Olá a todos, meu nome é Daniel e estou aqui fazendo minha primeira resenha nesse Blog,...não sei lhes dizer se ficou muito boa pois meu estado psicológico às 4 da manhã não é o mais são possível, mas enfim....
Esse é o primeiro álbum da tão famosa banda californiana que foi e é até hoje considerada um “fenômeno musical” por estar anos a frente de sua época...
Formada por quatro estudantes de cinema da UCLA de Los Angeles (Jim Morrison(vocal), Ray Manzarek(teclados), Robbie Krieger(guitarra) e John Densmore(bateria)), o The Doors foi uma das bandas que mais marcou sua presença nos anos sessenta, não apenas por sua visão demasiadamente avançada para a época, como já antes citado, porém também pela irreverência de Morrison.
Um dos fatores que mais marca o The Doors é o seu estilo musical extremamente eclético, que abrange desde Blues até um pouco do Country, cantados de maneira quase alucinógena pela voz imponente de Morrison.
O álbum “The Doors” foi lançado em 1967 pela Elektra, segunda gravadora com a qual o grupo assinava um contrato e é composto por onze faixas.(Uma curiosidade sobre esse álbum é que ele foi inteiramente gravado em apenas seis dias...)
Começando com “Break on Through”, uma das músicas mais conhecidas da banda, que, dentre todos os estilos a que o Doors varia, tende mais para o Rock, apesar de sua introdução que pode ser praticamente comparada a um samba...
Seguindo “Break on Through”, vem “Soul Kitchen”,uma faixa predominantemente blues e rhythm, na qual se sobressalta o teclado de Manzarek, acompanhado pela voz estonteante de Morrison...
Logo após vem “Crystal Ship”, uma faixa extremamente bonita e ao mesmo tempo melancólica, que segue em um ritmo crescente... porém essa é de certo modo uma música controlada, pois não há nela os urros de Morrison tão comuns nas músicas do The Doors e o fim é cantado praticamente no mesmo tom do começo(note que isso se aplica apenas à versão de estúdio, na versão da música ao vivo do CD “Bright Midnight Live in América”, a música cresce em um ritmo mais acelerado e tem um final realmente mais “marcante”).
Segue-se com “Twentieth Century Fox”,uma música que pode-se descrever como “divertida”, pois segue por dois minutos e meio em uma melodia sem altos nem baixos pronunciados...o mesmo poderia se aplicar à próxima música, “Alabama Song (Whisky Bar)”, uma música que mais se parece com uma canção de bar ou uma música Israeli(musicas judaicas)...nota para o fato de que essa música é na verdade um cover da dupla de alemães Kurt Weill e Bertolt Brecht que foi utilizada originalmente em uma ópera de 1929.
Bom, chegamos então à sexta música, a tão conhecida “Light my fire” uma das músicas mais fascinantes da banda, que inclusive foi a que fez com que o The Doors se destacasse, devido ao seu grande sucesso... “Light my fire” é uma música com pouco mais de sete minutos de duração, que segue com solos incríveis, além da letra quase apelativa “You now that it would be untrue / You now that i would Be a Liar / If i was to say to you / girl we couldn´t get much higuer / Come on baby light my fire...
A música seguinte, “Back Door Man” é a parte Blues do The Doors levada ao extremo, apesar da letra praticamente gritada por Jim Morrison ser absolutamente sem sentido aparente....um detalhe é que essa música é na verdade outro cover, a canção original foi criada por Billie Dixon.
Em seguida, uma música que pouco se parece com o The Doors.”I Looked at you” lembra em vários aspectos as canções de início de carreira dos Beatles, como “When i get Home” por exemplo...logo depois vem “End of The Night” , que sem sombra de dúvida é a música mais “sombria” do cd, com Jim Morrison cantando em uma voz quase mórbida, além de uma letra insistentemente repetitiva....note que todos os versos da música sempre terminam ou com a palavra night ou com a palavra light, só por isso já dá pra se ter uma noção da morbidez tal que é essa música...
Quase que como terminando o disco vem a música “Take it as it comes”, que é sem dúvida alguma uma excelente música, que soa realmente como uma música de fechamento...Porém, o “Grand Finalle” desse disco vem logo depois se mostrar como a música sem dúvida alguma mais fascinante criada pelo The Doors em toda a sua carreira ...”The End” é basicamente a perfeita mistura da psicodelia dos anos 60 com a irreverência e o Idealismo criados pela banda...São onze minutos absolutamente hipnotizantes, nos quais a banda flui em perfeita harmonia, com a guitarra psicodélica de Krieger, as batidas suaves de Densmore e a voz imponente de Morrison quase que como um só, em um andamento completamente irregular,cheio de altos e baixos sem porém perder o ritmo alucinante....
O “The Doors” é um excelente disco , que mostra o grupo exatamente do jeito que era, quase que como contando uma história através de suas músicas, é realmente bom para quem quer começar a ouvir The Doors, e entender um pouco mais sobre a banda...
bom, então vou terminar por aqui daqui da melhor maneira possível que me vem à cabeça...(e viva o clichê)
“This is the end...
Beautifull friend...
This is the end...
My only friend, The end..."
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