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    quinta-feira, dezembro 08, 2005
    System Of A Down - Mezmerize

    Como se parir três pérolas insanas feito "System Of A Down", "Toxicity" e "Steal This Album!" não bastasse, o System Of A Down resolveu meter a mão na massa no ano de 2005 e surgir com duas pérolas, cada qual lançada em um semestre: "Mezmerize" e "Hypnotize". Começaremos pelo primeiro.

    "Mezmerize" apenas confirma que System Of A Down é a banda do século 21. Enquanto muitas bandas promissoras se perderam pelo caminho, os armênios parecem ter um arsenal inesgotável de idéias e uma criatividade além-limite. E afirmo de eles serem a maior banda pelo conjunto inteiro dos álbuns, todos impecáveis, sem tirar nem pôr. Esse disco é uma mistura insana e frenética de estilos, indo da brutalidade à calmaria e da experimentação à agressividade em questão de segundos. Tudo redondamente calculado e assustadoramente preciso.

    Serj Tankian canta que é um arraso. Soa sempre de jeito exótico, com vocais passando por linhas emocionadas, agressivas ou cômicas. Daron Malakian passa por inúmeras paisagens, misturando estilos com naturalidade e criatividade espantosas. Shavo Odadjian tira de seu baixo sons tão intensos e amedrontadores quanto as caretas que faz nos clipes. Jonh Dolmayan complementa o time mostrando uma evolução notável. Não que em "Toxicity" ele já não arrasasse na bateria, mas aqui se tornam perceptíveis a sua precisão e técnica ao acertar as inúmeras mudanças de andamento que as músicas sofrem.

    O álbum começa melancólico, com a introdução lenta de "Soldier Side-Intro", com Serj e Daron fazendo um ótimo dueto (aliás, os duetos dessa dupla vocal são outro destaque grandioso desse álbum), deixando o ouvinte com a falsa impressão que o System resolveu pisar no freio.

    Ledo engano! Um riff do quinto dos infernos de tão frenético entra pelos seus ouvidos e dá um choque no seu cérebro. "B.Y.O.B.", uma ácida crítica às guerras, que conta com momentos dançantes e outros pesadíssimos. Também há fortíssima crítica à alienação ("Todos que estão indo para a festa estão realmente tendo uma boa diversão"). As bases de guitarra são muito encorpadas e a cozinha está arrasando de vigorosa. Daron também canta sozinho nessa faixa, na parte mais pesada música, que logo descamba no refrão cáustico e forte ("Por que os presidentes não lutam a guerra?/Por que eles sempre enviam os pobres?"). É impossível não ficar fascinado, ou ao menos viciado por essa música. Uma abertura de arrasar!

    A bateria de Jonh começa a soar insistente na sua cabeça até entrar um riff pesadíssimo de "Revenga", uma das melhores faixas do álbum na opnião de muita gente. Com andamentos rápidos e ensurdecedores que progridem naturalmente para momentos com mais melodia, é outra parte em que a banda demonstra o nível dos músicos que são, criativos e técnicos na medida do possível. Para lá no meio da música, Daron começa a ter sua parte vocal em destaque, que logo dá introdução para a parte mais Heavy Metal da música. Como o próprio título fala, o tema da música é vigança, aparentemente contra ações que oprimem as pessoas ("Envenenando um drink,sangrando num dissipador/Bloqueando com um link, matando com fedor...Minha doce vingança vai ser a sua"). A música acaba repentinamente no meio do frenesi insano.

    "Cigaro" é violenta e cômica ao mesmo tempo. Um riff velocíssimo, com uma pegada brutal por parte da cozinha. Uma letra que ironiza o instinto de competição por superioridade promovido por criadores de regras absurdas ("Na negação/Nós somos os reguladores cruéis fumando cigarro..."Minha merda fede bem melhor que a sua!", grita Daron, quase interrompendo Serj). A música acaba parando bruscamente, como se fosse um carro tentando desviar de uma possível vítima de atropelamento.

    Uma introdução lenta e pulsante, que pulsa até explodir. "Radio/Video", outro épico insano do cd, que traz uma bizarra mistura de Heavy Metal, música tribal e reggae que ficou simplesmente genial! Uma sucessão de ritmos que se alternam quase que a cada cinco segundos, indo de momentos melódicos à momentos brutais, passando por momentos cômicos. A letra é meio estranha, mas parece que eles foram guiados por pessoas que tinham por objetivo que eles se dessem mal, mas eles conseguiram superar essas pessoas e agora cantam seu hino de vitória, ironizando: "Ei cara, olha eu aparecendo, eu estou no vídeo!". A música termina de forma realmente épica e veloz ao mesmo tempo.

    "This Cocaine Makes Me Feel Like I'm On This Song" é a mais bizarra e mais engraçada do álbum, com um riff exótico e pirado, com vocais absurdos de Serj, que misturam vocais rasgados com vocais engraçadíssimos. A letra parece tratar de um relacionamento fracassado que nenhuma das duas partes querem reparar. Sem contar a bizarra aparição de um melodioso teclado no meio da música, que ainda segue em ritmo normal como se a banda não tivesse percebido que enfiaram um teclado na música para eles seguirem um novo andamento...Não, se tivesse seguido um andamento condizente com esse tecladinho não seria tão inesperado, não seria tão imprevisível. A única previsibilidade do System Of A Down é de que cada disco é totalmente imprevisível!

    "Violent Pornography".Um início com mais melodia bruscamente interrompido por um dueto insano e quase ininterrupto de Serj e Daron, que de novo de maneira brusca vai para uma música onde Serj exagera na velocidade e na força que canta, uma música que não se apenas se balança a cabeça, se faz logo uma dança estranha para acompanhá-la, nesse hino que derrete com um tom gigantesco de ironia sobre a alienação proporcionada pela televisão. "É uma pornografia violenta/Bloqueando putas e as sodomizando/Esse tipo de merda você tem na sua TV/Desligue sua TV/.../Você pode dizer lavagem cerebral?/É uma discoteca sem fim!". Antecendendo o final, a música entra em uma parte que a melodia invade a sua estrutura, para logo acabar de forma quase melancólica, meio desesperada e neurótica.

    A épica "Question!" é uma porrada melancólica de proporções homéricas. Iniciada por um violão, que logo pula para um riff pesadão de guitarra, e que logo volta para um andamento calmo e melodioso, com peso invadindo suas estruturas repentinamente. É uma das músicas que mais se vê a qualidade, criatividade e insatisfação com dogmas musicais a serem seguidos do System. É uma porrada pauleira, é uma balada, é uma música cheia de sentimento...Dependendo da estrofe aonde você está, a música varia em todos esses itens. A letra conflituosa e espiritual complementa o lirismo brutal formado pela atmosfera da música.

    "Sad Statue" entra pegando fogo desde o seu início. A letra parece evocar algo que a banda sempre alfineta, sobre o massacre do povo armênio, e uma crítica à sociedade em geral. Partes neuróticas se fundem com cadenciadas, e vocais que crescem e diminuem do nada compõem outra música indispensável. "Geração... O que é isso que nos volta a uma orelha surda para os choros do sofrimento humano?", diz o verso mais forte da música. A música parece que vai acabar em um certo momento, imersa em melancolia, para logo virar uma avalanche de peso e fúria entortadora de pescoços, e no final, melodia e peso se fundem de uma maneira pouco vista nos dias de hoje.

    Uma voz eletrônica inicia "Old School Hollywood", quase toda cantada por Daron. Ao mesmo tempo que usam experimentos eletrônicos, a banda aplica uma bateria tribal e bases caprichadas que destilam peso. Uma nova crítica, dessa vez ao comportamento acadêmico das escolas americanas, que dão glórias quase que exclusivamente aos alunos esportistas. "Velha escola Hollywood, baseball/Jack Galardi's a dez pés de altura/Velha Escola Hollywood, baseball/Eu e Frankie Avalon... "

    "Lost In Holywood" fecha o álbum de maneira magistral. Melancolia e peso andam juntos nessa balada grandiosa cantada por Daron com backing vocals de Serj, versando sobre a decadência da nossa sociedade, atacando Hollywood por retratar o mundo de maneira perfeita e o eu da música parecer se sentir perdido em meio à pessoas alienadas em crenças que no final só parecem levar à perdição. "Todas as suas vadias põem suas mãos ao alto e você nem se importa/Você nunca deveria ter acreditado em Hollywood...". A música termina belíssima, com todos os instrumentos criando um ótimo clima para os vocais de Serj e Daron desaparecerem e Daron novamente lamentar "Você nunca deveria ter acreditado em Hollywood".

    Na minha opnião pessoal, a maioria esmagadora dos discos lançados em 2005 estão comendo poeira para Mezmerize, um conjunto perfeito de peso, melodia, insanidade e criatividade, um cálculo que no final deve somar o resultado genialidade. O som pode até não te agradar, mas à nível de experimentação, você há de concordar comigo que o System Of A Down é herdeiro legítimo da escola Faith No More. E olha que pelo conteúdo apresentado aqui, o System Of A Down ainda tem muito para esbanjar e surpreender, enquanto o Faith No More, na década de 90, teve um fim precoce. Agora, se vierem perguntar é Heavy Metal, New Metal, Rock Alternativo,Metalcore ou que quer que venham rotular, assuma que simplesmente System Of Down não tem rótulo! Não é Rock,Metal,Hardcore...é a banda irrotulável que o cenário musical estava carente desde o fim das atividades do grupo de Mike Patton. Não há como rotular, nunca existiu nada feito o System Of A Down. Se talvez possa existir no futuro, só o tempo vai responder. Mas, por enquanto, ganham o cargo de melhor banda da atualidade.

    E "Hypnotize" não deixa a peteca cair. Será minha próxima resenha. Se ficou interessado por Mezmerize, vá baixando ou comprando logo o Hypnotize para ver se concordará ou não com a próxima análise. Até.

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    posted by billy shears at 12:01 AM

    6 Comments:

    Anonymous Anônimo disse:

    Entao Ber, sua banda preferida neh, um Faith No More do século 21, uma das poucas bandas criativas no rock hj em dia junto com o Queens Of Stone Age, pena q eu nao tenho mta paciencia pra escutar essas coisas, nao sei se eh pq o som eh + acessivel e eu to acostumado a outras coisas, + as vezes quando vo pra casa de algum colega meu, eles colocam lah e eu escuto.

    + tinha q ser criativo msm, com influencia de Slayer, Helmet, Primus, o escambal tudo misturado... hehehe

    Uma abraço!

    12:33 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    com certeza o SOAD e a melhor banda da autalidade, eles inovam a cada cd sem medo de ficar ruim, fazendo um mistura perfeita de varios ritmos e conseguem fazer um disco otimo atras do outro

    12:34 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    soad é foda o/
    a resenha está linda o/
    te amo ;@

    12:34 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Nossa esse album do SOAD eh mto show memo.... sua resenha fico 10 kra parabens o/

    abraço

    12:35 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    tesão MESMO. soad destrói MSM, é irrotulavel imprevisivael e "incomentavel" dahsiudhasid porra axo q vo comprar esse cd tb, seu fdp :P HUAHUAHUHUA

    12:36 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Ah, eu não gosto de System, acho que eles misturam demais os ritmos. Mas essa é a opinião de uma analfabeta musical, desconsiderem.

    Bernardo, te amo :*

    12:36 AM  

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