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    quinta-feira, julho 07, 2005
    Marilyn Manson-Antichrist Superstar



    Um artista único, é o que pode-se dizer de Marilyn Manson. Dotado de inteligência que não costuma ser encontrada nos dias de hoje, Manson utiliza-se de conceitos subversivos e politicamente incorretos, escrevendo letras brilhantes sobre a podridão dos dias atuais, atuando em clipes sombrios e pesados, e encarnando com classe e habilidade tudo o que a sociedade rejeita e condena, como a feíura, o transsexualismo, o anti-cristianismo, drogas, experiências genéticas e vários outros conceitos. O marketing de Marilyn, que o torna tão famigeradamente popular, é exatamente esse: captar todo o ódio da sociedade para cima de si, de modo que muitos sintam nojo, odeiem ou temam, e os poucos que se julguem aptos para escutar sua música glorificá-lo por criar essa realidade musical fria, desgraçada e maldita.

    A camada que cobre esse recheio, o som, é original e quebra barreiras que muitos radicais consideram intrasponíveis. Guitarras pesadíssimas fundidas a uma eletrônica sombria, somadas a uma violenta cozinha e os vocais variados de Marilyn, que vão de um arrastado doentio à berros ensurdecedores e neuróticos, tornaram Manson um ícone do Metal Industrial, sempre acompanhado de perto e ajudado por seu amigo Trent Reznor (vocalista,compositor,líder e mentor do Nine Inch Nails), que chegou a produzir alguns álbuns de Manson. Sem contar que Manson é do selo Nothing Records, da gravadora Interscope, selo este que foi criado por Trent.

    "Antichrist Superstar", violento, sombrio e assustador segundo álbum de sua carreira (se você não contar o Ep de 15 faixas "Smells Like Children"), saiu em meio a muitos boatos de mídia e fãs. Histórias feito que quando a banda acabasse de gravar, iriam se suicidar, e a data de lançamento do álbum, que diziam que seria lançado no dia 06/06/96 (Ou seja, uma referência óbvia ao número da besta). O time de gravação para este álbum foi incostante- o guitarrista Daisy Berkowitz, que acompanhava Manson desde o início, saiu após gravar quatro canções, e Twiggy Ramirez gravou todas as guitarras do álbum, sendo chamado posteriormente para a turnê de divulgação o guitarrista Zim Zum. A formação era composta de Marilyn Manson (obviamente...) no vocal, Twiggy Ramirez nas guitarras e baixo, Madonna Wayne Gacy nos teclados e Ginger Fish na bateria e programação de bateria eletrônica. Trent Reznor toca piano, mellotron e guitarra como músico adicional em três faixas. Aliás, dê uma espiada no encarte que o que não vai faltar são músicos adicionais...

    Apesar de ser o segundo álbum, "Antichrist Superstar" é a terceira parte da trilogia criada por Marilyn, as quais se completariam com a segunda e a primeira parte, ou seja, seu terceiro e quarto álbum, sendo estes "Mechanical Animals" e "Holywood". Com estes três álbuns podem-se escrever livros interpretando o conceito de todas as suas letras. O caos também se vê no encarte, com as letras dispostas de forma desorganizada.

    O álbum possui lírica apocalíptica e com conceito obscuro e pesado, sendo separado em três ciclos, que podem ser entendidos acompanhando-se as letras.

    O primeiro ciclo, "The Heirophant", é uma explosão de ódio e raiva, com Manson declamando críticas raivosas e com um tom corrosivo de ironia à moral e ética podres norte-americana, destruindo em poucos minutos todo o mundo belo de ídolos plásticos que muitas pessoas seguem cegamente.

    Curiosamente, o álbum começa ao vivo, para logo depois entrar a parte de estúdio, com a canção "Irresponsable Hate Antem", que tem um riff violento que segue para uma parte em que Manson canta com voz ora arrastada, ora rasgada, com um baixo marcante e sutis efeitos eletrônicos ao fundo. O refrão é furioso e explosivo, com Marilyn se esgoelando, e no final mostra Manson declarando que vai se vingar de tudo e mesmo assim nada vai mudar ("I hate the hater/I'd rape the raper/I am the idiot who will not be himself/Fuck it").

    "The Beatiful People", um dos maiores hinos de Manson, tem um início misturando barulhos sombrios e uma bateria eletrônica nauseante, que abre espaço para um riff repetido, grave e instigante, para logo então Manson começa a quase sussurrar a letra, ácida e que destrói o conceito moral de beleza a qual quase todos se prendem, esse conceito tão podre que eleva tantos e condena outros... E Manson critica esse conceito muito revoltado ("Hey you, what do you see?/ Something beatiful, something free?/ Hey you, are you trying to be mean?/ If you live with apes, man, it's hard to be clean"). O riff quase não varia até o final da música, sendo o maior destaque as emoções de revolta e ódio extremo que Manson passa com sua voz.

    A faixa seguinte, "Dried Up, Tied And Dead To The World" é quase interaimente eletrônica, e com Manson com uma voz mais doente o possível. A letra parece falar sobre os desejos fúteis que estamos condenados a sermos frustrados ao tentar realizá-los. Quando ficamos interaimente frustrados, estamos excluídos e mortos para o mundo. No final das músicas, poderosas guitarras pesadas acompanham o ritmo dos efeitos eletrônicos, dando um clima, pode-se dizer, bizarro.

    "Tourniquet" tem um início mais ameno e menos eletrônico, com uma grande melodia do riff. Manson canta sobre um bizarro amor, não exatamente uma pessoa, mas que inicialmente pode-se ser entedida como uma. Talvez seja tudo que é vendido pela televisão, que as pessoas amam e correm atrás feito crentes religiosos. E também critica esse amor ("You never ever believed in me/I am your tourniquet/Prothestic synthesis with butterfly"). A canção é inteiramente sombria.

    Começa então o segundo ciclo, "Inauguration Of The Worm", onde Manson, em curtas canções, ataca os ditos superiores, com o título do Ciclo fazendo óbvia menção a glória dos excluídos tratados feito vermes.

    A porrada "Little Horn" tem um riff violento, com uma voz doentia em um andamento doentio explodem em um refrão desgraçado de tão neurótico que é, com a letra sugerindo que a vingaça em breve começará ("The worms will wait with bated breath/'Your blind have now become my deaf' "). "Cryptorchid" é sombria, com andamento quase repetitivo, com backing vocals melancólicos e ingênuos ao mesmo tempo, com um acompanhamento de teclado quase sumido, até entrar em um coro de voz metálica que parece vindo de alguma Igreja Gótica, versando repetitivamente uma estrofe sombria ("Prick your finger it's done/The moon has now eclipsed the sun/The angel spread his wings/The time has come for bitter things"...)

    "Deformography" tem um começo quase dançante com Marilyn cantando, quase sussurrando, até entrar uma parte com andamento mais acelerado, com um refrão que gruda na memória, com Manson ironizando muitas das críticas que foram dirigidas a ele, e que ele declara que continuará sendo como é, e não se importará com o incômodo causado por isso, e diz que a sociedade o vai glorificar ao mesmo tempo que o critica ("I'm such a dirty rock star, yeah.../(I am the one you want and what you want is so unreal...").

    A seguinte, "Wormboy", tem uma estrutura musical quase dançante assim como a anterior, mas com um Manson cantando com bem mais força, versando sobre a consciência de estar alienado, e também sobre obedecer e ser cegamente o que os supostos superiores manda ("I know I'm slipping away/Oh no, it is, everything they said it was/Oh no, I am all the tings they said I was."). A música pára repentinamente, parecendo que vai se encerrar, para logo voltar, para o seu descontrolado e repetitivo refrão, onde Manson compartilha com backing vocals que parecem estar aterrorizados.

    "Mister Superstar" tem um início sortuno, com um barulho de eletricidade contínuo e Marilyn cantando fracamente, para logo o andamento eletrônico e metálico aparecer. É uma ataque aos ídolos de plástico criados da noite para o dia (o que fica claro em versos como "Hey, Mr. Big Rock Star/ 'I wanna grow up just like you"... "Hey mister supergod/Are you answer my prayers?" e "Hey, hey, hey Mr. Superman, I want to be your little girl) e a idolatria cega ("I'll kill myself for you"). Não pense que Manson se referiu apenas aos Rockstars, isso se aplica a muitos líderes políticos e ideológicos também.

    Seguindo, "Angel With The Scabbed Wings", tem um andamento eletrônico com um riff quase sumido de guitarra, que param para Marilyn cantar e sussurrar sozinho, para logo então voz e instrumental compartilharem ao mesmo espaço, ficando acelerado, regredindo, parando e retomando o mesmo ritmo mais de uma vez. Manson destrói a imagem de um ser endeusado por todos ("You don't want to be him/You only want to see him"..."He is the maker/(He is the raper)/He is the saviour/(He is the raper) )

    "Kinderfield" tem início de voz e instrumental arrastados, com um clima doente e uma letra magnífica, falando de maneira triste e desesperado sobre o controle imposto pelos líderes, e a vontade secreta e reprimida de querer libertar-se ("He lives inside my mouth/And tells me what to say" e "Tell me something beatiful/Tell me something free/Tell me something beatiful/And I wish that I could be."). Nesse ponto, Manson parece estar realmente desesperado, não aguentando mais a repressão imposta sobre nós e quase explodindo.

    E talvez tal explosão definitiva e apocalíptica aconteça no terceiro e último ciclo, o destruidor "Disentegrator Rising", quando finalmente o Anticristo glorificado por todos larga sua face de prazer profano e se assume como o mal vivo.

    "Antichrist Superstar" começa sombria com um coral de igreja, para logo entrar o grito de várias pessoas e seguir com um clima pesado e industrial ao mesmo tempo. Uma letra que ataca os líderes religiosos, onde Manson declara que veio para destruir. Na penúltima estrofe, Manson canta o final de "Little Horn" e enquanto o barulho de uma multidão gritando, ruídos de um computador funcionando e um riff quase arrastado compartilham espaço. O Anticristo acabou vindo dos que se diziam mocinhos... Duas vozes, uma eletrônica, e uma fraca e doente, terminam a faixa.

    Retomando ainda mais o peso perdido no segundo ciclo, "1996" tem um riff extremamente metalizado, e os seus versos são cantados com Manson sendo acompanhado por ora apenas uma bateria insana e furiosa, ora o riff de melodia violenta. Manson declara para todos que finalmente chega o Anticristo Superstar, após a humanidade tanto abusar de tudo e todos (tente não berrar junto "Anti people now you've gone too far/Here's your antichrist superstar"). Uma porrada industrial-metálica que declara estar contra todos-facistas, moda, satã, negros, brancos, dinheiro, ódio, polícia, diversão, gays, drogas, paz, vida, esposa, música e a si mesmo. É uma canção extremamente apocalíptica, niilística, misantropa, que nega a tudo e a todos, deixando lugar de importância apenas para o 'eu'. Tudo que existe vai ser derrubado para dar lugar ao império negro.

    "Minute Of Decay" é mais calma e sombria, acompanhado por baixo soturno, teclado uniforme e percussão mais uniforme ainda, que nega todo o ódio da anterior, dizendo que Marilyn está diposto a amar toda essa mentira, que ele tem consciência de que está vivendo, que agora é uma doença incurável e Manson está condenado, e mesmo assim conformista com a situação.

    "The Reflecting God" tem início eletrônico e repetitivo, mas não se deixe enganar, pois o refrão é uma verdadeira porrada que tira qualquer um do lugar. A letra é uma das mais magníficas que Marilyn já escreveu (com versos como "You world is an ashtray/We burn and coil like cigarettes"..."When I'm God everyone dies/Scar/ Can you feel my power?/Shoot here and the worlds gets smaller"). O Deus criado pela humanidade está deprimido pela sua criação principal, o homem, destruir a si próprio. Ele se cansa e explode, permitindo então que tudo seja destruído (Shoot, shoot, shoot Motherfucker!"). O final da música é Manson cantando ao vivo, literalmente encarnando o Anticristo Superstar, declarando que o Apocalipse que o homem tanto correu atrás na sua busca incosciente por poder, então está liberado.

    O final de tudo chega com "Man That You Fear", com uma batida quase marcial de bateria acompanhando um vocal assustador de tão sombrio. A letra mostra as consequências que o Apocalipse que a humanidade instaurou trouxe ("The boy you loved/is the monster you fear"). Tudo que era bonito, virou feio, tudo que era poderoso foi deposto... É difícil definir sobre o que fala a letra.A música tem uma parte onde o vocal de Marilyn e o piano de Trent compartilham espaço dando um clima muito belo, que compartilha espaço de uma atsmoférica monstruosa. Os últimos versos pregam que enfim acabou, e tudo está perdido ("The world in my hands,/ there's no one left to hear you scream/there's no one left for you"). As vozes da faixa-título voltam para recitar versos que apenas confirmam essa tese.

    E assim todos viveram, digo, morreram infelizes para sempre.

    Se você acha que Marilyn Manson é apenas um traveco feio que só fala merda, pense duas vezes. Tente entender todo o conceito que ele tem para passar, mesmo que toda a mensagem de início pareça distorcida por ser mostrada da ordem inversa à nossa ótica (daí a sequência invertida da trilogia). Que Marilyn é dono de uma inteligência tal, que em definitivo, é bastante rara de ser encontrada nos dias de hoje. Porque em matéria de críticas à tudo e a todos, ele não é apenas mais um rebelde. É consciente e critica de forma irônica e sábia, sob um ponto de vista bastante distorcido. Como já dito antes, uma riqueza de conteúdo que muitos insistem em não ver e criticam a torto e a direito.

    "Todo mundo tem que ter um demônio dentro de si. Foi o demônio quem conseguiu manter o cristianismo em pé por tanto tempo. Você não tem um sem o outro. Eu quero mostar às pessoas os dois lados... como Marilyn e Manson." Brian Warner (M. Manson).

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    posted by billy shears at 10:31 PM | 7 comments

    domingo, julho 03, 2005
    Slayer-Hell Awaits



    “Não basta apenas falar o nome, é preciso gritá-lo” - Tom Araya se referindo ao Slayer.

    A frase de Tom Araya diz tudo, eu costumo falar que para entender a devoção dos fãs, só escutando, a não ser que você já seja um fã devotado, como eu sou, para muitos Slayer não é só uma banda, é uma religião. Slayer é uma das bandas pioneiras do Thrash Metal e uma das principais influências para o surgimento do Death Metal, por fazer um som fora do comum da Bay Área, um som mais insano e mais brutal, com criticas voltadas principalmente a Igreja. Eu posso concluir sem dúvida que Slayer é uma das melhores, ou a melhor banda de Thrash de todos os tempos pelo o que a banda já fez ao Thrash Metal e por sempre se manter no estilo. Lançando álbuns históricos como Show No Mercy, Reign In Blood, Seasons In Abyss e revelando um dos mais geniais bateristas de metal Dave Lombardo e uma das melhores duplas de guitarras do metal Kerry King e Jeff Hanneman, sem falar de um dos vocalistas/baixistas mais cativantes Tom Araya.

    A resenha é de um álbum dos tempos de ouro da banda, o Hell Awaits, o segundo álbum sem contar com o LP Haunting The Chapel, formação clássica e atual com Tom Araya no baixo e vocal, Kerry King e Jeff Hanneman nas guitarras, Dave Lombardo (esse aí é certeza que a mãe dele é uma bateria) na bateria. Vamos a seção paulera, do melhor Thrash Metal.

    Hell Awaits, olha vou ser sincero, eu nunca ouvi uma abertura de um álbum tão perfeito quanto Hell Awaits, uma das melhores aberturas de álbum de todos os tempos, tá certo que Angel Of Death, South Of Heaven abrem bem o Reign In Blood e o South Of Heaven respectivamente, mas a Hell Awaits mostram com tudo o que é Slayer pelos ingredientes da introdução. Entraria fácil na lista das melhores composições da banda e do Thrash Metal em geral. A faixa começa com uma seção “demoníaca”, uma espécie de ritual exorcista, ou satânico, que começa bem baixinho e vai aumentando, até surgir as guitarras e as memoráveis batidas de Dave Lombardo, vai tendo uma melodia e de repente, aquela famosa paradinha e um riff estrondoso entra na sua cabeça, não tem como explicar, o riff te possui. O vocal de Araya é insano, às vezes até parece que o demônio que está cantando, o refrão não tem um ser vivo que não canta junto e se arrepia com a fusão do riff estrondoso com o urro “Hell Awaits”, marcante, chocante, clássico absoluto do Slayer.

    Kill Again começa também com aquelas introduções instrumentais com os bumbos de Dave, e as guitarras com melodias entrosadas e empolgantes, mostrando o belo trabalho de Jeff e K. King, além do baixo ser bem marcante acompanhando as guitarras e segue pra famosa paradinha onde fica só a guitarra, e vem outro daqueles riffs de arrbentar a casa inteira e urrar Slayer com todas as forças, o refrão é rápido no vocal do Tom Araya e há os famosos gritos dele também, além do solo ser ótimo. Excelente.

    At Dawn They Sleep já não tem aquelas aberturas instrumentais grandes, ela começa cheia de groove e algumas vezes ganha uma velocidade boa, com poucas variações nas bases e com um solo fritador de King, e o entrosamento do baixo com a guitarra é muito legal. A faixa fica devastadora, destruidora com a base e o solo muito speed, além de ter no final um solo de bateria de Dave Lombardo mostrando o que esse monstro seria na bateria e que muita destruição estaria por vir com ele no Slayer.

    Praise Of Death começa sem descanso já pegando o pique da faixa anterior, com aqueles riffs clássicos do Slayer que você não para de bater cabeça, quase involuntário o movimento, a música tem varias paradinha e uma legal é deixando só o baixo soar, a faixa segue no melhor do grupo, e com um trabalho muito bom nos bumbos de Dave Lombardo, depois de um solo, você pensa q a faixa acabou, onde fica só um barulhinho de distorção e do nada ela volta pra paulera que estava. Slayer clássico, demolição do inicio ao fim.

    Esta faixa muitos fãs consideram como outro hino da banda, Necrophiliac é outra faixa onde a dupla Kerry e Jeff mostra que são como chave e fechadura, como são entrosados, riffs simples que contagiam são a principal característica da faixa, além das viradas bem trabalhadas de Dave Lombardo, e como não pode faltar sempre tem as seções de descer o pau e de ficar descontrolado! Muito boa mesmo.

    Volta com as introduções instrumentais com Crypts Of Eternity e segue com riffs sólidos e as viradas seguidas de pedal duplo de Dave Lombardo, além das quebras de tempo que dão um charme para muitas músicas do Slayer além desta, até chegar em um riff empolgante cercado de viradas e a letra cantada com intensidade por Tom Araya. A faixa varia muito e não deixa de ser um minuto empolgante, com solos simples mais muitos deles, devastação.

    Ah cara, eu não agüento, não posso escutar isto muitas vezes no dia, pois senão eu acabo tendo um troço, é muito empolgante, Hardening Of The Arteries fecha o álbum com todo mérito, com toda a destruição que Slayer proporciona, riffs e solos extremamente rápidos, bateria frenética, o vocal de Tom Araya insano, e no final da faixa há um encerramento bem no estilo em que se iniciou o álbum, com aquelas batidas marcantes de Dave Lombardo e as guitarras com os riffs arranhando no estilo de Hell Awaits.

    O álbum tem apenas 7 músicas sim, mas mesmo tendo só 7 músicas, é recomendável não escutar este álbum 2 vezes por dia, pois você pode ficar enlouquecido de tanto bater cabeça, que seus miolos podem ser estourados por Kerry King, este que por outro lado deve ser a encarnação de Satan (hehehehe) e companhia. Hell Awaits é obrigatório em qualquer coleção, e não hesite em levar ele pela quantidade de música, pois todas as músicas, sem exceção, são excelentes e hinos do Slayer, alias não hesite em levar nada do Slayer, até o Diabolus In Musica é bom dar uma conferida, apesar de não ser tão bom quanto os outros. Eu diria mais, muitos falam que o Reign In Blood é o auge do Slayer, eu digo o contrário, o Slayer teve seu auge depois do lançamento do Hell Awaits, foi um álbum essencial para o fortalecimento da banda e para lançamento da famosa trilogia Reign In Blood, o divisor de águas South Of Heaven, e o Seasons In Abyss. Letras de crítica forte e cozinha imbatível, são sem dúvida os reis do Thrash Metal e os reis da porradaria em forma de música.

    Termino com apenas um urro:
    SLAAAAAAAAAAAAAYERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!

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    posted by Anônimo at 8:09 PM | 0 comments

    sábado, julho 02, 2005
    Slipknot-Iowa



    Bom, cá estou eu para mais uma resenha. Como eu sou do contra eu vou postar uma coisa que muitos odeiam, mas eu gosto. A resenha de hoje é do álbum Iowa do Slipknot, um dos melhores álbuns do New Metal e um dos melhores da banda, pra não dizer o melhor.
    Nessa época o Slipknot não era muito conhecido, o que veio a deixá-lo famoso entre adolescentes foi o último álbum lançado a pouco tempo. Muitos repudiam o Slipknot, principalmente puristas. Nesse álbum o Slipknot está com mais peso, tendo pegadas de Thrash e um pouco só de Death. As letras na maior parte das faixas é de vingança, isolamento e coisas do tipo, algo que reflete a vida de jovens que chegam a se indentificar com as letras.
    Os componentes da banda são nove, Paul Gray no baixo, Shawn como percussionista, Chris Fehn também na percussão, Sid como DJ, Craig Jones no sampler, Mick e James Root na guitarra, Joey Jordison na bateria, e Corey Taylor no vocal. Bom, vamos a resenha.

    O álbum começa com uma introdução, a “música” 515, é só um monte de grunhidos estranhos. E então começa People=Shit, um dos sucessos da banda, um hit mesmo. Começa com um grande peso, tendo sincronia entre as guitarras e o DJ, que nesse caso não parece ser dispensável, ele apenas dá um clima na música, mas deixa bem legal. A letra é um pouco pesada, nada ao estilo Death Metal, mas é pesada, com palavrões e coisas do tipo. Uma boa música pra quem aprecia o estilo.

    Depois temos Disasterpiece que começa com a guitarra sozinha fazendo um riff que não é marcante nem nada, mas é bom, então entram os outros com a voz de Corey, a música não chega a ter muito peso e nem muita melodia, é uma boa faixa, porém, podia ser melhor, o que destaca na música, na minha opinião é a letra, não em todas as partes, mas na maioria, não é a melhor faixa do álbum e muito menos a melhor do Slipknot, mas vale a pena ouvir.

    My Plague começa com peso e com o vocal de Corey limpo, depois começa a rasgar deixando a faixa mais pesada, no refrão a música sofre uma mudança brutal, é adicionado de repente melodia em excesso e o vocal volta a ser limpo, a letra, de inicio é bem forte, expressando a raiva do(s) integrantes, que por sinal devem ter sofrido baixas na adolescência. No fim a letra também fica um pouco brutal. Uma das melhores músicas do álbum com certeza, que aliás é um clássico para os fãs.

    Essa faixa começa com um vocal limpo e já dando lugar ao refrão, é a música Everything Ends, é uma boa faixa, no refrão é colocada uma melodia meio, como posso dizer, crua, o vocal vai alternando de rasgado pra limpo e vice-versa. A letra não é muito pesada, o instrumental chega a ser pauleira como nas outras músicas.

    The Heretic Anthem é uma das melhores do álbum, alem de ter um refrão marcante possui uma letra muito foda. O vocal aqui é rasgado a faixa toda. É outro hit viciante pra quem gosta do New Metal que a banda faz. Também expressa muita raiva, muito boa para “acalmar” batendo em alguém que te enche o saco.

    Gently quase não tem vocal, Corey só começa a cantar depois da metade da música, a faixa parece ser um pouco “down”, com uma melodia pra baixo e raivosa. Uma hora a melodia fica mais rápida e agitada, mas ainda assim meio “raivosa”, a faixa é bem legal, vale a pena ser ouvida e reouvida e ouvida novamente.

    Left Behind começa com um peso bom, Corey começa cantando com o vocal rasgado e depois muda para o vocal limpo, parece até dois vocais alternando. O refrão é cantado com o vocal limpo e rasgado, eles alternam nisso também, tem um clima bem legal, que faz você viciar, é outro hit da banda, todos os fãs e até não fãs conhecem. Essa é uma das melhores do álbum também.

    A faixa seguinte é The Shape, começa com um riff baixo e entra um berro do vocal, e o peso da música aumenta e logo depois diminui, o vocal de Corey fica limpo e começa a cantar, o refrão é o ponto forte da música que faz você viciar e tal. O problema da musica, na minha opinião é o vocal que fica limpo na maior parte do tempo, e eu não curto muito isso.

    I Am Hated... Essa música tem uns vocais meio “hip-hop” mas é MUITO foda, a melhor do álbum em termos de letra, melodia, riffs, bateria e tudo mais. A letra logo no começo é boa demais e eu chego a me indentificar com ela. Fora também o peso da faixa que não deixa a desejar, com certeza é a mais foda do álbum todo, pra não dizer a melhor da banda.

    Skin Ticket é bem legal, de começo tem umas guitarras meio pesadas, mas nada demais, depois fica tudo calmo e o vocal de Corey começa a cantar com o vocal limpo, é uma música meio “psicopata” e estranha, tanto em letra quanto melodia, parece até que o vocal fala com você, então o vocal fica rasgado e o peso volta e continua assim até o fim da faixa. É outra faixa muito foda.

    Logo depois dela já vem New Abortion com um barulho tremendo e urros do vocal, e então começa a cantar, a música quase não tem melodia, só no refrão que a faixa pega um pouco e tal. O ponto forte da música é a letra, forte na medida certa e bem escrita.

    Metabolic parece um Thrash Metal, tá, não é bem Thrash Metal, mas lembra, pela melodia meio ausente e tal, se você gosta de Thrash acho que você gostará da musica, eu gosto, a letra como a maioria das antigas do Slipknot é de sofrimento e vingança. O que chega a estragar a música é uma parte em que o DJ chega e faz um “solinho”, pequeno mas ainda assim chato pra caralho.

    Tá, pode parecer estranho, mas essa, na minha opinião é a música mais chata do álbum, aliás, a única chata. Iowa começa com guitarras calminhas, parece que você está numa costa de praia, algo assim, o problema é que ela consegue ficar nisso por uns 3 minutos, ou seja, chega a ser um porre, a letra é bem elaborada(pelo menos isso), parece que um cara matou a namorada ou algo do tipo, e começa a conversar com o cadáver, pelo menos essa é a idéia que eu tenho. Depois a música fica mais pesada e o vocal parece que canta rastejando a voz, é até interessante, alias, ela tem 11 minutos de duração.


    Bom, pra quem aprecia New Metal esse é um ótimo Cd, alias, é o melhor do Slipknot na minha opinião, tendo melodia nas horas certas, e alternando vocal rasgado pra vocal limpo, é um trabalho bem legal que vale a pena ser ouvido, se você for um purista(não estou ofendendo) você provavelmente não vai gostar, mas não custa dar uma ouvida.

    É isso.

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    posted by Sam at 4:15 PM | 6 comments

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