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    domingo, maio 29, 2005
    Cannibal Corpse-The Wretched Spawn



    Estava faltando uma resenha de Death Metal, e para estrear, o Cannibal Corpse! Só de me referir a esse nome, já causa até pavores, arrepios, horrores. Mestres do Death Metal extremo (não me venha com essa coisa de grindcore, só serve para empobrecer o metal mais rótulos, prefiro enquadrar tudo no death metal), a banda nunca faz feio no estilo, e quanto mais o tempo passa, mais ganha fãs da música pesada. Falar de Cannibal Corpse não é uma tarefa fácil, pois é uma das bandas mais influentes de todo o death metal, juntamente com Death e Morbid Angel, com letras na linha gore/splatter, capas chocantes (em alguns países censuradas, como a da foto), na maioria das vezes de corpos decepados e aniquilados, som extremo, essas são suas características principais. Uma curiosidade é que a banda já apareceu no filme Ace Ventura tocando Hammer Smashed Face. A formação da banda é com Alex Webster no baixo, George Fisher, o famoso Corpsegrinder no vocal, Jack Owen e Pat O’Brien nas guitarras, e Paul Mazurkiewicz na bateria. Este álbum em análise é o álbum novo lançado em 2004, chamado The Wretched Spawn, então vamos ver o que o Cannibal Corpse é capaz de fazer!

    Você já entra de cara num riff matador, é sim, você irá ser bombardeado de riffs matadores e batida enlouquecida da bateria logo na primeira faixa Severed Head Stoning, com os vocais acelerados de Corpsegrinder, de destruir logo de entrada, apesar de curta, ela é totalmente empolgante.

    O álbum não vai te dar sossego, mal acabou a primeira faixa, já entra a faixa Psychotic Precision com um riff rápido e arrebentador para te atormentar, a faixa é coisa de louco, com Corpsegrinder esboçando toda força com gritos guturais, além da bateria ser incansável e as guitarras fritando tudo, excelente faixa, death metal de primeira.

    Decency Defied, você se surpreende com alguns momentos da música, que alterna em alguns momentos a velocidade, se tornando muito interessante, além da cozinha estar impecável, um destaque da faixa é o trabalho muito grande nos bumbos de Paul, para quem gosta de paulera, sem frescuras.

    Frantic Disembowelment, você deve bater a cabeça na parede com um riff aniquilador desta faixa, mostrando bem o trabalho, rapidez e grande entrosamento das guitarras de Jack e Pat, a faixa é empolgante ao extremo! Se quiser agressividade, o Cannibal Corpse tem de sobra e ainda por cima com muita técnica.

    The Wretched Spawn, faixa título do álbum leva com honra o nome do álbum, segue insana e há uma seção porrada total no meio da música, chega com velocidade e peso de descontrolar, cuja é característica principal do Cannibal, a faixa tem tudo para se transformar um hino, de tão boa.

    Nossa, caralho, que riff brutal! Cyanide Assassin tem uma seção extrema de arrepiar, pode começar a pular e a quebrar tudo, a faixa é sinônimo de destruição total e com certeza um dos riffs mais matadores e decepadores de cabeça de todo o álbum. Não há como descrever, esta é uma obra prima do death extremo.

    Festering In The Crypt começa com as guitarras mais cadenciadas, com o vocal gutural bem destacado de Corpsegrinder, a bateria revezando em batidas rápidas e melódicas, a faixa ganha potencia e fica enlouquecida, até terminar com um urro descontrolado de Corpsegrinder.

    Faixas como Nothing Left, Blunt Force Castration, Rotted Body Landslide, continua com a insanidade em forma de música, mostrando as guitarras de Jack Owen e Pat O’Brien extremamente trabalhadas, a bateria de Paul Mazurkiewicz bastante técnica fazendo viradas rápidas e um grande trabalho no pedal e o ótimo vocal de Corpsegrinder, um dos melhores vocais de death metal, sem falar a força do baixo de Alex Webster que é um dos mais influentes no som da banda com suas linhas de baixo.

    A faixa Slain é uma das melhores falando de combinação de baixo e bateria, chegando em partes que parece que tudo vai se desmoronar com a combinação do pedal duplo, do baixo e do riff arranhado das guitarras. As faixas Bent Backwards and Broken e They Deserve To Die, fecham o álbum como mérito, e como começou: com toda a fúria e ferocidade, guitarras avassaladoras, bateria insana, vocal sombrio, enfim, quebrando tudo!

    The Wretched Spawn está dando o que falar, tem tudo para se transformar em um álbum clássico do Cannibal Corpse, um dos melhores. São poucas bandas hoje que se mantém fiel a um estilo e o Cannibal Corpse é uma delas, e com muito sucesso, sempre trazendo algo novo em seus álbuns. Com absoluta certeza o álbum novo do Cannibal vai servir ou está servindo de influência para as bandas de Death Metal que estão surgindo por aí. Com uma cozinha muito boa, demonstra bem a dificuldade, e a tamanha técnica que exige em suas músicas, não só nelas, mas em todo death metal, talvez sendo o que mais mata as novas bandas, a falta de técnica. Som extremo exige muita técnica e o Cannibal Corpse está aí para provar isto. Se você gosta de um som mais pesado, não hesite em levar qualquer álbum do Cannibal Corpse que achar. Vida longa ao Cannibal Corpse, e que possa continuar a levando mais e mais fãs a loucura com essa sonoridade destruidora!

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    posted by Anônimo at 11:36 PM | 0 comments

    domingo, maio 22, 2005
    Pink Floyd-The Division Bell



    Estava precisando mudar um pouco o visual do Blog, só metal e mais metal não dá certo, então cá estou para fazer uma resenha de uma das maiores bandas de rock progressivo que já existiu, o Pink Floyd. O Pink Floyd foi uma das bandas essenciais para o estilo e uma das primeiras a surgir também, o rock progressivo do Pink Floyd tem umas pitadas psicodélicas muito boas que te fazem viajar a música toda. O álbum que eu estou resenhando hoje é o The Division Bell, o ultimo álbum lançado por eles, o encarte dele é fantástico, estranho alguém falar do encarte do álbum, não ? Pois é, o Pink Floyd sempre fez encartes muito interessantes e intrigantes. A formação da banda era feita por Dave Gilmour nos vocais, guitarras e baixo, Nick Mason na bateria e percusão e Richard Wright nos teclados e vocais.

    O álbum começa com a faixa Cluster One. Uma música linda, um tanto triste e é claro, progressiva. Essa faixa te faz chorar de tão triste, te faz refletir de tão linda e te faz feliz por ter um álbum desses. O piano toma conta da faixa fazendo a maior parte do trabalho. A faixa é inteiramente instrumental e perfeita, ela da uma agitada no fim, mas não espere nenhuma balada, é apenas um pouco de “agito”, mas mesmo assim é linda.

    A seguir vem What Do You Want From Me, um começo um tanto blues e jazz nas guitarras e agitada para o Pink Floyd, o Gilmour arrasa nos vocais, no refrão e ao fundo tem um pequeno coral que o acompanha e torna a música mais viva do que já é, ela acaba dando uma amenizada mas mesmo assim não perde a graça. O solo e a letra são ótimos como o resto da música. Uma ótima faixa!

    Após a agitação o álbum se acalma com Poles Apart, uma música linda, esperançosa e perfeita, seu começo é sereno e então entra o vocal que apenas melhora a música sem interferir na serenidade e então a bateria aparece e a faixa fica mais gostosa, parece que você esta em um campo num outono, sem nada pra fazer, em um dia nublado e limpo ao mesmo tempo...até que a sonoridade vai ficando mais triste e então parece que você esta em um circo a noite e o circo é assustador(Estranho, não ?), mas logo passa e o som volta a ficar alegre com um toque de esperança e felicidade, o vocal de Gilmour reaparece e a música vai finalizando aos poucos até chegar em seu fim.

    Marooned acaba deixando triste, não que a faixa seja ruim, muito pelo contrario, ela é ótima, mas a sonoridade é de te deixar triste, a faixa é apenas instrumental como Cluster One, mas quem rouba a cena é a guitarra que parece chorar. A faixa vai ficando mais animada ao longo do tempo e começa a ficar mais alto-astral só que nem tanto. A faixa é excelente e merece ser muito bem falada.

    A Great Day Of Freedom começa com o vocal de Gilmour e o teclado meio “pra baixo” mas começa a animar e ficar algo mais “esperançoso”, a guitarra quase não entra aqui, mas faz suas participações como no solo que pra falar a verdade é muito lindo, se é complicado eu não sei, mas é bonito demais e finaliza a música com chave de ouro.

    E então vem Wearning Inside Out, com um começo de saxofone muito bom, e entra o vocal com o coral ao fundo, a guitarra não participa muito nessa parte só faz uns pequenos efeitos, tem horas que apenas a bateria, vocais e o coral agem. Depois de um tempo a guitarra começa a aparecer mais, é uma música para ouvir, pensar e refletir.

    Essa música é basicamente uma baladinha, afinal todos os álbuns precisam de uma e esse não é diferente. Take It Back é uma boa música, com guitarras, teclados, baixo, bateria e outros instrumentos agindo em conjunto e é muito divertida. Os puristas dizem que Gilmour nessa faixa esta com a voz parecida com a de Bono Vox(U2) para não dizer idêntica, eu acho que isso é bobagem, a música é ótima. Dizem também que é uma música feita apenas para tocar em rádios, mas isso pouco importa, o que importa é a qualidade e essa faixa não deixa a desejar.

    Logo após a faixa que não agradou a todos vem Coming Back To Life, uma faixa muito bonita, que começa como um “pedido de socorro” e a guitarra , uma das melhores músicas do álbum na minha opinião, o começo é meio “caído” no sentido de triste, mas então os teclados entram em ação, animam a música e o vocal fica mais feliz, se você gosta de musicas “esperançosas” essa é pra você, ela é muito divertida quando fica animada e da vontade de sair gritando.

    Keep Talking começa com uma bateria leve e guitarras fracas e então um homem diz “For millions of years mankind live just like animals. Then something happened wich unleashed the power of our imagination...we learned to talk”. O vocal de Gilmour alterna com o do coral e torna algo muito bem feito. Uma hora Gilmour para e apenas o coral canta. O efeito que a guitarra dá é ótimo, muito bom mesmo.

    Outra música esperançosa é Lost For Words(Sim, esse álbum é cheio delas). O começo é lindo, é de encher o olho de qualquer um de lagrimas, com a guitarra alegre e então o vocal e a bateria entram, ainda amenizados, a letra da música é muito boa, essa sem duvidas é a melhor música do álbum. Em uma parte você vai achar a musica meio “louca”, os instrumentos param e fica apenas um barulho estranho e um homem gritando, mas a música “volta ao normal” e continua até finalizar.

    High Hopes é uma música muito linda, apesar de ter um clima depressivo, para os puristas é a melhor música do álbum por algum motivo desconhecido, é também a maior música do CD. O inicio da faixa é com teclado/piano e então entra a voz de Gilmour meio que enfraquecida, a faixa parece se mais utilizar do teclado, mas usa bateria, guitarra e etc. O refrão é muito bom, bonito e tem um toque, meio, como posso dizer, caído e dramático, resumindo, uma perfeição. A música é ótima, uma das melhores do álbum.


    Resumindo esse álbum é foda demais, ora triste ora feliz, alegre e esperançoso. Perfeito para ouvir na chuva e em dias nublados na minha opinião. Por favor, os puristas dizem que esse é um dos pior álbuns do Floyd, mas não vá na opinião dos outros, tire suas próprias conclusões e você verá como esse álbum é ótimo, excepcional e muito bom. Me encerro por aqui. Tchau.

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    posted by Sam at 4:27 PM | 1 comments

    quarta-feira, maio 18, 2005
    Motörhead-Iron Fist



    Uma banda que, sem dúvida, sempre vai ocupar lugar na história da música pesada com certeza é o Motörhead. Comandado por Mr. Lemmy Kilmister, que há mais de 30 anos cuida do poderoso baixo e do cavernoso vocal, influência grande de qualquer um que se aventure a cantar de forma gutural. Também dono de letras sarcásticas e irônicas, ele é o principal responsável por essa banda que agrada e influencia a gregos e troianos, de headbangers a punks.

    "Iron Fist" data de 1982, e é o sucessor natural da obra-prima definitiva da banda, "Ace Of Spades" (de 1980) e do destruidor ao vivo "No Sleep 'Till Hammersmith" (de 1981). A sonoridade do álbum é inconfundível, a velha e inalterada mistura que dura até hoje, a fusão de Heavy Metal, Hardcore e Rock And Roll. O tanque sonoro sustentado pelo baixo de Lemmy é botado nas rodas em alta velocidade pela bateria furiosa de Philty 'Animal' Taylor e dispara para todos os lados com a guitarra flamejante de 'Fast' Eddie Clark. O vozeirão de Lemmy anuncia que o massacre está por vir.

    Isso se vê logo na primeira faixa, a título, "Iron Fist". Um verdadeiro punho de aço na cara, entra detonando tudo, e contando com um ótimo refrão. O baixão de Lemmy se faz muito presente como de costume e Eddie nos dá um ótimo solo, para logo descambar no refrão outra vez. Só acometido de surdez para ficar parado ao som dessa música. Uma das melhores do álbum.

    A segunda música, "Heart Of Stone" inicia com um grande riff de guitarra e segue com Lemmy berrando a letra. O refrão empolga, mesmo sendo curto, simples e rimado. É um verdadeiro grude, convidando ao bate-cabeça sem parar.

    "I'm The Doctor" inicia com a bateria sendo espancada e um riff super bem sacado e um vocal com tom de ironia por parte de Lemmy, assim como a letra. Apesar de um pouco diferente, é um ótimo exemplo do que o Motörhead sempre foi e é capaz de fazer.

    E também "Go To Hell" pode ser classificada como uma da melhores. Cheia de energia por todos os lados, com um dos melhores riffs e refrões de todos o álbum. "You can go to hell, goodbye to you!", canta Lemmy, nessa verdadeira porrada na orelha.

    Outra pérola é "Loser", com um início feito por Eddie tirando um dos riffs mais instigantes do álbum. As linhas vocais de Lemmy sofrem bastante influência de Rock And Roll básico. A bateria aqui não é executada com tanta velocidade, mas tem seus bumbos e pratos espancados na medida certa. Uma música de extremo bom gosto, definitivamente.

    "Sex And Outrage" traz um início grandioso e é uma das mais rápidas do álbum, talvez a mais aproximada do Hardcore. Tem um bom refrão, mas que até poderia ser melhor.

    Trazendo um riff pesadão e uma letra ácida, "America" traz uma das melhores linhas vocais cantadas por mr. Lemmy. O solo de Eddie Clarke é outra tirada de mestre.

    Retomando a velocidade no talo "Shut It Down" tem ótimos e empolgantes vocais. Mais um convinte ao bater de cabeça que impede o corpo de relaxar um segundo. Se procura sossego, Motörhead em definitivo não é sua praia, baby.

    Iniciado por um baixo que remotamente lembra "Ace Of Spades", "Speedfreak" deve ser a música mais conhecida do álbum ao lado da faixa-título. Combina velocidade da bateria hardcore de Philty e um refrão contagiante, e desnecessário dizer que Eddie dá mais um solo belíssimo de presente. Enfim, sem mais delongas, o título descreve a música.

    "(Don't Let 'Em) Grind Ya Down" começa por um curto solo e simples de bateria e descamba em peso e fúria. Talvez seja a música onde Lemmy canta com voz mais grossa. Arrisco a dizer que ela tem o solo mais rock and roll do álbum.

    A penúltima canção, "(Don't Need) Religion" traz a letra mais forte do álbum, e um começo instigante seguido por um riffzão básico e poderoso. Traz uma das guitarras mais pesadas do álbum e talvez o mais breve solo.

    Seguindo e fechando com "Bang To Rights", outra com uma das veias mais Rock And Roll do álbum. É básica do Motörhead, se você conhece e gosta, já deve ter uma noção de como é.

    A versão remasterizada em cd traz nada menos que CINCO faixas bônus. A primeira é "Remember Me I'm Gone", poderosa e veloz, um chamado urgente ao bate cabeça e sacode cabeleira (mesmo se você for careca)! As outras são versões alternativas de outras músicas do álbum, "(Don't Let 'Em) Grind You Down", "Lemmy Goes To The Pub" (de "Heart Of Stone"), "Same Old Song, I'm Gone" (de "Rembember Me, I'm Gone") e "Young And Crazy" (instrumental de "Sex And Outrage"). Boas, sem dúvida alguma, mas com certeza o álbum sobrevive sem elas.

    Então, não é preciso conhecer muito de Motörhead para afirmar toda a potência e qualidade da banda. Ano após ano, entra década e sai década, a infalível fórmula da banda atrai cada vez mais fãs, admiradores e obcecados. Uma banda que quase nunca saiu do topo e que hoje se encontra com outra formação clássica: Lemmy ainda no baixo, Phill Campbell no lugar de Eddie Clark e Mikkey Dee, na minha opnião o melhor baterista que a banda já teve, esse time sendo responsável por verdadeiras patadas feito "March Or Die", "We Are Motörhead", "Hammered" e o mais recente "Inferno". Viva e glórias ao Motörhead, sinônimo não só de Metal e Punk, mas de Rock And Roll forte e agressivo.


    "Maybe I am a dinossaur,
    But I'm a Tyrannosaurus Rex, baby,
    I may not have my own teeth
    But I've still got teeth..."
    -Lemmy

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    posted by billy shears at 6:26 PM | 0 comments

    domingo, maio 08, 2005
    Pantera-The Great Southern Trendkill



    Saudade, essa palavra demonstra o sentimento de muitos em relação ao Pantera. Enquanto muitas bandas hoje querem somente “imitar”. Imitar Helloween, Iron Maiden, no punk, imitar Green Day. Pantera foi uma das poucas bandas dos anos 90 a ser original, assim como Faith No More e Nirvana, não se referindo ao estilo, e sim o cenário do rock em geral.

    Pantera é uma banda de Thrash Metal, com certa pegada heavy, antes fazia o famoso “glam rock” ou “hard-rock farofa”, mas dentro do metal é um caso especial, pois nunca teve uma fase ruim e nunca decepcionou os fãs enquanto esteve fazendo metal. É inegável a grandeza desta banda no Thrash Metal, que ganhou Grammy de Heavy Metal, elevou o Thrash Metal nos anos 90, chegando ficar em primeiro lugar nos EUA com o álbum Far Beyond Driven. O grupo era formado pelo Philip Anselmo no vocal, Rex Brown no baixo e pelos irmãos Dimebag Darrell na guitarra e Vinnie Paul na bateria. Darrell era um fenômeno nas seis cordas, se tornou influência de várias bandas e foi um dos maiores guitarristas de metal, pena que ocorreu uma tragédia e ele acabou sendo vitima da violência que ele tanto criticava na música.

    O álbum desta resenha é o The Great Southern Trendkill, o álbum mais critico da banda, onde eles mostraram que não estava para brincadeira, atacavam a mídia, inclusive a MTV, se recusavam a dar entrevistas para revistas consagradas, e repudiavam o modismo musical da época, talvez o álbum que eles mais jogaram com a verdade. Vamos lá!

    Caramba! Isto aqui é Pantera! Pulei da cadeira aqui, o álbum já começa com um grito descontrolado de Phil Anselmo e uma quebração pra tudo quanto é lado, a faixa título do álbum, The Great Southern Trendkill começar destruidora, e reveza entre um riff empolgante, e um peso e velocidade impressionante, onde o vocal do Phil é extremamente rápido, e alguns gritos ensurdecedores. A faixa depois segue com uma pegada heavy nos solos até acabar. Simplesmente do caralho, essa é uma das obras primas do grupo se tratando de peso e ferocidade!

    War Nerve, começa com um riff dançante, e passa para uma seção muito boa de riffs e batidas, a faixa é foda demais, meu deus. A variação da batera do Vinnie é grande, o legal mesmo é o barulho do prato combinando com o baixo de Rex Brown na música. Como característica marcante das musicas do Pantera, o baixo é bem notado na musica toda. Phil Anselmo com seu vocal de destruir e gritando como um louco, o baixo de Rex acompanhando a velocidade da batera de Vinnie na hora do pedal. Tem uma das seções mais avassaladoras de todo o álbum. A faixa é um das melhores, principalmente ao vivo, onde Darrell varia com riffs dançantes e furiosos!

    Drag The Waters começa com uma guitarra crua, um riff que parece indicar “perigo”, como a capa do álbum, uma cobra doida para dar o bote, e começa com um famoso grito do Phil que vai sumindo lentamente. A música segue, apesar de não ter muita variação de riffs, a faixa consegue te prender, e o que dita o ritmo é a batera, a guitarra marca as mudanças de tempo, e você não consegue parar de cantar junto com o refrão “Drag the waters some more, like never before”, segue para um solo puxado de Darrell, a faixa acaba de uma vez com um dos gritos de Phil.

    Em 10’s, a faixa começa com uma guitarra baixa, que vai aumentando com a chegada da batera e do baixo, a música dá muito destaque para o vocal de Phil Anselmo no começo, em um momento que o Phil sussurra entra um solo muito bom, de encantar, a música segue com uma melodia muito legal e volta para o riff do refrão. O solo é bonito e em termos de melodia um dos mais belos do álbum. Excelente faixa, que diminui um pouco a voracidade da banda, que estava a mil.

    Caramba, que bateria é essa da 13 Steps To Nowhere, não consigo ficar parado, depois falam de um tal de Joey do Slipknot, olha o que esse Vinnie Paul faz na bateria meu deus, ele é um gênio do bumbo duplo, ele é rápido, e é muito técnico, chegando a se comparar com bateristas de blues. A faixa é de delirar, empolgante, principalmente por causa da bateria e do baixo, que tem uma batida trabalhada, combinando perfeitamente com os riffs puxados e ora rápidos de Darrell, e o vocal de Phil acompanhando as batidas. Depois de uma faixa dessa, o que falar de Vinnie? Ele é simplesmente um cavalo na batera. A faixa fala de varias coisas, se olharmos para o título, é uma critica forte a sociedade, que a maioria vaga sem rumo, perdido, onde não procuram melhorar em nada a sociedade.

    Suicide Note Pt I começa com alguns barulhos estranhos, e depois entra o Darrell com o violão, a faixa segue tranqüila, acústica, sem bateria, somente o violão, o vocal do Phil Anselmo limpo, sem gritos e que soa muito bom, ótima pra ouvir com quem agente gosta, a faixa é bastante bonita, apesar da letra retratar o sofrimento de alguém que tenta até se matar.

    Jesus amado, eu preciso bater cabeça, que isso, começa com uma bateria parecendo uma metralhadora, esses são os cowboys do inferno! É Suicide Note Pt II! Velocidade, com muito peso e técnica, eles arrebentam com tudo. Na letra, o sofrimento anterior é justificado, e é a faixa do álbum onde o Phil mais grita neurótico, descontrolado, berrando como um louco sem parar, a faixa é uma das mais arrebentadoras de pescoço de todo o álbum, mostrando toda a potência e fúria da banda, agressiva do início ao fim. Riffs empolgantes, bateria rápida, o baixo técnico, vontade de pegar um tijolo e sair destruindo tudo igual um doido!

    Esse álbum está me deixando com torcicolo já, Living Through Me (Hells’ Wrath) continua o álbum com muita empolgação no riff inicial, e no refrão tem uma pegada heavy a guitarra, como característica do Pantera, e chega uma parte da música que o Phil começa sussurrar, fica sombria e a música chega a dar um pouco de medo pelo barulho no fundo. De repente, com um grito descontrolado de Phil, volta com tudo e quebrando tudo com os riffs. A faixa é muito boa mesmo.

    Floods, esta faixa merece uma atenção especial, a melhor composição do álbum, uma das melhores composições do Pantera. A faixa tem um feeling, um encantamento na melodia, ela faz você entrar diretamente em contato com sua letra, você começa a filosofar, pensar no porquê do mundo ser tão cheio de guerras, violência, mortes e movido pela ganância de poder. A faixa mostra realmente a qualidade musical e a enorme criatividade da banda, que consegue revezar em momentos de melodia perfeita e em momentos de fúria. Há um barulho de chuva em algumas partes da faixa, que ajudam bastante a passar o clima da faixa. Na faixa há o solo mais belo de todo o álbum, o solo transmite todo sentimento da letra, o vocal do Phil Anselmo está muito bom, revezando em ora sussurrado, ora normal. A faixa termina bela como começou, com uma das mais lindas melodias de Darrell na guitarra. O carisma de Darrell combinando beleza e fúria na guitarra no álbum é algo magnífico. Dá até vontade de chorar com o encerramento brilhante da faixa.

    The Underground In América volta para o peso tradicional, com um pedal duplo de enlouquecer, parece que o Vinnie é um robozinho com as pernas, parece um bombardeio no Texas! Que isso, uma seção de riffs porrada, caraca, sessão para bater cabeça sem parar, que loucura! Cerveja boa meu, quanto mais o cara toma cerveja, mais o cara canta, o vocal do Phil está impecável, mostrando a potência de sua voz, sendo um dos melhores vocalistas, senão o melhor, do Thrash Metal. A faixa exige bastante do vocal dele, por ter até uma certa rapidez, ele consegue gritar e fazer mudanças rápidas com a voz.

    Sandblasted Skin é como se fosse uma continuação da faixa anterior, pois começa com o grito do Phil que terminou a ultima faixa, segue um riff com muita empolgação e uma batida enlouquecida da bateria, Darrell continua fazendo riffs para arrancar miolos com seu irmão na bateria fazendo ritmos e viradas fodas. A faixa vai abaixando e desaparecendo lá pelos 3 minutos, dá a impresão de que o álbum acabou e eles esqueceram de fechar, pois segue silencioso até 5 minutos, onde o som baixinho volta aumentando devagar e fecha o álbum com o riff que começou a faixa.

    O álbum é uma obra prima do Pantera e entraria fácil para uma lista de melhores álbuns de Thrash Metal. Isso sim é uma banda de metal: técnica, agressiva, que sabe aliar melodia e peso nas músicas, além de ter uma criatividade monstruosa para fazer música, a saudade é grande, e deixa um vazio no coração dos thrashers e amantes do metal pesado. Pantera se resume em: álbuns porrada, energia total nos shows, e uma cozinha de dar inveja em muitas bandas, pois Darrell e companhia eram acima da média, o exemplo disso é o The Great Southern Trendkill, pois o álbum exige e muito, pela constante variação que há nas faixas. Não hesite em levar algum álbum do Pantera, pois todos os álbuns são excelentes da fase metal. The Great Southern Trendkill, um álbum polêmico pelas críticas e pode ser considerado um dos trabalhos de mais dedicação da banda, que mais procurou aliar melodia, sem esquecer da fúria e agressividade do som e das letras, talvez o melhor álbum. Um álbum que eu destaco do Pantera, além dos de estúdio é o álbum Oficial Live 101 Proof, registro único da banda ao vivo, onde eles mostram o que fazem ao vivo, é de ir a loucura, a banda destrói, é de matar as versões de New Level, Walk, 5 Minutes Alone, War Nerve, Suicide Note Pt II, Cowboys From Hell, etc...

    Encerrando com uma frase de critica, que se encaixa como uma luva nos dias de hoje, da música The Great Southern Trendkill:
    “Fuck your magazine, and fuck the long dead plastic scene, Pierce a new hole, if Hell was "in" you'd give your soul”
    “Foda-se a sua revista, e foda-se a cena descartável, fure um buraco novo, se o inferno estivesse na moda, você entregaria sua alma”.

    Dimebag Darrell R.I.P.

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    posted by Anônimo at 11:35 PM | 1 comments

    quarta-feira, maio 04, 2005
    Led Zeppelin-Led Zeppelin IV

    Led Zeppelin. O simples ato de mencionar esse nome já é algo especial. Banda detentora de músicos geniais e álbuns e músicas que instituem, praticamente, uma Igreja para a banda. Também não é a toa, com seus músicos realmente acima da média em muitos quesitos, é praticamente impossível produzir algo que decepcione. É um clássico atrás do outro que a banda soltou ao longo de sua carreira.

    Como alguns já devem saber, "Led Zeppelin IV" não tem realmente esse nome. Jimmy Page, já puto da vida com a mídia que criticava o som da sua banda, e agora pressionavam para saber detalhes sobre o álbum, decidiu que o sucessor de "Led Zeppelin III" não teria nome algum. De início, pareceu loucura, suicídio comercial, atestado de óbito de uma banda que vinha crescendo. E isso não se concretizou. O Led Zeppelin produziu um álbum histórico, que vendeu feito água e que não só manteve, mas progrediu o nível em que a banda vinha crescendo, um degrau a cima. O nome mais famoso dado ao álbum é "Led Zeppelin IV" mesmo, mas também pode ser reconhecido como "disco do velhinho" ou "Zoso".

    A formação da banda continuava a mesma: Robert Plant nos vocais, Jimmy Page na guitarra, Jonh Paul Jones no baixo e Jonh Bonham na bateria.

    O rock selvagem da banda já soa alto na canção de abertura, "Black Dog", com a banda expulsando para fora toda sua veia Blues. Page destila um riff animal de sua guitarra, e Robert Plant soa frenético, com ótimas melodias vocais. A bateria de Jonh Bonham é espancada de forma quase dançante. Isso é Rock dos bons, cru e despretensioso, para pular e cantar junto, sozinho ou acompanhado.

    "Rock And Roll" é iniciada magistralmente por um solo curto, furioso e destruidor do mestre Bonham, e logo após o resto dos intrumentos entram, em agitação total, e Plant lança sua grandiosa voz numa canção que é adrenalina pura. O poder dessa faixa comprova que, realmente, o Hard Rock setentista foi capitaneado por eles! O final da música pega o ouvinte de surpresa.

    E "The Batlle Of Evermore" é linda. A melodia de violão somada ao vocal mágico de Plant dão gosto de ouvir. É para se entrar no clima, fechar os olhos. Deixar a mente viajar pelo universo. Em suma, não há muito o que escrever. É uma típica faixa que só poderia ter escrita por Page e seus comparsas.

    Começa então. Uma das maiores criações de uma banda de Rock And Roll, ou melhor, de toda a música em geral. O Rock And Roll mais executado e conhecido de todos os tempo. "Stairway To Heaven" foi o hino dos anos 70 e perdura até hoje, não é difícil saber o porque. A banda provou que realmente, é de outro planeta. É impossível gente daqui criar algo tão maravilhoso. A guitarra de Jimmy Page tocando uma das introduções das mais memoráveis da história inicia a música. Robert Plant não deixa dúvidas que é um dos maiores vocalistas que já passou por esse mundo. Sabe o que é impossível de descrever com palavras, mas você quer descrever? É o caso. Essa música é capaz de emocionar qualquer um, qualquer pessoa despreparada para ouvir essa música. Fechar os olhos ouvindo essa música é garantia de uma viagem, acompanhando a letra sujeita às mais variadas interpretações e cheia de referências. "Stairway To Heaven" não mexe apenas com os ouvidos. Mexe com todos os sentidos, com a percepção, com os sentimentos de um ser humano. É impossível não se entregar de corpo e alma a essa música. Jimmy Page sola divinamente, antecipando a pauleira que é o final da música, quando esta pesa à toda, tornando-se doce e pesada, intensa e suave ao mesmo tempo. Plant termina o maior hino de todos os tempos cantando, como estivesse enfraquecido "...and she's buying a stairway to heaven".

    O peso da dupla de abertura volta em "Misty Mountain Hop", que mostra uma das melhores melodias de guitarra do álbum e Plant está um animal cantando. Essa canção, dançante, parece criar vida própria, e então, puxar a mente do ouvinte já extasiado por tanta divindade em forma de música. O solo de Page é outro arraso, e a cozinha do criativo baixo de Jonh Paul com a intensa bateria de Jonh Bonham ditam o corpo forte, constante e crescente da canção.

    Jonh Bonham foi e sempre será o maior baterista de todos os tempos, e adivinha o que ele faz em "Four Sticks"? Toca com quatro baquetas! Enquanto isso, o violão de Page é lisérgico e os vocais de Robert soam incessantes e agudos.

    "Going To California" é uma balada clássica desse maravilhoso álbum. Tem início por um lindo violão, e Plant canta maravilhosamente bem, chegando a lançar em agudos em algumas partes. E você, amigo ouvinte, nessa hora já deve estar perdido na própria mente, não conseguindo nem pensar, apenas ouvir. Um primor genial de composição.

    Tendo a difícil missão de terminar a viagem, "When The Levee Breaks", não faz feio. Começa com a bateria sendo socada lentamente e a guitarra em som de ameaça, com um baixo poderoso sendo pano de fundo para sustentar toda essa pirâmide. Segue então em ritmo lento, com Plant cantando forte e alto, com linhas vocais maravilhosas. Uma paradinha de guitarra antecede o momento mais intenso da música, onde a guitarra, apesar de ainda manter a mesma melodia, soa mais pesada, Plant berra e a bateria continua sendo socada com uma marcação grudenta. Uma profusão de atmosferas dentro de uma música só, e com a mesma melodia, variando, crescendo, diminuindo e voltando. Em uma parte soa empolgante, e na outra, relaxante. A mão mágica da banda novamente cumpriu seu papel e criou outra música maravilhosa.

    Esse álbum calou a boca da imprensa, dos críticos, atraiu muito mais fãs, provou a genialidade e competência dos membros da banda perante aos mais variados tipos de pessoas (dos mais aos menos informados sobre música), e sem medo de afirmar, ouvir esse álbum é um presente de Deus. Ou do diabo, por sempre fazer a pessoa sucumbir a tentação de ouví-lo. Mas, se ouví-lo é pecado, eu já tenho meu bilhete para o inferno, então. Um dos álbuns definitivos do Rock And Roll, de todos os tempos, que fundamentou as gerações musicais subsequentes. E diga-se, o legado da banda é o mais variado possível, vendo todas as bandas de hoje. Enfim, obrigatório na coleção de quem gosta de música.

    "And if you listen very hard, the tune will come to you at last, when all are one and one is all, to be rock and to roll."

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    posted by billy shears at 10:42 PM | 0 comments

    terça-feira, maio 03, 2005
    Kreator-Violent Revolution



    Salve salve pessoal, adrenalina pura pra fazer essa resenha, Thrash dos melhores. Kreator, um dos maiores nomes do Thrash Metal mundial, a banda se originou na Europa, mais precisamente na Alemanha na década de 80 e começo de 90, junto com outras bandas do estilo como Bathory, Destruction, Sodom e outras. A banda teve muitas baixas na formação, sofrendo muitas mudanças e em alguns álbuns também como Endorama, onde eles tentaram algo mais experimental que acabou não dando certo com os fans. Nesse álbum a formação é de Ventor na bateria, Mille Petrozza nos vocais e guitarra, Christian Giesler no baixo e Sami Yli Sirniö também na guitarra. O vocal de Mille e o instrumental dos outros integrantes esta mais aprimorado do que antigamente em Endless Pain e coisas do gênero. Se você gosta de Thrash você gostara desse álbum.

    O começo já é uma explosão, bateria e guitarra a todo vapor, Reconquering The Throne chega a ser uma das faixas mais fodas de se ouvir, você realmente não consegue parar, o vocal de Mille está rasgado no tom certo, sem baixa nenhuma e quando ele canta o refrão “Reconquering the throne” você tem uma overdose de Thrash Metal na veia, a bateria é uma das coisas que deve ser ressaltada nessa faixa, ela está pra lá feroz. Como muitas bandas de Thrash Metal, o Kreator possui centenas de músicas criticando a sociedade e o podre dos humanos e essa é uma delas, uma letra forte e muito foda. Garanto 4:12 de bate cabeça sem parar.

    Essa faixa é apenas uma introdução pequena e instrumental (Apenas guitarra) para a próxima, mas não faz com que The Patriarch perca sua importância. Após o pequeno tempo de espera para que a faixa passe começa Violent Revolution massacrando e humilhando, riff perfeito, o álbum leva o titulo da música e não é pra menos. Mille canta com muita raiva na música, é Thrash Metal sem parar, sem pausa e com muita adrenalina. O solo dela é o que realmente dá emoção, consegue destronar até Reconquering The Throne (trocadilho inevitável...). Essa música é histórica, mas calma, ainda não chegamos na melhor, você não perde por esperar.

    Esse é o ápice do álbum, começo estrondoso, destruidor, riff fodido e a bateria quase estourando, se você não bater cabeça ao som de All Of The Same Blood, você não é normal! Essa faixa é a que possui a letra mais bem elaborada do álbum (Na minha opinião.). Falando sobre os podres das guerras, a falta de medo nos soldados, a mentira dos governos, etc. Pelo amor de Deus, essa música é inesquecível e o solo então, nem se fale, incrível como a música toda te consome e você vai querer ouvir a música de novo, repetidamente.

    Após três músicas de pura porrada o álbum se acalma, não é? Errado, meu amigo, você nunca ouviu Thrash Metal? Não deixe o começo calmo te enganar, Servant In Heaven – King In Hell possui os riffs mais violentos de todo álbum e a bateria idem. A letra fala sobre a questão de que um nasce pra triunfar e o outro pra morrer. A melhor coisa da faixa é o refrão, Mille além de ter aprimorado sua técnica como vocal canta o refrão com uma empolgação descomunal, é literalmente irada essa faixa.

    Logo após a tempestade...Vem mais tempestade. Second Awakening vem com um peso grandioso, o riff dela não é dos mais incríveis e memoráveis, mas se encaixa muito bem na música. A letra e o solo são o ponto forte, a letra falando pelo que parece da religião, da devoção de seus fiéis, das mentiras que o governo conta para seu próprio povo e coisas do tipo, é uma boa música de Thrash Metal, headbangers não tem do que reclamar, ainda mais os “thrashers”.

    Como se a música não houvesse acabado surge Ghetto War, isso é Thrash de primeira, riffs muito bons, solo um pouco mais calmo que o restante da música, letra criticando a sociedade, bateria destruidora, guitarra pesadíssima e refrão viciante, se você curte Thrash Metal você vai querer beijar Ghetto War. A letra fala de confrontos urbanos, ou como preferirem, guerras civis. Com certeza a letra é o ponto mais forte, muito bem elaborada. Dá-lhe Kreator na cabeça.

    Replicas Of Life chega a ter o começo mais lento e calmo de todo o álbum, tanto no vocal quanto no instrumental, você se sentira ouvindo Endorama no inicio, mas não se preocupe, a música se torna perfeita depois do começo. O vocal de Mille nessa faixa é o destaque, claro que os riffs e a batera também não deixam a desejar. A letra fala sobre tristeza, depressão e coisas do gênero, a letra em si é mais forte que o tema o que torna a música mais destruidora ainda.

    Slave Machinery começa com um solinho de bateria e então surge a guitarra e logo em seguida o vocal. Os riffs da música são muito pesados e muito viciantes. O vocal de Mille não é o dos mais surpreendentes do álbum, mas faz seu trabalho e muito bem. O solo parece mudar o clima da música, deixando ela com umas pegadas meio Heavy Metal tradicional, mas mesmo assim é macabro de bom e a bateria não fica atrás, uma das músicas mais bate cabeça de todo o álbum, Thrash do começo ao fim!

    Uma música sobre vingança, só que nesse caso ela não é doce e sim amarga. Essa é Bitter Sweet Revenge. O riff inicial e a bateria são muito fodas, puta que pariu. A letra é um dos atrativos principais, um tanto pesada, não chega a ser uma ao estilo Cannibal Corpse nem nada, mas é muito boa, o solo não é o melhor do álbum, mas é bom demais. O vocal do Mille aqui é um dos melhores de todo o álbum, ele transmite emoção e ira enquanto canta, alias, não só parece, ele faz isso. Outra do grupo bate cabeça.

    Mind On Fire...Falando a verdade, essa música é quase um hit, viciante até o osso. Ela chega a lembrar um Thrash Metal oitentista, estilo Exodus, Testament, Anthrax e etc...Tanto nos riffs, quanto na bateria e no vocal. A letra é um tanto interessante e chega a ser difícil de entender, mas é foda. Parece relacionado com o efeito de alguma droga, sobre a vida de um usuário ou algo do tipo. Muito boa música, e você não conseguirá ouvi-la só uma vez, isso eu garanto, se você gosta de Thrash essa música é perfeita pra você.

    System Decay é a ultima, que pena que chegou ao fim, parece que não, mas você ficou uma hora ouvindo o álbum. O começo, como de costume já é pesado e o riff rouba a cena no inicio até a bateria entrar em ação por completo. A letra fala sobre a ruína do sistema moderno, da vida moderna, de um certo modo é isso, a letra chega a ser bem sombria e triste. Em um certo momento a voz de Mille vai ficar mais suave e calma, mas é por muito pouco tempo, após isso ela chega fudendo tudo de novo.

    Concluindo, se você gosta de Kreator e principalmente Thrash Metal você não pode deixar de comprar esse álbum. Alem de ter uma das melhores formações da banda, os integrantes estão mais maduros, tanto nas letras quanto nas técnicas dos instrumentos/voz e eles voltaram com tudo depois do Endorama que foi realmente um fiasco. O álbum é excelente, sem nenhuma falha, Thrash Metal do começo ao fim, nenhuma faixa é amenizada nem nada.

    Dá-lhe Kreator, Os Sumo Sacerdotes do Thrash Metal.

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    posted by Sam at 7:29 PM | 0 comments

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