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    segunda-feira, maio 28, 2007
    Junkiebox #3

    (Colaboraram: Bêr, Luden e Sam)




    Arctic Monkeys – Favourite Worst Nightmare: O pesadelo mais odiado dos anti-hypes está de volta. E segundo os próprios autores, com a única diferença de só ter um ano a mais. O que não chega a ser uma literal verdade, pois se em parte os britânicos ainda continuam os mesmos Monkeys de um ano atrás, por outro essa turma inglesa aparece com admiráveis idéias novas. Desde a explosão do rock alternativo americano nos anos 90, não se ouvia música tão barulhenta como a abertura e primeiro single “Brianstorm”, surpreendente canção dona de uma parede de guitarras distorcidas e sujas. Ao longo do álbum, o vocal discursado de Alex Turner revela influência de rap, e a cozinha um tempero bem funk, mas tudo é posto em um esquema o mais roqueiro possível, cheio de melodias contagiantes, momentos dançantes, mesmo os refrãos não grudando tanto como no primeiro álbum. Os temas juvenis e urbanos continuam os mesmos – e ainda bem. Por isso não dê bola para os anti-hypes falando que atualmente o rock está morto; se você prefere néon e cores fluorescentes a formol e naftalina, dê três vivas a Inglaterra. God Save The Monkeys!
    Ouça: Brianstorm


    Good Charlotte – Good Morning Revival: Não deve ser fácil ser um gigante do emo. E o Good Charlotte prova ser do grupo que não consegue lidar com o fato. Pilotar uma máquina capaz de emplacar vários hits e mantê-los por tempo considerável nas paradas deve ser difícil. Apesar de em alguns momentos mostrarem alguma inspiração, ela se mostra tão escassa como água no Saara. Quase nada que chama a atenção – o tom dramático já pega que nem carrapato desde o início. Na maior parte do tempo, você tem a impressão de estar ouvindo apenas uma música, graças às saturadas guitarras, o tom de dramalhão do vocal e a extrema previsibilidade de noventa e nove por cento das canções. Madden Brothers e cia.não conseguem fazer nada mais que um disco que navega entre o pop saturado e o rock chinelão – Isso que dá a moça que concede o nome à banda ser tão boazinha. E o avião acaba caindo em mares tortuosos...
    Ouça: Keep Your Hands Off My Girl


    Nine Inch Nails – Year Zero: O Nine Inch Nails é uma banda que sempre lançou obras primas do rock industrial com longos espaços de tempo. Dessa vez, a banda de Trent Reznor demorou apenas dois anos para soltar um novo registro. E é visível que essa demora de Reznor é muito bem-vinda, já que “Year Zero”, mesmo tendo a genial idéia de integrar os fãs às idéias malucas das bandas com jogos propostos por Trent, a mesma genialidade não aparece na música. É um disco que está longe de ser ruim; inclusive, comparando com muitas bandas de hoje, o Nine Inch Nails é um oásis. Mas não dá para esquecer que esta é a banda que lançou ‘coisas’ como “The Downward Spiral” e “The Fragile”, dois dos discos mais essenciais dos anos 90. É que agora parece dar seus primeiros sinais de desgaste. Mesmo mais eletrônica, a banda não consegue lançar nada de muito inovador. Ainda bem que, mesmo previsível, as porradas no ouvido nunca chegam a ser um pé no saco.
    Ouça: Vessel


    Queens Of The Stone Age – Era Vulgaris: Josh Homme, antes de qualquer coisa, é um maluco. E bota toda sua demência pra fora fazendo música. Depois de algum tempo andando com seu mano Jesse Hughes e tretando com AXL Rose enquanto tocava na tresloucada banda Eagles Of Death Metal, resolveu agora botar mais um registro do Queens Of The Stone Age na praça. E por mais que a banda seja ouvida e reouvida, ela sempre consegue surpreender música após música, álbum após álbum. Josh enche o pop, o rock e o groove de distorção, tensão, neurose e força. Mesmo tendo a participação de pesos-pesado como Julian Casablancas dos Strokes, Trent Reznor do Nine Inch Nails e Mark Lanegan dos Screaming Trees, Josh rouba a cena sem dó nem piedade. Coisa esta mais do que necessária: nessa verdadeira era vulgaris que a música americana atravessa no mainstream, de bandas politicamente corretas, artistas decadentes, porém prepotentes, de pro-tools à exaustão, de exércitos de gostosonas cantantes, alguém tem que ser o maldito, o incompreendido. A capa tosquíssima já denuncia que mesmo sendo uma rainha da idade da pedra, Josh Homme tem bagos o suficiente para encarar essa missão. Esse é um cara que mata a cobra e mostra o pau, já diria a esposa Brody Dalle.
    Ouça: Sick, Sick, Sick


    Lobão – Acústico MTV: Todos foram pegos de surpresa quando souberam que Lobão estava assinando contrato com uma gravadora major após tanto meter o pau nelas e atravessar uma década lançando discos independentes (seus e de outros) pela sua revista Outracoisa. Porém, é um erro chamá-lo de traidor; um dos caras mais essenciais dos últimos anos para a música brasileira tem que ser é reconhecido e respeitado. E veja bem que esse Acústico não é pouca coisa: as composições de Lobão não só resistem ao tempo como ganham melhorias. Tudo é de cair o queixo, das letras ousadas aos arranjos de encher os olhos. Hora de entender por que esse cara é tão importante para o rock brasileiro quanto Renato Russo e Cazuza. Bom saber que mesmo com um canil de cachorros grandes, quem continua amedrontando é o velho e ousado lupino.
    Ouça: Decadence Avec Elegance


    Maxïmo Park – Our Earthly Pleasures: Nos últimos anos, várias bandas foram jogadas do anonimato para o mainstream, seja somente em um certo país, ou no mundo todo. O Maxïmo Park foi uma dessas, com um reconhecimento muito maior na Inglaterra, porém fez uma turnê com passagens pelos Estados Unidos e pelo Japão. Lançou seu primeiro álbum, "Certain Trigger", lançado pela Warp em 2005 deu-lhes reconhecimento e colocou-os entre as bandas do ano pela NME. Agora eles lançaram seu segundo album, "Our Earthly Pleasures", que diferente de diversas bandas que também foram lançadas para fora desse anonimato (Bloc Party, Kings Of Leon, Muse, etc.) mantém o mesmo estilo do primeiro, com suas músicas pops com refrões que grudam na sua cabeça de um jeito impressionante. "Our Eathly Pleasures" com certeza não será um dos melhores cds do ano, mas com certeza será um dos melhores para se colocar numa pista para dançar. "Em time que está ganhando não se mexe", ditado um tanto quanto inteligente.
    Ouça: Girls Who Play Guitars


    The Good, The Bad & The Queen - The Good, The Bad & The Queen: Damon Albarn após a saída de Grahan Coxon do Blur começou a dedicar-se a outra banda: o divertido, porém não muito bom Gorillaz. Com suas músicas felizes e engraçadinhas, ótimas para se ouvir fazendo qualquer coisa que não seja séria, Albarn conseguiu mais reconhecimento mundial do que com sua banda Blur. Porém o que chamava a atenção da banda não eram as músicas, e sim os seus vídeos todos em animação que prendiam crianças e adultos. Agora ele lança-se em outro projeto, muito mais consistente e sério: The Good, The Bad & The Queen, com o lendário Paul Simonon, baixista do The Clash, Simon Tong, guitarrista do The Verve e Tony Allen, na bateria. The Good, The Bad & The Queen é um dos melhores albuns lançados nesse ano, muito diferente dos outros trabalhos de Albarn. Inteligente e dançante, calmo e também agitado, uma das surpresas mais gostosas desse ano.
    Ouça: 80's Life


    Of Montreal – Hissing Fauna, Are You The Destroyer?: Banda formada em Athens (não a da Grécia, a dos Estados Unidos), Georgia. E tem certas coisas engraçadas. O nome vem de uma história engraçada: Uma mulher que na infância de Kevin Barnes (frontman da banda) foi como uma segunda mãe para ele (palavras do mesmo) tinha uma tatuagem no tornozelo onde estava escrito Of Montreal, e ele deu o nome a banda como forma de agradecimento, pois ela foi muito importante em seu crescimento (risos). O último cd da banda, "Hissing Fauna, Are You The Destroyer?", pode até ser chamado de neo-psicodélico, talvez de obra-prima indie, ou outros substantivos que não são nada importantes. O realmente importante é a sensação envolvente que as músicas têm, uma inércia ligeiramente confortável, que quando você percebe está balançando a cabeça e cantando junto sem saber a letra. Inércia tão grande que o cd vai se desenvolvendo e grudando em sua mente, e as músicas parecem juntar-se em uma só. Impressionante album dos americanos da gravadora Elephant 6.
    Ouça: The Past Is A Grotesque Animal


    The Used - Lies For The Liars: O The Used já havia deixado quase todo seu peso quando resolveu fazer o segundo albúm, no terceiro abandonaram a o restinho que tinham e mergulharam de cabeça no Pop Rock. Não é completamente batido, mas está cheio de baladinhas um tanto comuns, não vai ser de admirar se compararem eles ao Fall Out Boy e companhia. Ainda há, porém, algumas músicas mais agressivas e pesadas que dão uma aliviada e lhe tiram a idéia de que o The Used se entregou a fazer músicas com violão, voz e um coralzinho. Não é algo no nível "The Black Parade" do My Chemical Romance, na verdade, é bem inferior, pra quem esperava algo novo, vai ser decepcionante. Mas enfim, se você é fã, com certeza vai gostar.
    Ouça: The Ripper

    Marcadores:

    posted by billy shears at 6:47 AM

    8 Comments:

    Blogger Carmem Luisa disse:

    Foda, foda, foda.

    1:11 PM  
    Blogger Luden disse:

    Ahhhhh, como eu gosto dessa junkiebox, rapaz !

    6:44 PM  
    Blogger Unknown disse:

    Ahhhhh, como eu gosto dessa junkiebox, rapaz ! [2]
    BRINKS

    :BB


    o arctic monkeys eu achei que ficou abaixo do nível do primeiro, e eu tava tentado a baixar esse of montreal, so, vou baixar \o

    6:45 PM  
    Blogger Nara disse:

    of montreal é tão... bicha *-*

    8:16 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Lobãão, phoda! ;D

    4:05 PM  
    Blogger vitu disse:

    esse novo do Good Charlotte é melhor que os outros dois. o novo do The Used tá muito popzudo e eu vou baixar QotSA :B

    podiam ter me chamao pra fazer isso aí também ù_u

    2:58 PM  
    Blogger Gabriel M. Faria disse:

    Ah, meu, sei lá.

    Legal o post.

    3:03 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Nossa, ficou muito bom!
    Parabéns literalmente *_*

    5:47 PM  

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