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    segunda-feira, março 28, 2005
    Helloween-The Time Of The Oath


    Imagine a seguinte situação: uma banda consagrada devido à dois álbuns (Keeper Of The Seven Keys Part I e II), sequência um do outro, que ajudam a estabelecer todo um estilo, que chamam de metal melódico e que acabaria servindo de influência para tudo que viria depois: Rhapsody, Blind Guardian, Angra, Sonata Arctica, Heavens Gate, Metalium, Edguy, Stratovarius e toda uma legião. De repente, a banda "dá a louca", lançam dois álbuns considerados como má-fase, lança ao vivos, lados-b e tudo mais... e o vocalista, Michael Kiske, por todos idolatrado sai da banda, e atravessa os anos 90 de cabeça raspada, cantando um projeto bastante fraco. A tal banda consagrada busca novo vocalista numa banda de hard rock de nome Pink Cream 69. O nome do escolhido, Andi Deris. Depois disso, vai de cada um, Kiske ou Andi.

    Algumas das muitas coisas que o Helloween teve que fazer foi não cair na mesmice, evitando tornar-se cópia de si mesmo, mostrar aos fãs antigos que Andi não foi escolhido à toa (Afinal, além de vocalista é compositor de mão cheia), e atrair novos fãs, sinalizando que era uma potência renovada.

    The Time Of The Oath data de 1996, segundo álbum com Andi Deris nos vocais. Mr. Deris é um dos pontos altos do álbum, dando uma aula como vocalista, mostrando que vocalista não é apenas quem berra mais, não tem limites para a sua voz. A prova esta aqui, uma aula de interpretação e bom gosto, mesmo sabendo das suas limitações de alcance de voz em relação a Kiske. O resto da banda também é maravilhosa nesse álbum, a guitarra pesada de Michael Weikath e a guitarra clássica e virtuosa de Roland Grapow, Markus Grosskopf esbanjando criatividade tocando baixo e contracenando com um impressionante Uli Kusch, que soca a bateria com precisão e garra impressionantes.

    A maioria das letras são meio que amarradas entre si, falando sobre algumas predições do profeta Nostradamus. Tal tema veio a ser escolhido muito provavelmente devido à proximidade do ano 2000, e todas as lendas mil sobre Apocalipse, Juízo Final e o escambau. Mas, vamos a parte musical, que é o que interessa.

    O álbum começa com uns barulhinhos estranhos e inofensivos, e começa uma paulada repentina! "We Burn" é pesada, veloz, intensa e um refrão maravilhoso e empolgante. As melodias das guitarras estão ótimas e Uli Kusch quebra tudo com pique. Deris acertou de mão cheia compodo essa faixa para abrir o álbum.

    Iniciada por um barulho de carro sendo ligado e começando a correr, "Steel Tormentor" não perde a garra. É outra música do caramba, as guitarras logo de ínicio rugem furiosas, e Andi canta a música de forma empolgante. Sua voz nos versos é instigante, em certas partes rasga, em certas partes, lança uns agudos. O refrão é melodia pura. A intensidadade ainda se mantém com força total.

    Criação de Uli Kusch, "Wake Up The Mountain" começa com ótimas guitarras duelando (uma pesada e outra virtuosa). Markus se mostra pra lá de criativo, criando um ritmo empolgante com Uli e Andi. A música vai crescendo até chegar no seu refrão, empolgante até dizer chega. O resto da música segue mais ou menos a mesma fórmula, com uma criatividade nota dez. Outra interpretação de destaque por parte de Deris.

    "Power", composta e letrada por Weikath, talvez, e com quase certeza, deve ser a melhor música do Helloween nos anos 90 (Claro, sem subestimar músicas como "The Chance", "Sole Survivor" e "I Can"). O ínicio começa com um espancamento de bateria e uma bela melodia de guitarra. Um vocal cristalino e tinindo de Andi se faz presente. O melhor refrão de todo o álbum, e talvez o melhor solo também. Chega, eu nunca fui bom em descrever hinos. Ouça e diga por si mesmo.

    Para você poder ao menos sobreviver, após quatro pedradas, Andi nos presenteia com a balada "Forever And One (Neverland)". Linda e pesada, o vocal de Andi, tanto nos versos, quanto no refrão, é emoção total. Um feeling comovente e memorável marca a música no seu cérebro. Uma das mais lindas baladas metálicas que eu já ouvi.

    É melhor que tenha relaxado mesmo, porque Andi vem com outra paulada na música seginte, "Before The War". O ínicio remete a sons de guerra. A música começa e se mantém furiosa. Um refrão nos moldes de "vamos todos berrar".

    Segunda música de Uli no álbum, "A Million To One", se mostra uma das faixas mais cadenciadas do álbum, com um puta riff dando ínicio a música que apresenta um magistral Deris. Outra canção com ótimo refrão.

    "Anything My Mama Don't Like" se mostra talvez a menos metal melódico do álbum. Tem um bom riff de guitarra, um baixo criativo e bateria espancada na medida certa. Uma letra divertida, com Deris berrando maravilhas. O único problema dessa música é ficar deslocada no contexto sombrio do álbum. A música termina com duas vozes hilárias.

    Outra na linha porrada-na-cara, "Kings Will Be Kings" mostra novamente um Helloween em forma, com a música crescendo feito uma bola de neve culminando com as linhas vocais chicletudas no refrão, que é outra maravilha que nos é presenteada.

    "Mission Motherland" é a música mais longa e épica do álbum, e a que mais explora o lado progressivo do Helloween. Composta por toda a banda unida. As guitarras soam pesadas em seu ínicio. Andi, ora sozinho, ora com backing vocals, proporciona uma verdadeira viagem musical ao ouvinte. Markus ditando os graves da música como sempre, e Uli acompanhando a música em todo seu crescimento. As guitarras ora soam pesadas como nunca, ora soam soturnas e instigantes. Quase no final, a música tem seu momento mais calmo, e justamente, mais progressivo, até a bateria de Uli ditar o ritmo para anunciar que as guitarras vão pesar novamente. Música nota mil. Ave, Weikath!

    Ufa! Depois do êxtase pesado total da anterior, seria até difícil continuar. Mas a banda consegue fazer isso, e muito bem, diga-se de passagem. "If I Knew" tem melodia até setentista. Escrita por Weikath e um presente de interpretação de Andi. É uma verdadeira lição a todos os futuros vocalistas ou apreciadores de qualquer um que consiga cantar alto: vocalista, antes de tudo, tem que cantar com a alma. Cordas vocais são apenas um complemento. Um peso cheio de beleza completa a música, que emana sentimento pelos poros.

    A faixa-título, composta por Grapow, letrada por Andi, tem o difícil e penoso papel de terminar com um tão bom álbum. Soando pesada e criativa desde o seu ínicio, com um vocal simplesmente de matar de Andi, a música ecoa no fundo da sua mente, o refrão chega ser até pertubador. O solo também eu nem comento. Veja você mesmo o quanto essa música é mágica.

    Um álbum tão bom assim acabou dando espaço para surgir o ao vivo com Andi,"High Live".Opnião particular, The Time Of The Oath é meu álbum preferido do Helloween, quando a banda mais provou que não sentia dores ou saudade da fase Michael Kiske. Uma das minhas bandas preferidas. E, se eu fosse você, se visse esse álbum dando sopa por aí, eu não hesitaria em comprar. Vale cada centavo que possa custar.

    "Rain, blood, milk, famine, sword, plague.
    In the heavens shall be seen a running fire with long sparks.
    Death comes out of snowfall, whiter than white.
    -Nostradamus-
    anno domini 2000
    The Time Of The Oath
    "

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    posted by billy shears at 5:23 PM | 0 comments

    segunda-feira, março 14, 2005
    Judas Priest-Painkiller


    Bem, falar sobre o quanto Judas Priest é uma grande banda, que seus músicos são ótimos, da sua importância e influência na cena Heavy Metal, e sempre se manteve atual e forte com seu som, ainda que tentem rotular como clichê, é chover no molhado. Porém, tudo de positivo que você ache na banda deve ser potencializado e tudo que você acha ruim deva esquecer um pouco esses defeitos, quando se trata de falar de Painkiller.

    O álbum foi lançado numa fase em que o Judas andava meio desacreditado pelos fãs, devido ao teor comercial e/ou experimental de seus antecessores, como Turbo. Painkiller data de 1990 e possui uma sonoridade tão intensa, trabalhada e densa quanto em álbuns clássicos anteriores como Sad Wings Of Destiny e British Steel (isso para não citar mais uns quatro, para cima...).

    Desempenhando o ótimo vocalista Rob Halford (diga-se de passagem, um dos melhores da história do Metal), com seus agudos e voz dominadora e instigante, a dupla de guitarras Glenn Tipton e K.K. Downing, que presenteia o ouvinte com riffs e solos cheios de peso, melodia, beleza, energia, velocidade e momentos cadenciados-certas vezes até na mesma música. Para completar, o baixo preciso de Ian Hill fazendo uma grande cozinha com a fera Scott Travis no comando da bateria.

    Dar algum destaque para alguma música é difícil, pois todas possuem um nível tão grandioso de excelência que chega a espantar. Desde a faixa-título, que abre com um avassalador solo de bateria, segue com guitarras empolgantes e Rob lançando seus agudos de forma inacreditável, um berreiro maravilhoso. O solo não precisa comentar também, é de se deixar boquiaberto na primeira ouvidela.

    O álbum segue com o heavy classudo e flamejante de "Hell Patrol", segue com os petardos "All Guns Blazing" e "Leather Rebel" e cai em outra das melhores faixas, "Metal Meltdown", com um refrão repetido na medida certa para se tornar endiabrado e empolgante.

    "Night Crawler" não deixa a peteca da anterior cair, é outro Heavy Metal bom pra caramba. O padrão mantém em "Between The Hammer And The Anvil" e então "A Touch Of Evil" se mostra uma grande surpresa, destaque principalmente para as guitarras e o refrão. Quebra o clima rápido do álbum, mas nem de longe é ruim, muito pelo contrário.

    "Battle Hymn" é um instrumental que abre espaço para "One Shot At Glory", que destila Heavy Metal tocado com bom gosto de novo, mais uma vez, com suas guitarras cristalinas e metálicas, tinindo de poder.

    Painkiller é uma verdadeira aula de Heavy metal. Rob Halford é a figura de mais desaque da banda-de maneira alguma desmerecendo os outros integrantes-, mas a voz do indivíduo é mágica. Indo de tons agudos a tons graves, a voz dele com certeza pode ser considerada uma das melhores que o Heavy já teve a responsa de originar em seus 30 anos, ao lado de pessoal feito Bruce Dickinson (Iron Maiden), Geoff Tate (Qüeensryche), Ronnie James Dio (Rainbow, Black Sabbath, Dio), entre outros mil que merecem ser citados.

    Enfim, Painkiller é um dos melhores álbuns do Heavy Metal, para lá de inspirado, com músicas bem compostas, de refrões bem estruturados, riffs, fraseados e solos de matar, cozinha porradeira, entre outros detalhes que poderiam ser usados para convencer. Heavy Metal feito por quem gosta para quem gosta. Judas Priest.

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    posted by billy shears at 10:40 PM | 0 comments

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