vinda ao estilo mais amado do mundo: "O som está se aproximando,/eu sinto isso nas veias da noite" e "Eu dediquei meu amor a uma Flying V" são a prova cabal disso. E, me desculpem se for rasgar muita seda, as duas guitarristas (Mia e Klara) solam demais. Qualquer um viaja ao som dos solos dessas garotas.

    Outra bigorna caindo em cima dos ouvidos, "Hide 'Em All" tem as guitarras mais pesadas de todo o álbum, com palhetadas mais do que empolgantes. A letra fala sobre como o "eu" da música é perigoso (perigosa, no caso da banda...) sobre uma garota que rouba namorado dos outros, advertendo uma garota para tomar cuidado, e esconder o namorado. Os vocais de Mia são excepcionais, não só pelo vocal marcante, mas também pelas partes que rasga de uma maneira junky e decadente. Quando a pauleira acaba, você pergunta como ainda está vivo.

    Pode parecer repetitivo esse meio de começar a descrever uma música, mas dane-se. Outro riff endiabrado abre "Going Down", com momentos de destaque apenas para a guitarra e a bateria, mas a parte em que o baixo volta é indispensável, as meninas sabem trabalhar muito bem em conjunto. A garota pede para ser salva pelo garoto que fez ela se sentir como nunca tinha se sentido. O vocal de Mia dá o tom certinho, as garotas não podiam ter arranjado vocalista mais carismática.

    Por um momento, até parece que "I Wet Myself" vai conceder alguma calmaria. Ledo engano, ledo engano. Terrível engano. Os gritos de Mia tiram o sono de qualquer um. As guitarras se alternam entre rápidas e explosivas a arrastadas e fortes, criando um clima caótico. Vale a pena ver a letra por inteiro, mostra todo o estilo desbocado e decadente das garotas.

    A vingativa "Rock 'n' Roll Bachelor" é uma canção áspera, suja, espinhosa, violenta, mas que nem por isso abandona todas aquelas melodias distorcidas que as orelhas foram se acostumado ao longo do álbum. "É rock n roll Bachelor linha para o inferno/Envenenando como um tolo com o sorriso do diabo/Estava sob minha pele uma serpente do caralho;Então eu soube que as batidas do seu coração eram falsas", grita uma nervosa Mia. Uma hora a canção rola ladeira abaixo em matéria de peso, e os backin' vocals ficam mais furiosos do que nunca. Muito estiloso.

    "Bad Hangover", apesar do título, é um fechamento com chave de ouro (aliás, com uma chave em forma de flying V...), com guitarras carregadas, uma cozinha empolgada, um refrão onde você se sente motivado a gritar o título da música sem parar, pular e balançar o coco. Não dá para descrever em palavras o que deve ser ouvido, é uma coisa que eu falo muito. Para complementar, a letra é sobre uma ressaca. Pudera, meninas, após 10 noites de puro rock-and-roll descritas anteriormente...

    Enfim, você já leu o bastante para ter uma noção do que vem a ser o som dessas garotas. Sem frescuras, sem melodias fáceis, sem letrinhas bonitinhas, sem bandeiras políticas... Apenas sexo, cerveja e rock-and-roll. A Crucified Barbara é a pura sonoridade da vivência disso, e o melhor, fizeram a trilha sonora para quem leva esse agradável estilo de vida. Coisa de profissa, mesmo não tendo muito tempo de estrada, se lapidar o som, melhor ainda, desde que não percam a garra, ou se tornem "Vanillas Ninjas" da vida por excesso de paparicação midiática.

    Parafraseando uma amiga minha, sintetizo esse disco em duas palavras: ROCK ON!

    Marcadores:

    posted by billy shears at 10:37 PM

    7 Comments:

    Blogger natália; disse:

    já tinha ouvido falar da banda,
    mas não me lembro de ter escutado..

    vô baixarrr!

    11:52 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Caraca Zero.
    Eu ia escrever um post sobr elas no meu blog, mas aí vi aquela matéria dos os 10 maiores roqueiros da história e mudei de idéia.

    Crucified Barbara, isso sim é rock n'roll! Não me venham com The Libertines, The Hives e etc. Rock n'roll sujo, sacana, guitarras distorcidas e berrantes, assim como deve ser :)

    Abração Zero.
    Luis
    http://luismilanese.wordpress.com

    11:47 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    hohohoho as barbaras cucificadas XDDDD pelo estilão delas eu ja esperava algo do tipo XD mas as vezes puxa beeeem a sardinha pro feminismo XDDD bom... tipico da época q as inspiraram neh xP

    normalmente eu acho essa coisa de puramente rock XD meio pé no saco de ouvir mtoooo.... mas vamos ver XD qdo eu achar o album eu pego e vejo.... ou melhor... ouço xp

    x***

    12:24 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    ber safado.
    rock'n'oll safado.

    8:08 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    não conheço.
    depois que eu baixar e ouvir, comento...

    :*

    10:03 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    non conheço, but in woman we trust!
    ;*

    10:30 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Cara, isso foi PERFEITO!
    Conheço a banda há algum tempo, e a descrição que você fez das músicas é sensacional!

    Vale realmente a pena ouvir as Meninas do Crucified, que como eu li certa vez...'São mulheres que fazem som de macho!' [um pouco machista isso..=]~ ]

    In Distortion We Trust! \m/

    4:05 PM  

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