Hoje pela primeira vez no site, uma resenha de um álbum de Crossover! Isso mesmo, estilo um tanto desconhecido, mas que foi tão popular quanto o Thrash nos anos 80, com bandas como S.O.D. (Stormtroopers Of Death), D.R.I. (Dirty Rotten Imbecies), M.O.D. (Method of Destruction) e o não tão desconhecido Suicidal Tendencies.
O estilo andou coladinho com o Thrash, marcando a década de ouro do estilo nos anos 80, sempre as bandas de ambos estilos faziam shows juntos e a razão disso é a sonoridade que se identificam bastante principalmente pela velocidade e agressividade. O Crossover significou a união do Hardcore/Punk com o Metal, graças ao D.R.I. que em 1982 fundou o estilo com o Dirty Rotten LP, mas o estilo ficou estagnado nos anos 80 e hoje há poucas bandas que seguem o estilo.
E a resenha é do Stormtroopers Of Death, ou se preferir S.O.D., cujo foi um projeto paralelo de Scott Ian (guitarrista do Anthrax) e Charlie Benante (baterista do Anthrax), junto com o Dan Lilker (baixista Nuclear Assault) e Billy Milano (que mais tarde fundaria o M.O.D.), a resenha é do primeiro álbum da banda, chamado Speak English Or Die, que surgiu bem quase como uma brincadeira dos 2 membros do Anthrax, Scott Ian e Charlie Benante. O Anthrax ainda estava no seu começo, e pelas turnês não ocuparem todo o tempo da banda, creio que eles tiveram um tempo de seguir com o projeto.
Speak English Or Die é um álbum rapidíssimo e variado, misturando muito bem o Hardcore com o Thrash Metal, faixas rápidas e muito bem-humoradas.
March Of The S.O.D. abre o álbum como um convite para a segunda faixa Sargent 'D' & The S.O.D, que é outro convite, este para abrir uma roda de hardcore! Com riffs acelerados e dançantes, vão mostrando a criatividade da formação que se nomeou Stormtroopers Of Death.
O álbum segue a todo vapor com faixas furiosas como Kill Yourself, que é uma das mais legais e do álbum, a clássica Milano Mosh mostrando o bom humor que Scott e Charlie levam ao Anthrax, tudo isso um grande ingrediente para um bate-cabeça!
A faixa título Speak English Or Die é de delirar, o baixo esmagador de Dan Lilker e os bumbos de Charlie roubam a cena na faixa.
O ritmo dançante na bateria de Charlie Benante misturado com a paulera de solos rápidos de Scott em United Forces torna o álbum uma obra prima em criatividade.
A velocidade de Chromatic Death, lembrado até algo Death nas subidas e decidas de escala na guitarra, os vocais acelerados em Pi Alpha Nu e o vocal de todos os integrantes na faixa Freddy Krueger, faz um dos vocais mais legais do Crossover, se bem quem é muito difícil você achar algum vocal chato no Crossover, que é um estilo com ótimos vocalistas, primando pelo carisma.
Há ainda aquelas faixas curtíssimas, como Anti-Procrastination Song, The Ballad Of Jimi Hendrix, ambas de apenas 6 e 5 segundos, a bem-humorada Hey Gordy de 7 segundos, Diamonds And Rust (Extended Version) de apenas 9 segundos (esse extended version foi bem sátiro em), Fuck The Middle East, uma faixa que passa como um raio, e a divertida What's That Noise?, que você tem a impressão que o seu som está com algum defeito, pois aparece uns chiados de matar!
Pre-Menstrual Princess Blues tem um vocal bastante hilário, hora parecendo de uma menina fresca e escandalosa reclamando, hora um vocal acelerado grosso.
Música com os famosos blast-beats (batidas aceleradas na bateria, característica marcante no Grindcore) em Milk, e faixas totalmente pirantes de se ouvir como a Pussy Whipped, esta fazendo qualquer um abrir roda de hardcore em qualquer lugar, até se você estiver sozinho, First Banging Mania cuja é cheia de ritmos alucinantes, onde consegue ser dançante e ao mesmo tempo insana, com o vocal se igualando a velocidade dos riffs e batidas na batera, e a Douche Crew onde os riffs arranham sem parar sua cabeça e também há algo dançante, faixas para ninguém ficar parada, seja batendo cabeça, seja correndo, seja pulando, seja numa roda de hardcore, seja fazendo mosh.
Enfim, Speak English Or Die é um fenômeno, um álbum divertido, descontraído, e mais impressionante é que não deixa de ser rápido e pesado, é aquele álbum que você deixa rolando no som e sem nenhum esforço você consegue escutar umas 8 vezes seguidas, e com certeza o prêmio criatividade é dado a eles, um álbum totalmente diferente, hardcorizado, momentos dançantes, descontraído, linhas influentes e excelentes do baixo de Dan Lilker, vocal carismático e variado de Billy Milano, a guitarra massacrante de Scott e uma bateria de deixar louco de Charlie Benante, com uma cozinha destas também, poderia esperar o que? Um dos melhores álbuns de Crossover, estilo que marca a união do Hardcore com o Metal sem preconceitos, sem limitações, e é com união que ambos os estilos se fortalecem. Quer divertir e bangear ao mesmo tempo? Não perca tempo meu amigo, S.O.D. é diversão garantida para toda a família!
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7 Comments:
eu não conheço a banda, mas a música que você m mandou era do caralho!
e a resenha tá foda...gostei muito da capa
Te amo, Pedro :*
Quando eu conheci a banda eu pensei que a sigla queria dizer Speak english Or Die também xD, mas aí você me contou o real significado verdadeiro, hohoho.
Só conhecia de nome, lendo entrevista do Millano na Roadie Crew, mas baixei coisa deles no Soulseek de você e gostei bastante.
Adorei a resenha. Bem objetiva e bem divertida de ler, assim como a banda.
Não acho que seja diversão pra toda família...Afinal, minha madrinha ou minha avó vão querer escutar AHUAAHUAHUAAHUAHU.
Abraço ae ;D
To com preguiça de ler tudo 8D
CARA! MUITO FODA! PUTA CLÁSSICO! UNITED FORCES TRAZ UMA PUTA RECORDAÇÃO DA MINHA ADOLESCÊNCIA! GRANDE DISCO Q INFELIZMENTE ANDA ESQUECIDO MAS Q FOI MUITO CULTUADO NA SUA ÉPOCA!
foda pah caralhooo, porra.
mó fodona a sua resenha xD~~
li ela de cabo ah rabo
muito tr00
braco ae o/
caraaaaaalhooooooooooooo S.O.D eh mto fodaaaaah
sua resenha tah otima, + uma banda foda soh tinha q ter uma rezenha de auto nível neh?
abrcs
t+
QUERO BAIXAR ESSE ALBUM!
você me deixou curioso...
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