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    domingo, fevereiro 25, 2007
    T. Rex - Electric Warrior


    Certa vez, John Lennon disse que o glam rock nada mais era que o bom e velho rock and roll com muita extravagância estética. Noutra, Lou Reed disse que nada supera o bom e velho conjunto de guitarra, baixo e bateria. Após largar a carreira de modelo e desmanchar seu grupo de folk Tyranoussaurus Rex, Marc Feld - ou, como entrararia para a história, Marc Bolan - vestiu-se androginamente, pegou guitarras elétricas e formou a banda T. Rex, que na época, tornou-se o principal nome do Glam Rock ao nome do David Bowie, ao menos na Inglaterra; o T. Rex era mania nacional na terra da rainha, o segundo maior fenômeno musical no país, perdendo apenas para os Beatles.

    O sucesso do camaleão Bowie e da banda de Marc Bolan abriu caminho para que o glam rock tomasse de assalto o resto do mundo, dando origem ao glam urbano e violento dos Estados Unidos (de Iggy & The Stooges, New York Dolls e Lou Reed) e o do Brasil, cheio de elementos regionais (Edy Star; João Ricardo e Secos E Molhados), além do europeu (Roxy Music, Mott The Hoople, Slade, etc.).

    Escolher um disco do T. Rex para escrever sobre é um tanto difícil; poderia ser escrita uma resenha do incrível "The Slider", que comemora 35 anos em 2007 e que, quando foi lançado, conseguiu o feito de vender 100.000 cópias em quatro dias (claro que, para os dias de hoje não é nada, mas caso o leitor vivesse nos 70 e soubesse desse número, com certeza soltaria um sonoro palavrão). Mas não tem jeito; de 1971, "Eletric Warrior" e suas onze faixas são a obra prima por excelência do saudoso Bolan, que cuidava dos vocais e guitarra e era apoiado por Mickey Finn nos backing vocals e congas, o baixista Steve Curry e o baterista Bill Legend. Junto a "The Slider" e "Tanx", "Electric Warrior" forma uma trilogia perfeita para quem quer entender o que foi o Glam Rock. Ou então, apenas curtir rock dos melhores.

    O disco é aberto por "Mambo Sun", com seu riff envolvente, elétrico e sexy ao último; E tanto na letra como na voz, Bolan também abusa da sensualidade ao declamar versos como "Sob a lua do Bebop/Eu quero cantar com você/Sob o Sol do Mambo/Eu tenho que ser o cara com você" e "Com meu coração em minha mão/Eu sou um homem faminto por você/Eu tenho estrelas em minha barba/E me sinto realmente estranho por você" . Os backing vocals suaves dão toda uma nuance extra ao atuar em conjunto com a voz de Bolan.

    "Cosmic Dancer" tem belas melodias de cordas, talvez um não-desprendimento total ao que Bolan fazia antes de eletrificar sua banda; Uma bela balada com uma sessão rítimica com groove o suficiente para dançar, mas que ainda assim é suave nas vocalizações e emotiva nas melodias. Marc Bolan declara-se um dançarino por natureza: "Eu dançava quando eu tinha doze anos/Eu dançava quando eu tinha/Eu dancei ao sair do útero/É estranho dançar tão cedo?/Eu dancei ao sair do útero".

    Hora de dançar. "Jeepster" tem guitarras as mais elétricas o possível e uma cozinha para lá de sólida e dançante. Ou seja, música obrigatória em festas roqueiras. E novamente mr. Marc Bolan bota toda a libido para fora em mais uma música feita por sublimação: "Você é tão doce/Você é tão jeitosa/Eu te quero toda e tudo mais/Só para ser minha". E claro, é até impossível não reparar nos gritos animalescos no final da canção que contracenam com a 'sutileza' de um verso feito "Garota, eu sou apenas um vampiro/Por seu amor/Eu vou te chupar".

    "Monolith" parece construir um vai-vém de eletricidade e sutileza. Com uma das performances mais domesticadas da bateria no álbum, Bolan canta acompanhado por palmas, sem esquecer de destacar aqui um solo de guitarra fenomenal. A letra critica a futilidade da humanidade em relação à passagem do tempo, o que nos faz imaginar se o nome da canção ("monolito") não faz uma leve referência à obra-prima do cinema "2001: Uma Odisséia No Espaço", de Stanley Kubrick.

    A guitarra de "Lean Woman Blues" mostra o quanto Marc Bolan era um grande guitarrista e não costumam lembrar tanto assim dele na hora de fazerem tops e listas. Um riff contagiante e blueseiro é combinado com espamos elétricos e virtuosimos guitarreiros extasiantes. A letra é amargurada, falando sobre uma mulher cruel que só faz o autor da música sofrer. Difere um pouco da temática do resto do álbum, mas ora bolas, quem disse que amor são apenas coisas boinitinhas vinte e quatro horas por dia?

    Eis aqui o clássico-mor do T. Rex: "Bang A Gong (Get It On)", "A" música do disco, meus camaradas, um dos hits da banda que ajdou a inscrever o nome da mesma na história da música do século vinte. Junto com uma letra muito da abusada, a música tem um dos riffs mais empolgantes já feitos, e um dos refrãos mais simples e grudentos de todos os tempos: "Get It On/Bang A Gong/Get It On". Rock And Roll, Glam Rock, agito, sensualidade, hedonismo e tudo mais que definia o T. Rex está nessa música aqui, prova definitiva que clássico não é clássico à-toa.

    "Planet Queen" mostra de novo que, não só nas guitarras, a cozinha do T. Rex também era exuberante, embebida em música negra; irônico, Bolan faz referência à vida de transformista (ou drag queen), e os backing vocals pedem sem cerimônia as filhas dos conservadores que estiverem ouvindo. Rapaz safado esse Marc Bolan, não?

    A seguinte, "Girl", balada levada no violão, mostra um dos melhores desempenhos vocais de Marc Bolan, onde na canção mais triste do álbum, em suas três estrofes ele critica um deus distante, uma garota fútil e um garoto arrogante. As cordas estão estupendas aqui, realmente lindas.

    "The Motivator" volta a imprimir balanço, suingue e eletricidade, em seus quatro dançantes minutos. Marc não deixa por menos e começa a elogiar uma garota, falando que adora os olhos dela, as roupas dela, o jeito que ela anda, os pertences pessoais dela, os acessórios que ela usa no visual... Tudo para sempre acabar concluindo que ele está de joelhos e fazendo cara de cãozinho carente para a moça. É de fácil compreensão a razão pela qual o público feminino inglês adorava tanto Bolan (OK, o masculino também, mas tente não ser muito homofóbico e compreenda: anos 70, revolução de costumes, rock, maquiagem, androginia...).

    Uma das melhores do álbum leva o nome de "Life's A Gas", talvez a melhor de todas as baladas presentes aqui. O refrão deliciosamente pop e com uma paradinha tão característica que é (quase) impossível resistir a uma música tão apaixonante. O solo aqui é outro dos melhores da bolacha e da carreira da banda, e novamente mostra a injustiça guitarreira cometida com Marc.

    "Rip Off" fecha o álbum com peso, com seu instrumental pausado e cortante, e a performance animalesca e rugida de Bolan. A letra que ele canta é, como podemos esperar, depravada, suja, mas aqui com um toque extra de arrogância. O álbum termina em suspenso, e você olha com aquela cara para a capa do disco com a ínfima esperança de Marc lhe perguntar "foi bom pra você?"

    O Glam Rock, o T. Rex e o "Electric Warrior" são algumas das provas mais acertadas da importância gigantesca da década de 70 para a música. Pena que, há 30 anos atrás, aos 30 anos, Bolan tenha passado desta para uma melhor em um acidente automobilístico. Pelo menos a sorte permitiu-lhe viver tempo o suficiente para se tornar um dos maiores ícones dos anos 70 e influência para tanta gente de gêneros díspares, feito hard rock oitentista, new wave, punk rock, britpop, rock alternativo, e por aí vai. O misto de êxtase, admiração temor e idolatria provocado pelo último tiranossauro rex foi suficiente para que lembremos dele até hoje. Muito provavelmente pela razão que fossem rugidos mais excitados que dos seus antepassados...

    Marcadores:

    posted by billy shears at 2:35 PM

    8 Comments:

    Anonymous Anônimo disse:

    ah, eu nao sei o que comentar sobre o Electric Warrior. T Rex é EXAGERADAMENTE foda!

    6:56 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    incrivel ber!

    adoro t.rex, e adorei a resenha da cosmic dancer...

    7:45 PM  
    Anonymous Anônimo disse:

    melhor álbum da melhor banda de glam rock!
    e uma ótima resenha para o mesmo.

    acho que nem preciso dizer que sou apaixonada por T.Rex! >.<
    Cosmic Dancer é para mim uma das músicas mais lindas da história do rock.

    parabéns pela resenha,amigo Lobo! \o\

    :*

    10:09 PM  
    Blogger Luis Milanese disse:

    O melhor de um dos melhores. Indispensável.

    12:35 AM  
    Blogger Luis Milanese disse:

    Ah, saiu como LF...
    Pffff.

    Assinado,
    Luis Fernando Milanese

    12:36 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    puta que pariu hein, preciso dizer alguma coisa? suas resenhas tao cada vez mais fodas. como voce consegue? sim, to baixando a porra do disco UHUHAUHAUHA

    2:33 AM  
    Anonymous Anônimo disse:

    ALL HAIL T-REX!

    T-REX É PARA OS FORTES! \m/Ò.Ó\m/

    10:23 PM  
    Blogger Carmem Luisa disse:

    T. Rex!
    Cara, é tão bom que chega a ser incomparável.
    Rock, rock, rock.

    2:32 PM  

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