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    terça-feira, outubro 03, 2006
    The Living Things - Ahead Of The Lions


    Um turbilhão de referências, energia e volume à tiracolo, o garageiro prazer de quatro parceiros se reunirem para tirar um som que dá certo. Esses e outros adjetivos podem ser aplicados ao Living Things, uma grata revelação do ano de 2006, vinda direta de St. Louis. Os irmãos Lilian (vocal - visualmente, um 'filho' de Steven Tyler e Mick Jagger), Eve (baixo) e Bosh Berlin (bateria) se uniram ao guitarrista Cory Becker, e daí para o reconhecimento, e a gravação do 'debut', foi só um passo (ou um pouco mais, vai saber).

    Pesquisando sobre o disco "Ahead Of The Lions" na internet, ou simplesmente lendo o encarte do disco, vê-se que o engenheiro do disco é o lendário Steve Albini - produtor que se consagrou nos anos 90 ao assinar embaixo de trabalhos como Nirvana, Pixies, Helmet, PJ Harvey e Bush. O estilo pesado de Albini se faz sentir ao longo do disco, onde a banda deixa transparecer o glam da década de 70, o noise da de 80 e o grunge da de 90. O que poderia resultar em um disco confuso e desencontrado revela-se um disco bastante versátil e animador de se escutar.

    A porrada "Bombs Below" abre o disco pegando fogo, com Lilian falando de pessoas que se cansaram de serem calmas e apenas macacos e começaram a quebrar regras, até culminar no refrão, onde a solução oferecida é a velha solução do governo ianque: bomba para lá, bomba para cá... A pancadaria rola solta, e o vocal cru, grosso e seco de Lilian fazem um belo par à guitarra de Cory, que desfere um solo mortal no meio da canção. Os backing vocals no refrão foram muito bem encaixados, revezando muito bem com o refrão berrado pelo vocalista. Cem por cento "pedrada na moleira".

    "I Owe" abandona o peso monstruoso da anterior e vem investindo agora em um puta riff rock and roll, com linhas vocais bem marcantes. O vigor punk dá suporte para outra letra de crítica política, aparentemente falando do controle exercido pela mídia. Totalmente contagiante, a canção acerta em cheio quem quer uma canção simples, mas ainda assim poderosa e confiante.

    Destoando de tudo até agora, "Bom Bom Bom" é uma das mais contrastantes do disco... Por ser uma canção totalmente glam rock, ao estilo de Marc Bolan e seu T. Rex, principalmente no riff e estrutura. O andrógino vocalista aproveita para destilar vocais sexys e arrastados, criticando a guerra do Iraque, onde o eu-lírico se diz caminhando sobre a areia do deserto, dizendo que vão destruir tudo (com o título da música sendo uma óbvia onomatopéia às bombas), até o final onde Lilian canta sem parar "Balance, sem mais luzes brilhantes, sem mais nenhuma cidade grande". Uma das melhores do álbum, ao lado da faixa de abertura.

    Abandando o T. Rex, a banda agora abraça Jesus And Mary Chain na música "New Year", banda cult super-influente há 20 anos atrás, onde montanhas de guitarras iradas compartilham espaço com melodias dóceis. O refrão também chega a lembrar muito, mas o trabalho de guitarras é que transmite a principal referência. Como percebeu-se, a banda é chegada em críticas sociais, falando sobre uma instituição maior (referida como "eles") que não dá a mínima para pessoas que se rebelaram. Bela quebrada de ritmo.

    "God Made Hate" compartilha guitarras endiabradas que dão espaço a melodias mais doces, refrãos empolgantes. "Porque Deus fez o ódio/E então ele fez você/Ele vai televisionar meu suicídio/Para o melhor para você/O paraíso é uma sala de espera", dis a ousada letra, cantadas com entonação também ousada de Lilian. A cozinha Berlin se mostra forte na canção, acompanhando a guitarra com honras.

    A seguinte é "End Gospel", onde a velocidade vai retomando seu espaço, tanto no riff de guitarra como na linha vocal, desembocando em um dos melhores refrão do álbum, onde Lilian canta "Eu preciso parar para ser parado/Eu não vou ser parado por você". Este invocado Rock compartilha espaço com um solo nota dez por parte de Cory, além de, no geral da canção, o baterista Bosh tocar com força e vontade.

    "No New Jesus" finalmente retoma todo o espaço da pancadaria, com um riff à la Butthole Surfers, refrão contagiante, de quebrar o pescoço e a solidez de uma rocha no instrumental, somadas à uma letra anti-idolatria, onde Lilian grita repetidamente "acorde!", avisando a todos os seus ouvintes tal como uma sirene de ambulância se faz ouvir no meio do trânsito. Porrada de respeito, dada com mão firme.

    A sucessora "March In Daylight", onde o grunge se faz levemente presente na estrutura riffs abrasivos-estrofes calmas-refrão explosivo, fórmula certeira esta tão consagrada pelos grupos de Kurt Cobain, Layne Staley e Chris Cornell, que ao combinar com as outras influências dos Livings Things, dá nisso: uma música cheia de reviravoltas e seu refrão de levantar os braços e bradar seu nome com toda a força que os pulmões permitirem.

    Quebrando o ritmo novamente, agora ouvimos "Keep It 'Til You Fold", em ritmo de uma balada, onde Lilian mostra novamente toda a sua versatilidade... Se antes ele cantava de forma brutal ou sexy, agora ele faz sua voz soar doce e melódica. Mesmo quando as elétricas guitarras se fazem ouvir, não comprometem toda a melodia da canção.

    "Monsters Of Man" é outra um tanto diferenciada, com bateria firme de Bosh e o vocal de Lilian introduzindo a canção, que conta com teclados, instrumentos de sopro, e uma pegada obsessiva no seu desenrolar. Irônico, Lilian canta "Vocês são monstros do homem/Treinando jovens monstros para ser bons homens/Vocês são monstros, monstros do homem". Um belo sinal de criatividade da banda, não mantendo um estilo definido no primeiro disco, apostando em várias fichas.

    Quase chegando ao final, entra o vigoroso rock "On All Fours", onde o riff de guitarra de Cory faz novamente seu serviço para Lilian voltar a rasgar a voz e desempenhar uma performance possuída novamente. A canção ataca a polícia, a censura, tudo isso em um clima invocadíssimo, onde a energia punk se põe a serviço do rock para inflamar os ouvidos do ser humano.

    Pautado por uma imprevisibilidade assustadora, o disco fecha com chave de ouro na música "I Wish The Best For You" mostra a banda atacando de Soundgarden. Um baixo do mano Eve, de sonoridade bem sombria, introduz os vocais, a bateria e a guitarra, de início lento e arrastado até as guitarras crescerem em distorção no refrão, chegando a um momento meio Black Sabbath, meio Soundgarden. Novamente, uma letra atacando todos os alvos que julgam serem necessários serem atingidos, dá a tônica da canção.

    Um dos melhores registros do ano até agora. A gravação de Albini contribuiu muito na qualidade sonora deste grupo. Bom para ele, que volta à cena assinando o nome em um novo grupo de sucesso, bom para a banda, que conseguiu mostrar seu peso, energia, senso melódico e versatilidade sem se comprometer. Se vai durar ou não, só acompanhando para saber. Enquanto isso, baixe, compre, veja os vídeos e deleite-se, meu caro: se depender de grupos como esse, é garantia de bom Rock And Roll por um bom tempo.

    Marcadores:

    posted by billy shears at 8:11 PM

    9 Comments:

    Blogger Carmem Luisa disse:

    Mais do que crítica, a banda também faz um bom rock. O forte da banda é facilmente descoberto por encher os nossos ouvidos de rebeldia, crítica e, o principal: rock de qualidade.

    10:10 AM  
    Blogger Unknown disse:

    ééé, living things é bem bom!

    9:22 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Depois procuro ouvir, talvez me agrade o que não tiver influência de Grunge, haha

    9:26 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    ai mano :T eu não gosto deles :x

    10:12 PM  
    Blogger Rafael disse:

    Eu tenho esse disco, gosto, é muito bom. Mas pô, Ber, o melhor registro do ano é o disco novo do Dylan! E o The Greatest da Cat Power, e o do Flaming Lips e Mars Volta. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    10:14 PM  
    Blogger Walrus disse:

    muuito bão :D

    me lembra mais rolling stones do que qualquer coisa. não muito pelo som, mas mais pela atitude vanguardista perante a época

    2:09 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    quanto tempo =)

    ah, eu não conheço essa banda doida aí. Mas quando eu instalar o trequinho de baixar música, eu procuro algum som \o

    bjs!

    6:48 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    Rapaz Living Things é mto foda, é botar a musica "Bom Bom Bom" no talo e sair requebrando tudo.

    1:22 AM  
    Blogger Canto de algum lugar disse:

    Blog legal cara...
    gostei das informações do blog,

    abraço...

    Falow!

    9:50 AM  

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