colaboradores

BERNARDO
18 anos, RJ
+ info

NARA
16 anos, SP
+ info

LUDEN
15 anos, SP
+ info

SAM
16 anos, SP
+ info

VITOR
18 anos, RJ
+ info

LIZ
15 anos, RJ
+ info

NAT
17 anos, SP
+ info

GABO
16 anos, SP
+ info


Previous Posts

a r q u i v o s

  • janeiro 2005
  • fevereiro 2005
  • março 2005
  • abril 2005
  • maio 2005
  • junho 2005
  • julho 2005
  • setembro 2005
  • outubro 2005
  • novembro 2005
  • dezembro 2005
  • janeiro 2006
  • fevereiro 2006
  • março 2006
  • abril 2006
  • maio 2006
  • junho 2006
  • julho 2006
  • agosto 2006
  • setembro 2006
  • outubro 2006
  • novembro 2006
  • dezembro 2006
  • janeiro 2007
  • fevereiro 2007
  • março 2007
  • abril 2007
  • maio 2007
  • junho 2007
  • julho 2007
  • agosto 2007
  • setembro 2007
  • outubro 2007
  • novembro 2007
  • dezembro 2007
  • janeiro 2008
  • fevereiro 2008
  • março 2008
  • abril 2008
  • agosto 2008
  • setembro 2008

  • L    i    n    k    s

  • Google News
  • Rock Town Downloads!
  • ~Daia.no.Sakura
  • Young Hotel Foxtrot
  • É Rock And Roll, Baby
  • Musecology
  • O Resenhista
  • Dangerous Music No Orkut

  • B    U    S    C    A


    L i n k    U s




    c r e d i t o s

    Powered by Blogger
    Design by Nara

    domingo, novembro 27, 2005
    Slipknot-Slipknot

    Uma das bandas mais polêmicas e comentadas dos últimos tempos fazia nesse disco sua apresentação em maior projeção para o mundo como "os mascarados de Des Moines". Claro que estamos falando do Slipknot, um dos grupos menos convencionais desde Marilyn Manson e Faith No More.

    Com a formação de Corey Taylor nos vocais, Joey Jordison na bateria, James Root e Mick Thomson nas guitarras, Shawn Crahan e Chris Fehn na percussão, Paul Gray no baixo, Sid Wilson como DJ e Craig Jones no sampler, o Slipknot pode ser tudo, menos uma banda dentro dos padrões. A grande quantidade de integrantes,o fato de todos usarem máscaras em clipes,shows e entrevistas,trajarem uniformes iguais e preferindo se chamar por números (de 0 a 8), a forma de como nomeiam seus fãs ("Maggots", um tipo de verme parasita) e outras coisas mais são alguns dos itens que fazem a banda ser o fenômeno que é.

    A musicalidade e a lírica da banda sempre chocou os mais conservadores, misturando variados estilos como Death e Thrash Metal, Hip Hop e Hardcore para dar mais sabor às letras extremamente autobiográficas da banda, que rodam em torno de temas muito depressivos, mais especificamente, misantropia. Um ódio e desprezo extremados pela humanidade em geral podem ser notados aqui. Um adendo: Mesmo James Root já fazendo parte da formação desse disco, foi o ex-guitarrista Josh Brainard que cuidou das guitarras junto à Mick nesse álbum, com exceção da bônus "Purity", essa tocada por Root mesmo.

    Tudo começa com "742617000027", uma introdução com ruídos pertubadores e uma voz estranha, quase esquizofrênica, começar a repetir sem parar "Tudo o que eu penso é insano", de forma perturbadora. Essa auto-degradação dura 36 segundos.

    Após a exótica introdução realmente começa o álbum, com a pesadíssima "(sic)" (um trocadilho com "Sick", ou seja, "doente"), que é extremamente rápida e destruidora, com uma base realmente cativante e a percussão e a bateria na velocidade da luz. Corey clama por vingança: "Foda-se essa merda/Eu estou de saco cheio/Você vai cair, isso é uma guerra", em uma letra explosiva e raivosa. Corey parece gemer de dor em seu final. "Eu apenas comecei/Já era tempo/Tenho que garantir o que é meu/Você não pode me matar porque eu já estou dentro de você".

    A segunda porrada é "Eyeless", que começa com um riff repetitivo, para então serem introduzidas bases rapidíssimas e uma bateria mais insana. Corey lamenta na letra, "Insano, eu sou o único filho da puta com cérebro?/Estou ouvindo vozes mas elas só reclamam/Quantas vezes você já quis matar/Tudo e todos, diz que vai fazê-lo mas nunca vai", diz ele à beira de explodir. A crítica negativa metafórica à alienação da massa em geral já se vê nesse álbum: "Você não pode ver a Califórnia sem os olhos de Marlon Brando". Se entregando à raiva, Corey berra "Olhe no meu novo olho/Olhe no meu novo olho/Olhe no meu novo olho, filho da puta". Uma ótima mistura entre metal extremo e tendências alternativas de música pesada, alternando vocais guturais e limpos com precisão.

    Então temos o maior hit do disco, "Wait And Bleed", a primeira música que muitos fãs do Slipknot escutaram (inclusive este que vos fala). Corey começa cantando com voz limpa, até a banda entrar em um peso ensurdecedor e fascinante. Como parecem sugerir com as máscaras, eles realmente são "monstros". Com os intrumentos. "Eu senti o ódio tomar conta de mim/Ajoelho e limpo a pedra das folhas/Eu passei por onde você não pode ver/Dentro da minha concha, eu espero e sangro", diz o refrão cantado com voz limpa. A letra parece uma tentativa frustrada e desesperada de tentar se livrar do ódio, mesmo não conseguindo ou não querendo isso de verdade. É realmente um dos clássicos da banda de Iowa.

    "Surfacing" é outro hino do álbum, uma literal desgraça sonora. As guitarras começam soando alto e parando, até a música começar definitivamente. Um hino da misantropia. Corey se esgoela nessa música, talvez sejam estas suas vocalizações guturais mais furiosas. "Foda-se tudo,Foda-se esse mundo/Foda-se tudo que você defenda/Não pertença, não exista/Não dê a mínima/Nunca me julgue". Dá para sentir todo o ódio dessa música estourando no cérebro.

    Outro hino da banda (é, realmente fica difícil acreditar em três hits na sequência) surge em "Spit It Out", que começa com um riff instigante e com os vocais mais hip-hop de todo o álbum, mas que não estraga a canção, apenas a complementa-e como! A canção é exótica e insana como todas as outras, e a musicalidade do refrão é incrível. A letra novamente fala sobre vingança contra alguém que te causou muito mal. "Desembucha! Tudo o que você quer é me derrubar/Tudo que eu quero é acabar com você!", canta Corey no refrão, divindo as variações de seu vocal com competência.

    "Tattered And Torn" é a mais exótica de todo o álbum. Tem um clima tribal que contracena com melodias esquizofrênicas e insanas, e com alguns momentos de maior peso. A letra fala sobre se livrar de algo que o faz mal. A voz gutural de Corey repete várias vezes "Esfarrapado e rasgado, esfarrapado e rasgado"... O verso "Rasgando-me das coisas que me fazem machucar" dá a oportunidade surgir o momento mais pesado do álbum, onde Corey grita repetidamente a última frase.

    "Me Inside" demora alguns segundos para começar, mas assim que entra, ouve-se Joey metralhando a bateria, e um dos riffs mais pesados do álbum tomarem o lugar do álbum, com Corey gritando "Por dentro, por dentro, por dentro...". Nos versos, a música fica mais leve, ainda que com barulhos pertubadores e Corey chorando as mágoas de sua vida nos versos. Corey grita compulsivo no refrão "Rasgando-me por dentro". Quase no final da música, Taylor canta com linhas vocais limpas, quase melódicas, até repentinamente a canção acabar.

    "Liberate" começa com um riff meio repetitivo e com Joey espancando os pratos. Corey grita intensamente durante a música "Liberar,minha loucura/Um de mim, todos vocês". A letra avisa para se manter longe, ou então as consequências podem ser sérias, ele não está mais de brincadeira. "O que é vital, nem sempre é humano" (...) "Salvo, você é tão escravo, eu não espero um" (...) "Eu não posso ser parte de um sistema como esse" são alguns dos versos mais críticos. Corey grita de forma desesperadora, podendo amedrontar os mais sensíveis.

    Um começo soturno, quase parando, inicia "Prothestics", que trata de um amor obssessivo, cantado sobre uma melodia às vezes sumida, às vezes doentia. Os vocais de Corey são sussurrados em seu início, para logo irem crescer até chegar na parte onde Corey começa a fazer um vocal gutural. "Maldição, eu sabia que isso era um erro". "O que está diferente, caralho? Não acredito que estou fazendo isso". As bases da parte mais pesada da música me deixam em dúvida sobre rotular essa música como Thrash Metal ou não. Para os padrões do Slipknot, o início dessa música realmente pode ser considerado um dos momentos mais 'cadenciados' da banda, o que não tem nada a ver com seu pesadíssimo e gritado final.

    Outra que promove a auto-degradação é "No Life", com Corey cantando linhas vocais de Hip-Hop sem ser com vocal gutural ou vocal mais melódico. A voz dele chega até a ficar meio diferente durante toda a música. Destaque para as guitarras, fazendo bases muito boas e instigantes. A letra fala de coisas como vingança, paranóia e medo. Corey avisa que não vai aturar isso. "Pois isto não é vida, isto não é vida/(Eu tenho de escapar)/Não é vida,isto não é vida/(Você não pode me culpar).

    "Diluted" já entra com um riff arrombando a porta e é a música que trata mais diretamente sobre humilhação pessoal: "Eu sou frio, eu sou feio/Estou sempre confuso com tudo/Posso encarar milhares de rostos/Mas todo sorriso esconde uma mentira na cara dura". Alternando momentos insanos e momentos pesadíssimos, a música detona a falsidade das pessoas e se arrepende de ações passadas.

    Um ruído penetra insistente no seu ouvido até que a estranha "Only One" entra violentando tudo e indo para vocais hip-hop. A música fica excelente por causa do seu contraste, já que a parte em que Corey canta hip hop e a parte em que canta gutural não são muito similares. A letra é extremamente raivosa, afirmando que seu inimigo é um verme e que o "eu" da canção é superior. "Alguém explique isso/Você não liga porque não existe/Que porra é essa, outra piada?/Calculando...Somente um de nós sai vivo."

    "Scissors" começa lenta com barulhos repetidos até barulhos quase sumidos da guitarra e da parte eletrônica da banda surgirem. É a música mais arrastada e doentia de todo o álbum, com Corey, apesar de cantar limpo em alguns versos, canta guturalmente ou sussurrando na maioria do tempo. A letra é meio chocante, digamos assim, "gore", mas ao mesmo tempo depressiva, com Corey desejando se esvair logo de um corpo errado, sujo e apodrecido.

    Dependendo da versão que você tiver, "Scissors" virá com uma faixa escondida, de nome "Eeyore", curta, até,mas com momentos pesados e gritados, a banda executando seus intrumentos com precisão e velocidade, com Corey avisando a quem sempre o humilhou que agora será seu carrasco.

    O álbum tem numerosas versões, em vários países, com várias faixas bônus diferentes dependendo de onde foi lançado. Pelo menos a versão brasileira tem a bônus "Get This", as demos "Interloper" e "Despise", um remix de "Spit It Out" e outro de "Wait And Bleed" e para fechar se faz presente uma versão ao vivo de "Surfacing", essa com "Eeyore" no final.

    Enfim, para um público mais ampliado, diga-se de passagem que foi uma ótima estréia, apresentando músicas violentas, diretas, bem-resolvidas e, acima de tudo, cativantes e originais, o necessário para se fazer respeitado (ou ao menos reconhecido) no cenário musical de hoje, tão estagnado que cada vez mais precisa de bandas como o Slipknot.

    O Slipknot é uma das mais promisorras bandas que já surgiram, e que realmente está fazendo coisas grandiosas e realmente dignas de serem ouvidas. "Iowa" é um dos discos definitivos para a atual geração de jovens. E este primeiro já começa demonstrando que a banda sempre quis derrubar barreiras consideradas intrasponíveis e dando uma aula de como fazer Metal extremo, diferente, original e interessante. Não só recomendável como obrigatório.

    Marcadores:

    posted by billy shears at 12:09 AM

    7 Comments:

    Anonymous Anônimo disse:

    Hohooooooo Slipknot realmente é mto foda... o mundo precisa de mais bandas com uma proposta assim... pra dar uma reciclada na mesmisse.
    Bom cara fico dahora ai a resenha congratz! o/

    3:06 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Olha eu não gosto e vou expor alguns pontos.

    Pra mim todos essas macacões e mascaras são puro jogo de marketing, e pra mim não é som extremo, pode ter até um certo "peso", mas não é extremo, só tem influencias, extremo eh Deicide, Hate Eternal, etc...

    E quanto a criatividade, estamos diante do clone mais perfeito do Roots do Sepultura, incorporando alguns elementos a +.

    Acho que pra banda ficar fudida msm teria q largar alguns cliches...

    3:07 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Hahahaha, clone do Roots do Sepultura? Valeu, conta outra...

    Slipknot é foda. Joey Jordison é foda. E esse album é foda também (apesar de preferir o IOWA).

    Boa resenha Zero...
    Como já disse, estou com preguiça de digitar hoje, logo não vou me demorar. =P

    =****

    3:08 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    fodaaaaaaaaaaaaaaaaaa, cara e q sou um maggot desde 1999 naum descreveria melhor o cd, fico mto foda a review! mto msm! abraço velhow

    3:09 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    bom, clone de roots, essa eu não entendi, mas tudo bem.
    essa parte de slipknot ser clichê é outra coisa sem fundamento.
    slipknot é foda, tem originalidade e letras fodas do iowa pra baixo
    a resenha tá fantástica mesmo, um LUXO HEUAHUEA
    e eu te amo xD

    3:09 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Não gosto da banda,mas isso não faz deles um lixo completo.

    Parabéns pela resenha o/

    3:10 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    "Pra mim todos essas macacões e mascaras são puro jogo de marketing"
    ...
    "extremo eh Deicide, Hate Eternal, etc..."

    Adoro ironia HAHAHAHA.

    1:26 PM  

    Postar um comentário

    << Home

    _______________________________